tag:blogger.com,1999:blog-315464232024-02-07T18:00:33.792-03:00ASTROS NO MUNDO"Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" Filipenses 2:15.astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-41033938155427461952009-04-21T08:47:00.001-03:002009-04-21T08:49:16.416-03:00SALVAÇÃO ou GALARDÃO? AS QUATRO COROAS!<em>NIVALDO RODRIGUES</em><br /> <br /> <br />Alguns, intencionalmente ou não, torcem alguns versículos da Palavra de Deus para satisfazerem seus anseios de disseminarem suas falsas doutrinas. <br /> <br />Portanto, à luz da Palavra de Deus, definiremos o que vem a ser SALVAÇÃO e COROA.<br /> <br />Salvação:<br /> <br />LIVRAMENTO DA CONDENAÇÃO ETERNA DO FOGO DO INFERNO ou ABASTANÇA DE BENS MATERIAIS?<br /> <br />O que vemos, hoje, são algumas igrejas, que se dizem fiéis à sã doutrina da Palavra de Deus, defenderem que a VIDA EM ABUNDÂNCIA, descrita em João 10:10, é a abastança de bens materiais e a COROA, descrita em Apocalipse 2:10 e Apocalipse 3:11, a salvação.<br /> <br />Com relação à VIDA EM ABUNDÂNCIA, se fosse bens materiais:<br /> <br />1º - O Senhor Jesus Cristo, como EXEMPLO, teria escolhido nascer em um palácio, e não em uma família pobre; muito menos em um estábulo. Será que o Filho de Deus não teria poder para isso?<br /> <br />2º - O Senhor Jesus Cristo não teria pedido aos discípulos (os doze), que chamou para serem apóstolos, para se desfazerem dos seus bens materiais, pois, ficando com os bens, seriam um exemplo de superação no que diz respeito à “abundância material”; os faria prosperar, materialmente, como testemunho.<br /> <br /> <br />Examinemos os textos:<br /> <br />João 10:<br /> <br />»JOÃO [10]<br />1 Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador.<br />2 Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas.<br />3 A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora.<br />4 Depois de conduzir para fora todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz;<br />5 mas de modo algum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.<br />6 Jesus propôs-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.<br />7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.<br />8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.<br />9 Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens.<br />10 O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.<br />11 Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.<br />12 Mas o que é mercenário, e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.<br />13 Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas.<br />14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem,<br />15 assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.<br />16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor.<br />17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.<br />18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.<br />19 Por causa dessas palavras, houve outra dissensão entre os judeus.<br />20 E muitos deles diziam: Tem demônio, e perdeu o juízo; por que o escutais?<br />21 Diziam outros: Essas palavras não são de quem está endemoninhado; pode porventura um demônio abrir os olhos aos cegos?<br />22 Celebrava-se então em Jerusalém a festa da dedicação. E era inverno.<br />23 Andava Jesus passeando no templo, no pórtico de Salomão.<br />24 Rodearam-no, pois, os judeus e lhe perguntavam: Até quando nos deixarás perplexos? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.<br />25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim.<br />26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas.<br />27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem;<br />28 eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão.<br />29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.<br />30 Eu e o Pai somos um.<br /> <br />O próprio versículo 28, do mesmo capítulo, indica que é a VIDA ETERNA e não abundância de bens materiais.<br /> <br /> Se considerarem que a VIDA ETERNA é a abundância de bens materiais, a vida que o Senhor Jesus Cristo dá não seria “ETERNA”, pois quando sairmos deste mundo não levaremos nada dele. Assim, todos perderiam a “VIDA ETERNA” com a morte.<br /> <br />3 Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,<br />4 é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas,<br />5 disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro;<br />6 e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento.<br />7 Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar;<br />8 tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes.<br />9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.<br />10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.<br />11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.<br /> <br /> O Senhor Jesus Cristo afirmou:<br /> <br />Lucas 12:15<br />E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.<br /> <br /> Portanto, a VIDA EM ABUNDÂNCIA descrita pelo Senhor Jesus Cristo em João 10:10 É A VIDA ETERNA.<br /> <br /> ETERNO significa PARA SEMPRE.<br /> <br /> É por isso que quando Deus, na sua Palavra, refere-se ao tormento eterno que sofrerão o DIABO, a BESTA e o FALSO PROFETA, reforça: “pelos séculos dos séculos”.<br /> <br />Apocalipse 20:10<br />e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos.<br /> <br />A palavra ETERNA / ETERNO significa PARA SEMPRE. Com certeza, é um FOGO QUE NUNCA MAIS SE APAGARÁ (ISAÍAS 66:24). Se fosse para "aniquilar" completamente o ímpio NÃO HAVERIA A RESSURREIÇÃO DO JUÍZO (é lógico!). Haverá, sim, a RESSURREIÇÃO DO JUÍZO. E todo o que passar por essa ressurreição FICARÁ A ETERNIDADE (com a carne sem transformação - a mesma que morreu) SOFRENDO NO FOGO ETERNO (PARA SEMPRE) E NUNCA MAIS SAIRÁ DE LÁ. QUEM QUISER PAGAR PARA VER, VERÁ E SENTIRÁ NO PRÓPRIO CORPO O QUE É UM FOGO ETERNO. É TRISTE, MAS É VERDADE. SE FOSSE DA VONTADE DE DEUS QUE O HOMEM FOSSE PARA LÁ, É LÓGICO QUE NÃO TERIA ENVIADO O SEU FILHO JESUS CRISTO PARA MORRER EM UMA CRUZ, PAGANDO OS NOSSOS PECADOS COM O SEU SANGUE, PARA SALVAR-NOS DESSE LUGAR HORRÍVEL. O INFERNO ETERNO (PARA SEMPRE) FOI FEITO PARA O DIABO E SEUS ANJOS, MAS, INFELIZMENTE, MUITOS, AO INVÉS DE SE ARREPENDEREM, VERDADEIRAMENTE, DOS SEUS PECADOS E SE CONVERTEREM AO SENHOR JESUS CRISTO, PREFEREM (COMO DONOS DOS SEUS NARIZES) CONTINUAREM COMO SERVOS DE SATANÁS.<br /> <br />QUEM ESCOLHE AONDE QUER MORAR ETERNAMENTE É A PRÓPRIA PESSOA (OU NO CÉU OU NO INFERNO). TUDO DEPENDE DE UMA DECISÃO.<br /> <br />LEIAM OS VERSÍCULOS ABAIXO:<br /> <br />Mateus 25:41<br />Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos;<br /> <br />ETERNO SIGNIFICA PARA SEMPRE. SE FOSSE PARA CONSUMIR, É LÓGICO QUE NÃO SERIA ETERNO.<br /> <br />Isaías 66:24<br /> <br />E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.<br /> <br />Deus não precisa de ninguém! Ele dá oportunidade para o homem converter-se enquanto está vivo.<br /> <br />João 5:29<br />os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.<br /> <br />Se fosse para consumir não necessitaria ressuscitar.<br /> <br />Apocalipse 20:5 e 6<br /> <br />Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição.<br />Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.<br /> <br />Há "primeira" (da vida), portanto haverá "segunda" (do juízo).<br /> <br />Analisando Judas 1:7:<br /> <br />Alguns falsos profetas torcem Judas 1:7 para defenderem suas falsas doutrinas.<br /> <br />Judas 1:7 <br />6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia,<br />7 assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.<br /> <br />Leiam o versículo anterior (6). Não isolando o versículo 7 e entendendo-o de acordo com o contexto:<br /> <br />O versículo 6 indica "PRISÕES ETERNAS" (PARA SEMPRE). Eles, apenas, sairão da prisão eterna para o JUÍZO para irem para um lugar muito pior: O LAGO DE FOGO E ENXOFRE.<br /> <br />O versículo 7 informa que Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas sofreram a PENA DO FOGO ETERNO. Este fogo não significa o FOGO QUE DEVOROU A CIDADE, mas as mesmas PRISÕES ETERNAS que encontramos no versículo 6, aonde alguns dos anjos já estão lá, mesmo antes da condenação de SODOMA e GOMORRA... Então pena (castigo) é a mesma condenação dos anjos: FOGO ETERNO. Além do FOGO que devorou as cidades, continuaram SENTINDO O ARDOR DO FOGO nas mesmas PRISÕES DOS ANJOS. <br /> <br />É um lugar horrendo! Infelizmente, a maioria das pessoas está indo para lá; porque quer. Deus providenciou a salvação GRATUITAMENTE, mas os homens ao invés de darem crédito a Deus embrenham-se em DOUTRINAS DIABÓLICAS QUE SÓ OS LEVA PARA O INFERNO DE FOGO QUE SERÁ LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE.<br /> <br />Obs.: se fosse temporário, Deus não necessitaria lançar o INFERNO no LAGO DE FOGO E ENXOFRE.<br /> <br />Apocalipse 20:<br />14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.<br /> <br /> A VIDA EM ABUNDÂNCIA É A VIADA ETERNA NO CÉU e MORTE ETERNA É O SOFRIMENTO ETERNO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE, QUE É A SEGUNDA MORTE.<br /> <br /> <br /> QUANTO À VIDA EM ABUNDÂNCIA (VIDA ETERNA), DEUS GARANTE QUE NENHUM VERDADEIRAMENTE SALVO A PERDERÁ.<br /> <br />Leiam os textos abaixo:<br /> <br />»ROMANOS [8]<br />1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.<br />2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.<br /> <br />João 10:<br />27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem;<br />28 eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão.<br />29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.<br />30 Eu e o Pai somos um.<br /> <br />João 5:<br />24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.<br /> <br />Apocalipse 1:<br />4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;<br />5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados,<br /> <br />II Timóteo 2:<br />13 se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo.<br /> <br />Efésios 2:<br />8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;<br />9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.<br /> <br />Etc....etc...etc...<br /> <br /> Portanto, a salvação da alma não depende da fidelidade nem da perseverança, nem, tampouco, das obras do pecador, mas na fé que depositamos unicamente no sangue derramado pelo Senhor Jesus Cristo, na cruz (I João 1:7) e na sua ressurreição, em carne e ossos (Lucas 24:39).<br /> <br />A perseverança descrita em Mateus 24:13 refere-se ao período da GRANDE TRIBULAÇÃO que ocorrerá após o arrebatamento dos salvos. Neste capítulo, o Senhor Jesus Cristo responde a três questionamentos dos discípulos: “Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.” (Mateus 24:3)<br /> <br />Com relação às COROAS:<br /> <br /> Assim como os falsos profetas torcem João 10:10, fazem o mesmo com Apocalipse 2:10 e 3:11. Indicam COROA como sendo “salvação”.<br /> <br /> É lógico que quando Deus quer falar sobre salvação, usa o termo “SALVAÇÃO” e quando quer referir-se à coroa, usa o termo “COROA”.<br /> <br /> São dois termos confundidos, propositalmente ou não, pelos falsos profetas com a finalidade de defenderem suas doutrinas falsas.<br /> <br /> COROA significa: PRÊMIO, GALARDÃO; e não salvação.<br /> <br />AS QUATRO COROAS:<br /> <br /> <br />Há, pelo menos, QUATRO COROAS que Deus dará a alguns dos seus servos; muitos não as receberão, apesar de NÃO PERDEREM A SALVAÇÃO.<br /> <br />1 – COROA INCORRUPTÍVEL:<br />AOS QUE ANUNCIAM O EVANGELHO (I CORÍNTIOS 15:1 a 4) DE VONTADE PRÓPRIA, GRATUITAMENTE.<br /> <br />I CORÍNTIOS 9:<br />16 Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!<br />17 Se, pois, o faço de vontade própria, tenho recompensa; mas, se não é de vontade própria, estou apenas incumbido de uma mordomia.<br />18 Logo, qual é a minha recompensa? É que, pregando o evangelho, eu o faça gratuitamente, para não usar em absoluto do meu direito no evangelho.<br />19 Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível:<br />20 Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei;<br />21 para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.<br />22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.<br />23 Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante.<br />24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.<br />25 E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.<br />26 Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar.<br />27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado.<br /> <br /> <br />2 – COROA DE GLÓRIA:<br /> <br />AOS QUE GANHAM ALMAS PARA O SENHOR JESUS CRISTO e APASCENTAM O REBANHO DE DEUS ESPONTANEAMENTE...<br /> <br />I Tessalonicenses 2:<br />14 Pois vós, irmãos, vos haveis feito imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia; porque também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que elas padeceram dos judeus;<br />15 os quais mataram ao Senhor Jesus, bem como aos profetas, e a nós nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens,<br />16 e nos impedem de falar aos gentios para que sejam salvos; de modo que enchem sempre a medida de seus pecados; mas a ira caiu sobre eles afinal.<br />17 Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por algum tempo, de vista, mas não de coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto;<br />18 pelo que quisemos ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas, e Satanás nos impediu.<br />19 Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória, diante de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Porventura não o sois vós?<br />20 Na verdade vós sois a nossa glória e o nosso gozo.<br /> <br />Filipenses 4:1<br />Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados.<br /> <br />I PEDRO 5:<br />1 Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:<br />2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade;<br />3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.<br />4 E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória.<br /> <br /> <br />3 – COROA DA VIDA:<br /> <br />AOS QUE SUPORTAM AS PROVAÇÕES.<br /> <br />Tiago 1:<br />2 Meus irmãos, tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações,<br />3 sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança;<br />4 e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma.<br />5 Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.<br />6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento.<br />7 Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa,<br />8 homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.<br />9 Mas o irmão de condição humilde glorie-se na sua exaltação,<br />10 e o rico no seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.<br />11 Pois o sol se levanta em seu ardor e faz secar a erva; a sua flor cai e a beleza do seu aspecto perece; assim murchará também o rico em seus caminhos.<br />12 Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.<br /> <br /> <br />Apocalipse 2:<br />9 Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.<br />10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.<br /> <br />Apocalipse 3:<br />11 Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.<br /> <br /> <br />4 – COROA DA JUSTIÇA:<br /> <br />AOS QUE AMAREM A VINDA DO SENHOR JESUS CRISTO.<br /> <br />II Timóteo 4:<br />7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.<br />8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.<br /> <br /> <br />QUEM NÃO RECEBER GALARDÃO, NÃO VAI PERDER A SALVAÇÃO:<br /> <br />I Coríntios 3:<br />6 Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.<br />7 De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.<br />8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.<br />9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.<br />10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.<br />11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.<br />12 E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,<br />13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.<br />14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão.<br />15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo.<br /> <br />HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE O SALVO DE VERDADE E O “JUDAS ISCARIOTES” (FALSO CRENTE): O VERDADEIRO SALVO TEM PRAZER NAS COISAS DE DEUS, O FALSO CRENTE TEM PRAZER NAS OBRAS DO DIABO.<br /> <br />O FALSO CRENTE NUNCA TEVE A SALVAÇÃO PORQUE NUNCA FOI UM CRENTE DE VERDADE. POR ISTO, NÃO PODERÁ PERDER O QUE NUNCA TEVE.<br /> <br />O VERDADEIRO CRENTE (SALVO) NUNCA PERDERÁ A SALVAÇÃO, AINDA QUE PERCA O GALARDÃO.<br /> <br />NIVALDO RODRIGUES<br />nivaldosalvo@yahoo.com.br<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-76856476422712297792009-01-02T20:07:00.001-03:002009-01-02T20:09:21.738-03:00MATEUS 10:8"<em>Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, <br />expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai</em>."<br /><br />No texto de Mateus 10:8, o Senhor Jesus Cristo dá poderes aos <br />apóstolos para:<br /><br />1 - Curar os enfermos;<br /><br />2 - Ressuscitar os mortos;<br /><br />3 - Limpar os leprosos;<br /><br />4 - Expulsar demônios;<br /><br />5 - Fazer tudo isso de graça.<br /><br />DETALHANDO:<br /><br />1 – CURAS:<br /><br />a) Nem todos foram curados:<br /><br />I - Paulo não curou o seu filho na fé Timóteo:<br /><br />I Timóteo 5:23<br />"Não bebas mais água só, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu <br />estômago e das tuas freqüentes enfermidades. "<br /><br />II - Paulo deixou Trófimo doente, em Mileto:<br /><br />II Timóteo 4:20<br /><br />"Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."<br /><br />b) O Senhor Jesus Cristo curou um inimigo (não tinha fé n'Ele):<br /><br />Lucas 22:50 e 51<br /><br />"Então um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a <br />orelha direita.<br />Mas Jesus disse: Deixei-os; basta. E tocando-lhe a orelha, o curou."<br /><br />c) O Senhor Jesus Cristo curou dez leprosos, mas só um teve fé...<br /><br />Lucas 17:<br /><br />12 Ao entrar em certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, os <br />quais pararam de longe,<br />13 e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!<br />14 Ele, logo que os viu, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos <br />sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos.<br />15 Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em <br />alta voz;<br />16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe <br />graças; e este era samaritano.<br />17 Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dez? E os nove, onde <br />estão?<br />18 Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este <br />estrangeiro?<br />19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.<br /><br />d) Quando o Senhor Jesus Cristo curava, dizia: "A TUA FÉ TE SALVOU", <br />indicando que a fé seria para a salvação e não para a cura. É o que <br />Paulo diz em Efésios 2:8: "Porque pela graça sois salvos, por meio da <br />fé...":<br /><br />Mateus 9:22<br /><br />"Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé <br />te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã."<br /><br />Marcos 5:34<br /><br />"Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica <br />livre desse teu mal."<br /><br />Marcos 10:52<br /><br />"Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou <br />a vista, e foi seguindo pelo caminho.<br /><br />Lucas 7:50<br /><br />"Jesus, porém, disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz."<br /><br />Lucas 8:48<br /><br />"Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz."<br /><br />Lucas 17:19<br /><br />"E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.<br /><br />Lucas 18:42<br /><br />"Disse-lhe Jesus: Vê; a tua fé te salvou."<br /><br />Alguns milagres são imitados por ESPÍRITOS DE DEMÔNIOS:<br /><br />Êxodo 7:<br /><br />10 Então Moisés e Arão foram ter com Faraó, e fizeram assim como o <br />Senhor ordenara. Arão lançou a sua vara diante de Faraó e diante dos <br />seus servos, e ela se tornou em serpente.<br />11 Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos <br />do Egito, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos.<br />12 Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram em <br />serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.<br /><br />20 Fizeram Moisés e Arão como lhes ordenara o Senhor; Arão, <br />levantando a vara, feriu as águas que estavam no rio, diante dos <br />olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas <br />do rio se tornaram em sangue.<br />21 De modo que os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou <br />mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue <br />por toda a terra do Egito.<br />22 Mas o mesmo fizeram também os magos do Egito com os seus <br />encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não <br />os ouviu, como o Senhor tinha dito.<br /><br />I Tessalonicenses 2:9<br /><br />"a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o <br />poder e sinais e prodígios de mentira,"<br /><br />Apocalipse 16:14<br /><br />"Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao <br />encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha <br />do grande dia do Deus Todo-Poderoso. "<br /><br />O Senhor Jesus Cristo advertiu que os FALSOS PROFETAS dirão que <br />FIZERAM MUITOS MILAGRES em NOME D'ELE:<br /><br />Mateus 7:21 a 23<br /><br />21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, <br />mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.<br />22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós <br />em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não <br />fizemos muitos milagres?<br />23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de <br />mim, vós que praticais a iniquidade.<br /><br />2 – RESSURREIÇÃO:<br /><br />Versículos utilizados pelos FALSOS PROFETAS PARA ENGANAREM OS QUE NÃO <br />EXAMINAM AS ESCRITURAS:<br /><br />Hebreus 13:8<br />"Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. "<br /><br />João 14:12<br />"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também <br />fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu <br />vou para o Pai;"<br /><br />Mateus 10:8<br /><br />"Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, <br />expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai."<br /><br />RESSUSCITAR OS MORTOS foi o segundo milagre mais importante feito <br />pelo Senhor Jesus Cristo e os apóstolos (obedecendo a ordem no em <br />Mateus 10:8).<br /><br />Por que os FALSOS PROFETAS não ressuscitam os mortos? Apenas <br />dizem: "Eu ouvir dizer que há dezenas de anos um homem foi <br />ressuscitado. " Bem! Está parecendo mais os "contos dos vigários". Não <br />acham?!<br /><br />Com certeza, os RESSUSCITADOS eram EM GRANDE NÚMERO, tanto quanto as <br />curas, etc.<br /><br />Mateus 11:5<br /><br />"os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os <br />surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o <br />evangelho."<br /><br />Mateus 27:52<br /><br />"os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham <br />dormido foram ressuscitados; "<br /><br />João 11:37 a 44<br /><br />Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, <br />fazer também que este não morresse?<br />Jesus, pois, comovendo-se outra vez, profundamente, foi ao sepulcro; <br />era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela.<br />Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: <br />Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias.<br />Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de <br />Deus?<br />Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: <br />Pai, graças te dou, porque me ouviste.<br />Eu sabia que sempre me ouves; mas por causa da multidão que está em <br />redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste.<br />E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!<br />Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o <br />seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o <br />ir.<br /><br />Atos 9:40<br /><br />"Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pôs-se de joelhos e orou; e <br />voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. Ela abriu os <br />olhos e, vendo a Pedro, sentou-se."<br /><br />Atos 20:9 a 12<br /><br />"E certo jovem, por nome Êutico, que estava sentado na janela, tomado <br />de um sono profundo enquanto Paulo prolongava ainda mais o seu <br />sermão, vencido pelo sono caiu do terceiro andar abaixo, e foi <br />levantado morto.<br />Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não <br />vos perturbeis, pois a sua alma está nele.<br />Então subiu, e tendo partido o pão e comido, ainda lhes falou <br />largamente até o romper do dia; e assim partiu.<br />E levaram vivo o jovem e ficaram muito consolados."<br /><br />Atos 3:15<br /><br />"e matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os <br />mortos, do que nós somos testemunhas. "<br /><br />II Reis 8:5<br /><br />"E sucedeu que, contando ele ao rei como Eliseu ressuscitara aquele <br />que estava morto, eis que a mulher cujo filho ressuscitara veio <br />clamar ao rei pela sua casa e pelas suas terras. Então disse Geazi: Ó <br />rei meu senhor, esta é a mulher, e este o seu filho a quem Eliseu <br />ressuscitou. "<br /><br />------ POR QUE OS FALSOS PROFETAS NÃO RESSUSCITAM OS MORTOS???!!!<br /><br />Alguns milagres puderam ser imitados pelos "ENCANTADORES" <br />e "MÁGICOS", mas o de RESSUSCITAR MORTOS, NUNCA!!!<br /><br />Vejam alguns exemplos de prodígios feitos por satanás, imitando os de <br />Deus:<br /><br />Êxodo 7:<br /><br />10 Então Moisés e Arão foram ter com Faraó, e fizeram assim como o <br />Senhor ordenara. Arão lançou a sua vara diante de Faraó e diante dos <br />seus servos, e ela se tornou em serpente.<br />11 Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos <br />do Egito, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos.<br />12 Pois cada um deles lançou a sua vara, e elas se tornaram em <br />serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles.<br /><br />20 Fizeram Moisés e Arão como lhes ordenara o Senhor; Arão, <br />levantando a vara, feriu as águas que estavam no rio, diante dos <br />olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas <br />do rio se tornaram em sangue.<br />21 De modo que os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou <br />mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue <br />por toda a terra do Egito.<br />22 Mas o mesmo fizeram também os magos do Egito com os seus <br />encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não <br />os ouviu, como o Senhor tinha dito.<br /><br />I Tessalonicenses 2:9<br /><br />"a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o <br />poder e sinais e prodígios de mentira,"<br /><br />Apocalipse 16:14<br /><br />"Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao <br />encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha <br />do grande dia do Deus Todo-Poderoso. "<br /><br />O Senhor Jesus Cristo advertiu que os FALSOS PROFETAS dirão que <br />FIZERAM MUITOS MILAGRES em NOME D'ELE, mas não ousarão afirmar que <br />RESSUSCITARAM MORTOS:<br /><br />Mateus 7:21 a 23<br /><br />21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, <br />mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.<br />22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós <br />em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não <br />fizemos muitos milagres?<br />23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de <br />mim, vós que praticais a iniquidade.<br /><br />O interessante, no texto acima é que os FALSOS PROFETAS NÃO <br />DIRÂO: "EM TEU NOME RESSUSCITAMOS MORTOS". Isto PORQUE OS FALSOS <br />PROFETAS NÃO RESSUSCITAM MORTOS.<br /><br />"Curam" uma dor de cabeça aqui, outra ali; "caroços" desaparecem. .. <br />mas, quando se trata de ressuscitar mortos!!! Não conseguem! E o <br />poder de ressuscitar mortos está no mesmo versículos que utilizam <br />para dizerem que fazem milagres por Deus (Mateus 10:8);<br /><br />3 - LIMPEZA DE LEPROSOS:<br /><br />De acordo Mateus 10:8, na ordem dos poderes dados pelo Senhor Jesus <br />Cristo aos apóstolos, a limpeza de leprosos ocupa o terceiro lugar.<br /><br />Note que o Senhor Jesus Cristo não disse "limpem alguns lemprosos", <br />mas: "LIMPAI OS LEPROSOS".<br /><br />Seria bom levarmos os FALSOS PROFETAS para algum leprosário e <br />oferecer-lhes a grande oportunidade de acabarem com esses lugares <br />sombrios, LIMPANDO OS LEPROSOS. O que acham?!<br /><br />4 – EXPULSÃO DE DEMÔNIOS:<br /><br />Pela ordem, conforme Mateus 10:8, a expulsão de demônios ocupa o <br />último lugar. E mesmo assim, tendo os setenta discípulos ficado <br />maravilhados porque os demônios eram-lhes submissos, o Senhor Jesus <br />Cristo advertiu-os: <br /><br />Lucas 10:17 a 20<br />"Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu <br />nome, até os demônios se nos submetem.<br />Respondeu-lhes ele: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.<br />Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre <br />todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.<br />Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; <br />alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus."<br /><br />O Senhor Jesus Cristo advertiu que os FALSOS PROFETAS dirão que <br />EXPULSARAM DEMÔNIOS em NOME D'ELE:<br /><br />Mateus 7:21 a 23<br /><br />21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, <br />mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.<br />22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós <br />em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não <br />fizemos muitos milagres?<br />23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de <br />mim, vós que praticais a iniquidade.<br /><br />Na Bíblia, nunca houve "palmas" por curas realizadas ou qualquer <br />outro milagre.<br /><br />5 – TUDO ERA FEITO DE GRAÇA<br /><br />Não devemos ir "ALÉM DO QUE ESTÁ ESCRITO".<br /><br />I CORÍNTIOS 4:6<br /><br />"Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a <br />Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do <br />que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de <br />um contra outro."<br /><br />NIVALDO RODRIGUES<br />nivaldosalvo@ yahoo.com. br<br /><strong></strong><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-64222211756987545412009-01-02T13:48:00.003-03:002009-01-02T14:16:49.094-03:00Perigo! Urgente! Satanás distrai com Igrejas Pentecostais!NIVALDO RODRIGUES<br />(nivaldosalvo@yahoo.com.br)<br /><br /> <br /><br />Infelizmente, as pessoas não estão atentando mais para as coisas espirituais, mas para as materiais. <br /><br />Ontem, estava lendo a passagem de Filipenses 3:17-21("<em>Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós; porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas. Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas</em>.") Chamou-me atenção como a Bíblia é tão atual, mesmo tendo sido escrita há tanto tempo.<br /><br />As profecias bíblicas são suficientes para alertar e direcionar as nossas vidas. Alguns procuram "profetas" atuais que, já alertados pelo nosso Mestre, são verdadeiros "adivinhos" de plantão.<br /><br />É incrível como alguns de nossos irmãos, mesmo os extremamente sinceros, caem nessas baboseiras a ponto de, até, esquecerem-se que a Palavra de Deus é suficiente. II Timóteo 3:16 <br /><br />O escritor aos Hebreus (creio tenha sido Paulo) assim escreve:<br /><br />»HEBREUS [1]<br /><br />1 <em>Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas</em>,<br /><br />2 <em>nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo;</em> <br /><br />Quando o apóstolo Paulo escreve aos Coríntios, no cap. 13, vers. 8 a 12 : <br /><br /> <br />8 <em>O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; <br />havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá</em>;<br /><br />9 <em>porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;</em><br /><br />10 <em>mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será <br />aniquilado.</em><br /><br />11 <em>Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a <br />ser homem, acabei com as coisas de menino</em>.<br /><br />12 <em>Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos <br />face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, <br />como também sou plenamente conhecido.</em> <br /><br />É claro que Cristo é o PERFEITO e não "o que é perfeito". No versículo 10 está falando em algo que é perfeito... O contexto (vers. 8 e 9) não está se referindo ao Senhor Jesus Cristo, mas a dons. <br /><br /> Então, será algo que quando fosse completado (porque estava em parte) NÃO NECESSITARIAM MAIS. Então, o que é?<br /><br />Eles estavam vivendo a época do NOVO PACTO (NOVO TESTAMENTO) e não tinham ainda o NOVO TESTAMENTO ESCRITO. Por isto, necessitavam de <br /><br />alguns dons que foram temporários. Era a Bíblia falada.<br /><br />É tão interessante pensarmos sobre esse fato que no livro do APOCALIPSE Deus nos adverte que não devemos acrescentar profecia às que já existem.<br /><br />Apocalipse 22:<br /><br />18 <em>Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro;</em><br /><br />19 <em>e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.</em> <br /><br />O apóstolo Paulo levava este assunto muito a sério:<br /><br />I Coríntios 4:6<br /><br /><em>Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a <br />Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do <br />que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de <br />um contra outro.</em><br /><br />Não devemos dar ouvidos aos "profetas", que aparecem hoje, e suas "profecias".<br /><br />O Senhor Jesus Cristo alertou (isto foi uma profecia):<br /><br />Mateus 7:<br /><br />15 <em>Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.</em><br />16 <em>Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?</em><br />17 <em>Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus.</em><br />18 <em>Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.</em><br />19 <em>Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.</em><br />20 <em>Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.</em><br />21 <em>Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.</em><br />22<em> Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?</em><br />23 <em>Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. </em><br /> <br />E:<br /><br />Mateus 24:<br /><br />24 <em>porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.</em><br /> <br />Vede que esses "sinais" e "prodígios" estão acontecendo, mas NÃO SÃO OPERADOS PELO SENHOR JESUS CRISTO.<br /><br />Lembro-te que o apóstolo Paulo, mesmo sendo operador de milagres, NÃO CUROU TIMÓTEO, seu filho na fé (que era doente do estômago e tinha freqüentes enfermidades) , e DEIXOU a TRÓFIMO DOENTE.<br /><br />I Timóteo 5:23<br /><br /><em>Não bebas mais água só, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.</em> (É lógico que o vinho aqui servia como remédio.)<br /><br />II Timóteo 4:20<br /><br /><em>Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto</em>. <br /><br />Por que Paulo NÃO CUROU TIMÓTEO NEM TRÓFIMO? Se o que algumas "igrejas" que existem em nossos dias dizem que a doença é coisa dos demônios e deve ser extirpada; como Paulo deixaria servos de Deus DOENTES, tendo ele poder para curá-los? Observe que quando Paulo escreve a Timóteo o elogia, chamando-o de "meu verdadeiro filho na fé" (I Tim. 1:2) e orienta-o a ADVERTIR A ALGUNS (I Timóteo 1:3 e 4). Paulo, com certeza, confiava em Timóteo. Não o curou porque não achou necessário; para que não parecesse que a cura do corpo fosse tão importante assim quanto a salvação da alma. Os valores estão sendo invertidos no meio dos que professam expressar a vontade de Deus! Concluo que esses programas de TV e igrejas que pregam “CURAS”, “MARAVILHAS” e “PODERES”, são embustes de satanás para afastarem as pessoas do ALVO: O VERDADEIRO EVANGELHO DO SENHOR JESUS CRISTO.<br /><br />Então, o EVANGELHO DO SENHOR JESUS CRISTI não são CURAS, MARAVILHAS e PODERES??? Vejamos o que a Palavra de Deus diz o que é o EVANGELHO:<br /><br />»I CORINTIOS [15]<br /><br />1 <em>Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais</em>,<br /><br />2 <em>pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão</em>.<br /><br />3 <em>Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras;</em><br /><br />4 <em>que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras;</em><br /><br />Pergunto: O evangelho que Paulo recebeu e entregou (pregou) foi CURAS, MARAVILHAS e PODERES??? Não! O texto é bem claro e afirma que o EVANGELHO QUE PAULO RECEBEU E QUE PREGAVA ERA, TÃO-SOMENTE: MORTE, SEPULTAMENTO E RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO. É por isto que, quando nos referimos aos Livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, os chamamos de EVANGELHO. Os quatro narram o nascimento, vida, MORTE, SEPULTAMENTO e RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO.<br /><br />Observe que as curas e maravilhas que o Senhor Jesus Cristo, os apóstolos e alguns discípulos faziam não eram tão importantes assim. <br /><br />Por exemplo, os discípulos estavam alegres porque conseguiam expulsar demônios. Observe a resposta do Senhor Jesus Cristo:<br /><br /> <br />Lucas 10:20<br /><br /><em>Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.</em> <br /><br />O interessante é que muitas pessoas nunca receberam demônios, mas quando entram em templos de falsos profetas os demônios se manifestam e eles caem.<br /><br />O Senhor Jesus Cristo, nem os apóstolos, nunca fizeram espetáculos com expulsões de demônios... Apenas, ordenavam e eles saíam. Não mandavam eles se ajoelharem, dizerem algo, etc. O que os falsos profetas fazem hoje é na verdade shows. Com certeza, Deus não aceita esse tipo de coisa.<br /><br />O Senhor Jesus Cristo, além de ter dado poderes aos discípulos para curar os enfermos, limpar os leprosos, expulsai os demônios, TAMBÉM DEU PARA RESSUSCITAREM MORTOS... E essas ressurreições não eram "OUVI FALAR", mas aconteciam em tão grande número quanto as CURAS e EXPULSÕES DE DEMÔNIOS.<br /><br />Leia:<br /><br />Mateus 10:8 <br /><br /><em>Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.</em><br /> <br />Eles não pediam dinheiro, como se Jesus tivesse ordenando, mas faziam TUDO DE GRAÇA. Foi por isso que o Senhor Jesus Cristo advertiu em Mateus 7: contra esses FALSOS PROFETAS: "PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS". Mas, infelizmente, as pessoas só buscam a Deus para ficarem bons do CORPO e CONSEGUIREM ALGUM BEM MATERIAL, NÃO PELA SALVAÇÃO DA ALMA. Satanás ofereceu ao Senhor Jesus Cristo (Criador de todas as coisas) bens materiais (Mateus 4:9). O mesmo vagabundo Satanás OFERECE RIQUEZAS MATERIAIS ÀS PESSOAS e "CURAS" para desviá-los da SALVAÇÃO DA ALMA. São muitas as pessoas que se dizem "evangélicas", mas não têm a SALVAÇÃO DA ALMA; apenas, algum bem material ou cura do corpo. É uma lástima. Por isto, o próprio Senhor Jesus Cristo afirmou:<br /><br />Mateus 22:14<br /><br /><em>Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.</em><br /><br />E:<br /><br />Mateus 7:<br /><br />13 <em>Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;</em><br />14 <em>e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.</em><br />15 <em>Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.</em>16 <em>Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?</em><br /> <br />Os demônios também fazem maravilhas e prodígios...<br /><br />Apocalipse 16:14<br /><br /><em>Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.</em> <br /><br />II Tessalonicenses 2:9<br /><br /><em>a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira,</em> <br /><br />Apocalipse 13:<br /><br />11 <em>E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.</em><br />12 <em>Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada</em>.<br />13 <em>E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens</em>;<br />14 <em>e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.</em> <br /><br />Os mágicos do Egito também fizeram sinais, como os de Moisés; mas não eram de Deus.<br /><br />Êxodo 7:11<br /><br />Faraó também mandou vir os sábios e encantadores; e eles, os magos do Egito, também fizeram o mesmo com os seus encantamentos.<br /><br /> <br /><br />Creio que Deus cura (se quiser) qualquer tipo de doença. Mas, não creio que essas "curas" que ocorrem no meio de falsos profetas tenham sido feitas por Deus. Primeiro: Porque as pessoas que vão a esses lugares estão em busca de CURAS ESPIRITUAIS PARA A CARNE, EMPREGOS e coisas que são inerentes a este mundo. Na verdade é uma DISTRAÇÃO APRONTADA, ASTUCIOSAMENTE, POR SATANÁS e SEUS ANJOS, para DESVIAR AS CRIATURAS PERDIDAS para AS COISAS TERRENAS e não CELESTIAIS.<br /><br />A "teologia" que divulgam hoje, em grande escala, é a da "PROSPERIDADE MATERIAL". Satanás, e seus demônios, sabem que o coração do homem tem, por causa do pecado, grande ambição pelas coisas MATERIAIS. O ser humano atenta mais para as coisas terrenas que celestiais. É por isso que os jovens (crentes) procuram mais <br /><br />igrejas que fazem shows. Desejam alimentar o seu coração com COISAS TERRENAS. As músicas, hoje, são mais voltadas às danças (AO CORPO) que ao ESPÍRITO.<br /><br />O próprio Senhor Jesus Cristo, como exemplo, veio ao mundo EXTREMAMENTE POBRE. Poderia ter escolhido vir como MILIONÁRIO, mas sabia que teria que dar exemplo ao homem das coisas simples, a fim de afastar o homem do amor aos bens materiais. <br /><br />I Timóteo 6:10<br /><br /><em>Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.</em> <br /><br />Vejamos alguns dos discípulos que eram EXTREMAMENTE POBRES e Deus não os enriqueceu:<br /><br />II Coríntios 8:1 e 2 <br /><br />"<em>Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, a abundância do seu gozo e sua profunda pobreza abundaram em riquezas da sua generosidade</em>. "<br /><br />Observe que eram AS IGREJAS DA MACEDÔNIA. CRENTES PROFUNDAMENTE POBRES.<br /><br />Deus considera, até, que devemos ter gozo por PASSARMOS POR TRIBULAÇÕES. II Coríntios 7:4; II Coríntios 8:2. Não disse que "isso é do diabo e deve ser determinado que seja extirpado de nossa vida". Não! Ele nos convida a nos alegrarmos. E, ainda, avisa que os que quiserem viver piamente em Cristo Jesus, padecerão perseguições. E disse: "Neste mundo tereis aflições" (João 16:33). Ele nos convida a sofrer por Ele; não a ter regalias e vivermos em delícias. O verdadeiro crente está neste mundo para sofrer por Cristo a fim de ganhar o máximo possível... Se alguém se considera um grande e ovacionado pregador, está fazendo algo errado. Todos os apóstolos e discípulos que pregaram a verdade foram PERSEGUIDOS ou MORTOS. <br /><br />As "línguas estranhas" não existem em Bíblia alguma. Algumas editoras, a fim de venderem Bíblias a pessoas que procuram esse tipo de "dom", inseriram em alguns versículos, após a palavra LÍNGUA (glossa) o termo "estranha". Antes, a Sociedade Bíblica do Brasil referenciava esse termo ("estranha") em itálico, denotando não conter <br /><br />na língua original (grego). Hoje, eles não têm mais esse temor e editam como querem. Algumas Bíblia já estão tão torcidas que já parecem até uma "colcha de retalhos". O intento de muitas editoras de Bíblias é comercializarem a Palavra de Deus "a qualquer preço". As melhores versões da Bíblia são, na verdade, "de acordo com os melhores textos em grego e hebraico" (da Juerp, Agnos, etc..).<br /><br />Os movimentos que surgem, hoje, com diversos nomes diferentes, se auto-intitulam PENTECOSTAIS. Isto porque dizem terem os mesmos poderes que foram dados pelo Senhor Jesus Cristo aos discípulos no dia de PENTECOSTES. É bastante examinarmos o referido texto para observarmos que as línguas faladas no dia de pentecostes não condizem com as de hoje. Vejamos:<br /><br />»ATOS [2]<br /><br />1 <em><em>Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar</em></em>.<br /><br />2 <em>De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados</em>.<br /><br />3 <em><em>E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma</em></em>.<br /><br />4 <em>E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem</em>.<br /><br />5 <em>Habitavam então em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.</em><br /><br />6 <em>Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.</em><br /><br />7 <em>E todos pasmavam e se admiravam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses que estão falando?</em><br /><br />8 <em>Como é, pois, que os ouvimos falar cada um na própria língua em que nascemos?</em><br /><br />9 <em>Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia,</em><br /><br />10 <em><em>a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,</em></em><br /><br /><br />11 <em>cretenses e árabes-ouvímo- los em nossas línguas, falar das grandezas de Deus.</em><br /><br />12 <em>E todos pasmavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto?</em><br /><br />13 <em>E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.</em> <br /><br />Observe que as línguas ERAM ENTENDIDAS; NÃO "ESTRANHAS". Cada um OUVIA NA PRÓPRIA LÍNGUA EM QUE NASCEU.<br /><br />A palavra interpretada, conforme I Coríntios 14: significa: Explicar um fato.<br /><br />Por exemplo, aqui em Atos 2: CADA UM ENTENDIA NA SUA PRÓPRIA LÍNGUA. Eles necessitaram de TRADUTOR DE IDIOMAS??? Claro que não. <br /><br />Infelizmente, o português é uma língua muito pobre: Tem uma palavra para vários significados. A palavra interpretar, em português, significa: Traduzir idioma, explicar algo, exibir uma música ("intérprete da música popular brasileira") ...<br /><br />No caso de Atos 2: é lógico que como ELES OUVIAM NA PRÓPRIA LÍNGUA <br /><br />QUE NASCERAM, o intérprete (Pedro) explicou que o que eles estavam ouvindo foi o predito pelo profeta Joel... Pedro continuou falando sozinho e cada um continuou a OUVIR NA PRÓPRIA LÍNGUA EM QUE NASCEU. Alí estava sendo operado, verdadeiramente, um milagre de Deus. Um homem falando em língua HEBRAICA e os ouvintes ENTENDENDO CADA UM NA SUA PRÓPRIA LÍNGUA, AO MESMO TEMPO. E Paulo afirmou em I Coríntios 13:8 que as línguas (entendidas, é claro) cessariam. Se os movimentos são "PENTECOSTAIS", têm que ser de acordo com o DIA DE PENTECOSTES (ATOS 2:).<br /><br />Na igreja CATÓLICA CARISMÁTICA falam as mesma "LÍNGUAS ESTRANHAS" dos movimentos que se denominam PENTECOSTAIS. Será que são línguas de Deus??? Será que Deus usa IDÓLATRAS para receberem um DOM DO ESPÍRITO SANTO??? Claro que não!!!<br /><br />E, também, o que aconteceu em ATOS 2: foi cumprimento de profecia (“Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:” Atos 2:16). Uma profecia cumprida é concluída; não tornará a se cumprir. Exemplo: A morte do Senhor Jesus Cristo (Isaías 53:). Não se cumprirá novamente. Agora, o Senhor Jesus Cristo voltará para arrebatar todo aquele que o recebeu, VERDADEIRAMENTE, como Único Salvador e Senhor.<br /><br />É importante que estejamos alerta para não cairmos nas ciladas de SATANÁS.<br /><br />Em Cristo Jesus,<br /><br />NIVALDO RODRIGUES<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-64886032517835388892008-12-28T20:51:00.002-03:002008-12-28T20:58:26.465-03:002 Tessalonicenses 2: 6-8L. Hérbet<br /><br />“<em>E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda</em>”. (2 Ts 2:6-8 ACF).<br /><br /> Muitos teólogos e biblicistas em geral afirmam que 2 Tessalonicenses 2:6-8 é a mais difícil passagem sobre as últimas coisas ensinada na Bíblia. São inúmeras interpretações a seu respeito nas mais variadas correntes escatológicas. A diversidade de interpretação é tão ampla que o único ponto em comum entre os intérpretes parece ser a dificuldade encontrada para explicar o texto em questão. Examinaremos, brevemente, essa passagem bíblica nas principais teorias escatológicas.<br /> <br /> Os pesquisadores bíblicos têm concentrado seus esforços para definir as expressões “o que o detém” (verso 6) e “há um que agora o detém” (verso 7). A primeira expressão refere-se a um agente retentor impessoal, enquanto no verso 7 o agente é pessoal. O apóstolo Paulo instruiu aos crentes de Tessalônica que, naquele momento, algo ou alguma pessoa estava impedindo que o Iníquo (ou Anticristo) se manifestasse.<br /> <br /> A maior corrente escatológica, a pré-tribulacionista, acredita que o arrebatamento da igreja ocorrerá antes da tribulação. Esse período, portanto, será precedido por uma grande apostasia e inaugurado com o “rapto” de todos os salvos desse mundo, seguido imediatamente pelo advento do Anticristo. Trata-se de uma interpretação futurista; seus defensores olham para frente, para o futuro, pois crêem que os eventos mencionados pelo apóstolo ainda não ocorreram. A apostasia é entendida como um abandono da fé bíblica pela igreja visível. Acredita-se que a igreja atual representa à igreja de Laodicéia (Ap.3:14-22), caracterizada pelo pouco amor ao Salvador, apegada ao materialismo e ao mundo. Os defensores dessa linha escatológica estão convencidos que a igreja moderna está abrindo as suas portas para o Anticristo. <br /><br /> Para a maioria pré-tribulacionista, o “homem da iniqüidade" ainda não se manifestou devido à presença do Espírito Santo na igreja. O Espírito Santo é o agente restritivo citado no texto paulino. Boa parte desse grupo acredita que o Espírito Santo também se retirará do mundo juntamente com a igreja, fechando assim a era da plenitude dos gentios. Sem a presença e/ou ação ativa do Espírito Santo na terra, o Iníquo então se revelará ao mundo como um messias, dotado de inteligência singular e poderes extraordinários, trará ordem e paz ao caos que a humanidade enfrenta. Dentro deste grupo, como nas demais correntes escatológicas, a figura enigmática do Anticristo é tida como uma pessoa literal ou mesmo uma espécie de sistema de governo. Ainda no pré-tribulacionismo, destaca-se os dispensacionalistas, em sua maioria fundamentalistas bíblicos, que fazem distinção entre Israel e a Igreja quanto às promessas e propósitos de Deus no Novo Testamento; Quanto à parousia (segunda vinda de Cristo), afirma-se que sucederá em duas etapas: no primeiro momento, Cristo voltará somente para a igreja (um encontro nos ares) e, posteriormente, em um segundo momento, Ele voltará com a igreja, para toda a terra.<br /><br /> Muitos dos que defendem a posição pós-tribulacionista também afirmam ser o Espírito Santo a pessoa que retém a aparição do Anticristo, mas não da mesma maneira ensinada no pré-tribulacionismo. Na interpretação pós-tribulacionista, a igreja passará pela grande tribulação. Nesse caso, o Espírito Santo estará presente e ativo na igreja também durante todo esse tempo. Entende-se que Ele exercerá uma ação de restringir o iníquo até certo momento, segundo sua soberana vontade no cumprimento de seus propósitos. A partir daí, voluntariamente cessará tal atividade, permitindo o surgimento do Anticristo ao mundo. O Espírito de Cristo então fortalecerá todos os eleitos, sustentando cada um deles durante as perseguições e martírios que acontecerão nesse período.<br /><br /> Os teóricos do pós-tribulacionismo entendem que o retorno de Cristo (a parousia) só acontecerá após a apostasia e a revelação do anticristo. Ambos os eventos (apostasia e o advento do Anticristo) são condições que necessariamente antecedem a volta de Cristo; Para os pós-tribulacionistas a parousia não pode acontecer se antes não houver a apostasia e a manifestação do Anticristo, conforme interpretam o versículo 3: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição...”.<br /><br /> Vale a pena destacar ainda que muitos de nossos irmãos, conhecidos como pós-milenistas, acreditam que a apostasia e o anticristo já ocorreram, juntamente com tantos outros sinais descritos na Bíblia como sinais que apontam para a o retorno iminente de Cristo. Os teóricos desse grupo, ao contrário dos pré-tribulacionistas, voltam seus olhos para trás, para o passado, pois identificam os registros escatológicos da Bíblia com os eventos históricos que já ocorreram. Alguns teólogos dessa corrente identificam a apostasia de 2 Tessalonicenses 2:6 como sendo a dispersão dos judeus que ocorreu por volta do ano 70 d.C. por ocasião da destruição de Jerusalém, e o anticristo, como o imperador romano Nero. Para alguns teólogos, o próprio apóstolo Paulo era “aquele que o detém”, enquanto a sua mensagem, o evangelho de Cristo destinado a judeus e gentios, era de fato o elemento neutro ou impessoal da expressão “aquilo que o detém”. A missão paulina de levar o evangelho também aos gentios foi cumprida, e com isso a força restritiva que impedia a manifestação do anticristo foi cessada. <br /><br /> Já os amilenistas ensinam que o Anticristo não veio no passado, como crêem os pós-milenistas. O Anticristo está por vir e que o mundo está cada vez menos sob influência cristã (amilenismo clássico). Segundo Kuiper: “A Igreja não será tirada misteriosamente da terra antes da grande tribulação começar, mas estará na terra com o chamado para perseverar (Mateus 24:22)”. Para esse grupo, Satanás já esta sob prisão (Ap. 20:1-3), o que não significa inativo, mas limitado em sua ação contra a igreja. Segundo a teoria amilenista, o milênio corresponde todo o período entre a primeira (nascimento, morte e ressurreição de Jesus) e a segunda vinda de cristo, o que significa que já estamos nele. Sobre a passagem paulina em 2 Ts. 2: 6-8, Spykman explica: “Mas, podemos dizer que: Paulo se refere a esta influência restritiva como sendo um poder e também como sendo uma pessoa (...) É como se houvesse uma represa que retém a torrente das impetuosas águas que o anticristo está por soltar sobre este mundo. Esta última manifestação se mantém suspensa “para que [o anticristo] possa ser revelado em seu tempo.” Quando se cumprir o ciclo desta ação restritiva terá lugar à batalha final de vida ou de morte”. <br /><br /> Vimos superficialmente as principais posições em relação ao texto de 2 Tessalonicenses 2:6-8. Necessariamente, o leitor deve estudar com mais profundidade as definições de cada corrente escatológica. O autor desse artigo vê embasamento bíblico nos argumentos de cada teoria, entretanto, nenhuma delas, responde plenamente todas as questões escatológicas que já foram levantadas. O autor tem assumido as posições pré-milenista, pré-tribulacionista e dispensacionalista, mas tem estudado com muito zelo as outras teorias, principalmente o amilenismo.<br /><br /> Com exceção dos pós-milenistas, os outros teóricos crêem que o mundo está sendo preparado para um novo e terrível advento: a aparição do Iníquo ou Anticristo. Em breve se completará a plenitude da iniqüidade. Mas se o Anticristo ainda não se manifestou pessoalmente, o ministério da iniqüidade já está em operação, preparando o seu caminho. Muitos “anticristos” já apareceram (1 Jo.2:18 ). O mundo jaz no maligno (1 Jo.5:19). Entretanto, o Espírito Santo tem protegido de forma eficaz os eleitos de Deus. As Escrituras afirmam que nenhuma pessoa resgatada por Cristo pode ser tomada das mãos do Senhor. O conhecimento dessa imutável verdade é capaz de produzir plena segurança e consolo aos discípulos de Jesus.<br /> <br />Referências Bibliográficas:<br /><br />CARRIKER, C. T. Paulo, o Apóstolo Apocalíptico: 2 Tessalonicenses 2.6-7. Revista Fides Reformata, vol. 7 nº 1, p. 45-58. Acesso em 28/12/08 em: www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VII__2002__1/FIDES_REFORMATA-045-058.pdf<br /><br />KUIPER, D. H. Amilenismo ou A Verdade do Retorno do Senhor Jesus. Acesso em 28/12/08 em: http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/amilenismo_kuiper.htm<br />MARSHALL, I. H. I e II Tessalonicenses – Introdução e Comentário. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova: São Paulo, SP. 2007. <br /><br />RODRIGUES, Z. Arrebatamento Pós-Tribulacionista: Uma Exegese De 2 Tessalonicenses 2:1-3. Acesso em 28/12/08 em: http://przwinglio.blogspot.com/2008/06/arrebatamento-ps-tribulacionista.html<br /><br />SPYKMAN, G. J. A Consumação. Acesso em 28/12/2008 em: www.iglesiareformada.com/Aconsuma__oSpykman.doc<br /><br />WIERSBE, W. W. Novo Testamento – Comentário Bíblico expositivo, vol. II. Santo André, SP: Geográfica Editora, 2006.<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-41408481915648754482008-09-19T21:56:00.007-03:002008-09-20T07:40:50.001-03:00BREVES REFLEXÕES<strong>L. Hérbet</strong><br /><br /><strong>. João 6:35</strong><br />"<em>E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede</em>"<br /><br />Jesus é o pão da vida - a sua palavra é o verdadeiro alimento espiritual. Ninguém nunca falou como esse homem - disse um de seus ouvintes no Templo de Jerusalém. Não! ninguém nunca falou como Ele, porque Ele é o próprio Logos (a Palavra de Deus). Sua palavra transformou milhares de vidas, deu significado e direção própria a milhares de homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que não temem entregar suas próprias vidas por amor a Cristo. Ninguém nunca falou como Ele, porque Ele é o próprio Deus. Aqui encontra-se toda a diferença entre Jesus Cristo e qualquer outro "grande" homem que já existiu ou vive entre nós. Nenhum deles deu a sua vida pelos seus pecados, nenhum deles ressuscitou da morte, nenhum deles criou o próprio mundo, nenhum deles voltará novamente. Não há comparação entre Jesus e qualquer outro ser humano. Jesus é Deus - Deus que se tornou homem por amor a cada um de nós; basta-nos saber disso e pronto. O nosso coração descansa aqui.<br /><br /><strong>. Isaías 49:15, 16a e 64:4</strong><br />"<em>Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei</em>"; "<em>Porque desde a antiquidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera</em>".<br /><br />O amor paternal de Deus, que é o seu cuidado ou zelo que Ele tem para com cada um de nós é superior ao de qualquer outro, inclusive do amor de mãe, e a prova disso é Jesus, que tornou-se homem e tomou e morreu na cruz por meus pecados.<br /><br />Deus tem preparado algo para os seus filhos que a nossa compreensão ainda não é suficiente para entender toda a extensão do Seu amor. O lar que Jesus preparou para nós é tão maravilhoso que os nossos corpos precisarão ser transformados para desfrutar daquilo que é o céu - ese é o presente de Deus para os seus filhos.<br /><br /><br /><strong>. João 15:1a; 13</strong><br />"<em>Eu sou a videira verdadeira...Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos</em>".<br /><br />Jesus é a videira que alimenta os ramos, e nós somos os ramos. Jesus nos chamou para produzir valiosos frutos, mas para isso devemos estar totalmente em comunhão com o Senhor. Quero considerar dois aspectos nesse processo: (1) O aspecto externo ou os frutos que produzimos em nossa vida cristã são as boas obras que praticamos, ou seja, as nossas decisões, atitudes. São obras/ações que nutrem ou alimentam as pessoas, ou seja, são bênçãos na vida dos que estão ao nosso redor. É o labor no reino de nosso Pai celestial;<br />(2) O aspecto interno, é o que mais tenho lutado, pois não creio ter completamente alcançado em meu viver o fruto do Espírito Santo. É a submissão completa ao Senhor que faz o controle de nossas vidas sair de nós mesmos e descansar cabalmente em Suas mãos. Produzir esses frutos glorifica o nome de Cristo.<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-91749493660390652492008-09-07T11:11:00.002-03:002008-09-07T11:14:23.762-03:00Casamento no Senhor<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2O2CXs5TiTzA0Qwt7vP7mFUWTYVzzKkTIpw0e41ODbU7oHZ0LJqCWbMECpIwHkqBB_RNS0-8rfJ2iBwPJlTCHwQTSsVLiMqnX357k1Bb3aMCmWB5oyq8o5cj46ZCmw1gBI84c/s1600-h/casamento.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2O2CXs5TiTzA0Qwt7vP7mFUWTYVzzKkTIpw0e41ODbU7oHZ0LJqCWbMECpIwHkqBB_RNS0-8rfJ2iBwPJlTCHwQTSsVLiMqnX357k1Bb3aMCmWB5oyq8o5cj46ZCmw1gBI84c/s400/casamento.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243282159421699970" /></a><br /><br />Rev. Angus Stewart<br />Tradução: Mateus Mota<br /><br /><br />1 Coríntios 7:39 ordena que se um cristão for se casar, deve fazê-lo “somente no Senhor”. Obviamente isso proíbe o casamento com incrédulos e, portanto, namorá-los, pois o propósito do namoro é verificar se é a vontade de Deus que você se case com aquela pessoa. O pecado de cristãos professos namorando e se casando com incrédulos levou à apostasia da igreja existente antes do dilúvio e à destruição do mundo antigo pelo dilúvio (Gênesis 6:1-2)! Desobedecer ao mandamento de Deus casando-se (ou namorando) um não-cristão é uma das diversas maneiras pelas quais um(a) filho(a) de Deus coloca sobre seus ombros (o doloroso) jugo desigual: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14). Dessa forma, diz a Confissão de Fé de Westminster: “A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar, mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem os piedosos prender-se a jugo desigual por meio do casamento com os que são notoriamente ímpios em suas vidas, ou que mantêm heresias perniciosas” (XXIV:III).<br /><br />Mas e se alguém for salvo após ter se casado, e Deus não tiver convertido a outra parte, seja esposo ou esposa; ou, o que dizer se um cristão se casar, pecando, com um incrédulo? Isso significa que eles deveriam se divorciar? Não! “Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo e este consente em viver com ela, não deixe o marido” (1 Coríntios 7:12-13). Os cristãos devem se casar apenas com outros cristãos piedosos e ortodoxos. Além do mais, se Paulo roga aos seus irmãos coríntios “pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo” que eles falem a mesma coisa, e estejam perfeitamente unidos em uma só mente e parecer, a fim de que não houvesse divisões entre eles (1 Coríntios 1:10), quão muito mais isso não se aplica a dois crentes que estão considerando se tornarem uma só carne pelo matrimônio? Certamente, não deve haver divisões entre eles! Sem dúvida, eles devem falar a mesma coisa e ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer!<br /><br />Dois cristãos que estão contemplando o casamento devem ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer sobre a natureza do próprio casamento (união de duas pessoas “até que a morte nos separe”), os papéis de cada um no casamento (maridos como líderes amorosos e esposas como auxiliadoras submissas, assim refletindo o relacionamento de Cristo para com a Igreja), e os propósitos do casamento (companheirismo íntimo e auxílio mútuo, criar crianças santas, e evitar a fornicação). Eles devem, também, e obviamente, ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer no que diz respeito à doutrina bíblica, conforme ela está resumida nas confissões Reformadas.<br /><br />Mas há outra forma de considerar a unidade requerida para o casamento “somente no Senhor” (7:39). Somos ensinados por esse versículo que devemos nos casar apenas com outra pessoa que confesse e viva sob o senhorio de Jesus Cristo – seu governo e senhorio soberanos de todas as coisas. Cristo é Senhor da criação. Acaso seria casar “somente no Senhor” se unir a um “teísta evolucionista” ou um “criacionista progressivo? Tal pessoa nega o senhorio de Cristo, como aquele por meio de quem foram feitas todas as coisas nos céus e na terra num espaço de seis dias, porque ela se compromete com o evolucionismo. Cristo é o Senhor da história, como soberano governador de todas as coisas, mesmo do pecado e catástrofes e o anticristo, segundo o eterno decreto de Deus (Efésios 1:11). Acaso seu namorado ou namorada crê nisso? Cristo é o Senhor da redenção, morrendo na cruz para purgar os pecados de Seu povo (Mateus 1:21), Seu rebanho (João 10:15), Sua semente (Isaías 53:10) e Sua igreja (Efésios 5:25) – e não os pecados dos bodes (Mateus 25:33), nem os da descendência da serpente (Gênesis 3:15), nem da sinagoga de Satanás (Apocalipse 3:9). Cristo é o Senhor da eleição e da reprovação (Romanos 9), da regeneração (João 3:8; Tiago 1:18), do chamado, da justificação, da adoção e da glorificação (Romanos 8:30). <br /><br />Como pode alguém que recebeu a verdade da soberana graça ser “inteiramente unida, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10) com alguém que faz a salvação de Deus depender do “livre-arbítrio” do pecador? Cristo é o Senhor da igreja, como o seu único redentor, cabeça e rei. A sua vontade, nas Escrituras, deve determinar a doutrina da igreja, seus sacramentos, disciplina, adoração e governo, e não os sentimentos dos homens, a cultura moderna ou as tradições antigas. Cristo é o Senhor da aliança, estabelecendo-a não apenas com os crentes, mas também com a sua semente eleita (Romanos 9:6-13), e ordenando o batismo das crianças desses crentes (Gênesis 17:7; Atos 2:39; 16:14-15; Colossenses 2:11-12).<br /><br />Cristo é o Senhor também do todo de nossas vidas: corpo e alma; trabalho e descanso; família, lar, filhos e amizades, etc. Ele é nosso senhor e nós somos sua propriedade, de maneira que nossas habilidades, nosso tempo e possessões devem se colocar a seu serviço – no namoro e no casamento igualmente! <br />Assim, os cristãos devem se casar (e namorar) crentes ortodoxos no temor de Jeová, buscando agradar a Cristo e em todo tempo submeter-se ao seu senhorio e honrá-lo. Tais casamentos glorificam a Deus, fortalecem a igreja e resultam em lares cristãos sólidos… e esposas felizes e contentes (Salmos 127-128)!<br /><br />Fonte: http://www.cprf.co.uk/<br />Extraído do site: www.monergismo.com<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-47540311206721030352008-09-07T08:28:00.003-03:002008-09-07T08:32:21.367-03:00GLUTONARIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7oqX7gJCf6KakaukYSMCAJ9OjuY6EERAsprzHW00yLO5U5GeA7eZPPOy910Mq3_YIBups9Disla28rvCckczUadZhJwdUZ5z2TuRWXtL5WsklNWgd_9do6zVh5E_asTwZYop1/s1600-h/images.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7oqX7gJCf6KakaukYSMCAJ9OjuY6EERAsprzHW00yLO5U5GeA7eZPPOy910Mq3_YIBups9Disla28rvCckczUadZhJwdUZ5z2TuRWXtL5WsklNWgd_9do6zVh5E_asTwZYop1/s320/images.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243240727500463042" /></a><br /><br />Prof. Herman Hanko<br />Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto<br /><br /><br />Embora o leitor não cite um texto específico, ele pergunta: “Por que a igreja parece quase silenciosa em pregar e ensinar sobre o assunto da glutonaria? Ouvi dizer que no passado a igreja pregou sobre isso, enquanto hoje nós praticamos a glutonaria!”. A Escritura menciona o pecado da glutonaria mais de uma vez, embora não freqüentemente. Em Deuteronômio 21:20, os pais de Israel são ordenados a levar um filho rebelde e obstinado aos anciãos e dizer a eles: “Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e um beberrão.” Esse mandamento para levar um filho rebelde aos anciãos ainda está em vigor! Em Provérbios 23:20-21, Salomão admoesta o povo de Deus: “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.” <br /><br />Os judeus consideravam a glutonaria ser um pecado sério, e por isso acusaram o nosso Senhor de ser “um homem comilão e beberrão” (Mt. 11:19; Lucas 7:34). Embora a glutonaria não seja mencionada por nome em Provérbios 23:1-3, a admoestação é importante: “Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é<br />posto diante de ti, e se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.” E seria bom ler também os versículos 4-8.<br /><br />O leitor assume em sua pergunta que a glutonaria é um pecado, mas pergunta especificamente o porquê os ministros nunca pregam sobre ela. Eu não sei a resposta; pode haver muitas respostas: o próprio ministro come demais; quando um ministro condena a glutonaria desde o púlpito, as pessoas recebem tal admoestação com hilaridade (como aconteceu uma vez comigo); muitos na congregação são glutões e o ministro não quer ofendê-los; a glutonaria é geralmente considerada como um pecado insignificante, não digno da nossa atenção. Uma razão, contudo, pela qual os ministros raramente pregam, se é que pregam, sobre esse pecado pode ser que a glutonaria é difícil de definir. <br /><br />Suspeito que um homem magro que coma tudo o que deseja e nunca engorde sequer uma grama, definirá glutonaria um tanto diferente da pessoa que come de forma reduzida e, todavia, engorda com tudo o que come. Um homem que come com voracidade e nunca aumenta de peso pode ser culpado do pecado de glutonaria, enquanto uma pessoa obesa pode não ser. Nem todos os obesos são glutões, e nem todos os magros estão livres desse pecado. Os presbíteros na igreja não descobrem quem são os glutões entrando na casa de cada um e pesando os membros da família numa balança que carregam consigo.<br /><br />Um problema adicional de nenhuma significância pequena é: Quanto uma pessoa pode comer antes de cair no pecado de glutonaria? Ou, na mesma linha: Quais comidas ele deve comer e quais deve evitar, para se guardar do pecado de glutonaria? Há poucos glutões nos países de terceiro mundo onde o problema não é comer muito, mas manter-se vivo. Nós que vivemos em fartura devemos considerar que o pecado pertence especialmente aos nossos tempos e em nossas circunstâncias. <br /><br />Contudo, eu creio sinceramente que os ministros conscientes que pretendem pregar todo o conselho de Deus, e que buscam aplicar essa Palavra de Deus à congregação, pregam sobre glutonaria, mas fazem isso sem mencionar especificamente o pecado. Como? A quantidade do que como e bebo e o tipo de comida e bebida é tudo questões de liberdade cristã. Elas pertencem àquela área onde nenhuma lei deveria ser feita, onde o cristão, ungido por Cristo para ser rei na casa de Deus, governa sua vida pelos princípios da Escritura, e onde sua própria<br /><br />consciência é o seu guia – uma consciência cativa pela Palavra de Deus. E assim, um ministro consciente prega os princípios que fundamentam esse pecado. Quais são alguns deles? Não devemos ficar preocupados sobre o que deveríamos comer e beber, pois Deus, que cuida dos pardais, prometeu tomar conta de nós (Mt. 6:25-34). Muita glutonaria começa por falhar em prestar atenção a essas palavras de Deus. Com geladeiras cheias, nós nos preocupamos constantemente.<br /><br />Não devemos ser ascetas que, nos interesses de permanecer magro, evitamos os dons de Deus. Devemos recebê-los com gratidão, santificá-los com a Palavra de Deus e oração, e desfrutá-los como dons bondosos de Deus (1Tm. 4:1-5). Nunca devemos pensar em alimento e comida como fins em si mesmos, a serem desfrutados por causa deles, mas devemos lembrar que nosso chamado é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (Mt. 6:33). Isto é, comida e bebida nos são dados por nosso Pai do céu, para que possamos ter a força para continuar nossa jornada de peregrinos rumo ao céu, e, enquanto estamos ainda sobre a Terra, fazermos a obra do reino nos dada como tarefas por Cristo.<br /><br />Se nos entregamos às comidas e bebidas dos tipos mais caros e não ajudamos aos pobres, a comida que comemos não somente nos engordará, mas se tornará em amargura dentro de nós sob a maldição de Deus. Deus se preocupa muito com os pobres!<br />Tão importante é o reino da justiça de Deus que suas obrigações excedem comida e bebida. Se necessário, como é para muitas pessoas, escolher entre a instrução cristã e a comida, entre a pregação e batatas, entre missões e pêssegos, a causa do reino de Deus deve vir em primeiro lugar. Quando, em nossa fartura, comemos guloseimas e comidas exóticas que não são boas para nós, tornamo-nos glutões. Quando comemos qualquer comida que prejudique a nossa saúde, pecamos. Isso não significa que devemos ouvir aos médicos o tempo todo ou usar uma pequena balança na nossa mesa, ou contar as calorias constantemente, mas significa que a regra bíblica, “seja a vossa moderação notória a todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp. 4:5) é uma palavra muito necessária em nossos dias. <br /><br />Ao comer e beber, bem como em todas as outras coisas, façamos tudo para a glória de Deus (1Co. 10:31). <br /><br />Fonte: http://www.cprf.co.uk/<br />Artigo extraído so site: www.monergismo.com<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-63692732089886203112008-04-09T20:45:00.001-03:002008-04-09T20:51:52.913-03:00Teologia Contemporânea<em>"... exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos"</em> (Jd. 3)<br /><br />Um rápido exame sobre a história eclesiástica revelará que ela não ocorreu passivamente, pelo contrário, sua história foi (e está sendo) construída através de grandes conflitos: "A história do cristianismo tem sido uma história de batalhas em prol da fé (1)" . Desde a sua origem até os nossos dias, a igreja tem enfrentado batalhas importantes para sustentar as doutrinas bíblicas ensinadas por Jesus Cristo e os apóstolos. <br /><br />Os últimos dois séculos têm sido palcos da chamada Teologia Contemporânea, expressão e sistematização dos pensamentos teológicos desenvolvidos principalmente nos séculos XIX e XX. Esse período é nitidamente marcado pelo embate entre as teologias conservadora e liberal. As raízes do liberalismo teológico talvez possam ser encontradas no movimento deísta dos séculos XVII e XVIII. O Deísmo é a religião naturalista, ou seja, a religião da razão, que, de forma geral, sustentava os pensamentos da paternidade universal de Deus e de que a verdadeira religião (a natural) consiste na moralidade e na crença de um ser superior, que seja vagamente pessoal e transcendente. Não havia a necessidade de uma revelação especial, da graça ou de um Salvador. Thomas Jefferson, tão aclamado pelos estadunidenses, tendo sido presidente do país e autor da Declaração de Independência Americana, tinha feito sua própria bíblia, nela, todos os milagres e doutrinas do Novo Testamento que não fossem explicados pela razão foram omitidos (será que sobrou alguma coisa em sua bíblia?). Para sermos justos, é necessário dizer que a maior parte dos teólogos liberais da modernidade não é considerada deísta, entretanto, muito de seus ensinos têm suas origens fincadas nesse movimento (2). <br /><br />A "alta crítica (3) " do liberalismo teológico é a expressão viva do pensamento modernista, caracterizada pelo ataque direto à concepção da inspiração das Escrituras e sua inerrância. Como resultado, doutrinas fundamentais como o ensino das duas naturezas de Cristo perdiam espaço dentro da cosmovisão moderna. O liberalismo teológico se tornou hoje em um movimento amplo de distintas concepções e perspectivas, caracterizado por uma grande diversidade de pensamentos, conflitantes ou não. Dentre elas, destacamos a teologia do processo, a teologia da libertação, o Evangelho Social, a teologia feminista e a teologia relacional ou teísmo aberto. <br /><br />Em contraposição ao movimento modernista, houve uma reação dos teólogos e pastores comprometidos com a teologia ortodoxa protestante. Teólogos como Abraham Kuyper, Charles Hodge, Gresham Machen e Carl McIntire foram grandes nomes da teologia conservadora, que se juntaram a outros pensadores e líderes protestantes que viam a teologia liberal como uma séria ameaça ao cristianismo bíblico. Esse movimento reacionário ao modernismo foi cunhado de Fundamentalismo e não surgiu de uma movimentação ou reação à parte da igreja, e sim da própria igreja que reagiu aos movimentos dissidentes e externos, como bem afirmou um próprio teólogo liberal, Kirsopp Loke: " São erros, geralmente cometidos por pessoas educadas que têm pouco conhecimento de teologia histórica, supor que o Fundamentalismo é uma forma de pensar nova e estranha. Ele não é nada disto, ele é... sobrevivente de uma teologia que uma vez foi sustentada universalmente por todos os cristãos. O Fundamentalismo pode estar errado; eu penso que ele está. Mas somos nós que temos desviado da tradição, não eles, e eu sinto pelo fato que alguém argumente com os fundamentalistas na base da autoridade. A Bíblia e o corpus theologicun da Igreja estão do lado fundamentalista "(4). <br /><br />Um dos marcos desse movimento foi a obra "THE FUNDAMENTALS", editado por R. A. Torrey (disponível em português no site http://www.chamada.com.br/livraria/detalhes/?cod=OF) como resposta conservadora à teologia liberal, trazendo em seu conteúdo as doutrinas essenciais da fé cristã. Vale a pena ressaltar aqui que nem todos os fundamentalistas bíblicos eram (e são) pré-milenistas, doutrina presente no livro, o que gerou uma certa polêmica com os amilenistas e pós-milenistas. <br /><br />Nos primórdios do movimento, podemos considerar como fundamentalista qualquer cristão protestante conservador, contudo, a partir de 1940 a teologia ortodoxa se viu dividida por dois grupos: o fundamentalista propriamente dito e o neo-evangélico, representante da neo-ortodoxia (tinha como principais representantes o teólogo suíço Karl Barth e o americano Reinhold Niebuhr). A neo- ortodoxia era mais aberta ao diálogo e cooperação com outros cristãos não conservadores e mesmo com católicos. Seus principais expoentes foram Harold J. Ockenga e Billy Graham. A posição firme dos fundamentalistas quanto às doutrinas escatológicas (final dos tempos) e sua forte posição contrária ao evolucionismo tornaram-se os principais fatores para o afastamento dos "evangélicos" (termo preferido por estes para se diferenciarem dos fundamentalistas). Enquanto os "evangélicos" começaram a desenvolver com prostestantes liberais e católicos empreendimentos sociopolíticos e até mesmo evangelísticos, os fundamentalistas passaram a rejeitar qualquer tipo de associação com grupos que não compartilhavam de seu sistema de doutrinas bíblicas. Daí, uma das marcas distintivas do fundamentalismo é a doutrina bíblica da separação. <br /><br />Embora os "evangélicos" reclamem para si uma teologia conservadora, sua aproximação com grupos liberais e católicos tem colocado em risco suas doutrinas principais. Esse "flerte" tem minado os princípios bíblicos de muitas igrejas, e por abrir mão de ministérios de exortação e defesa da fé, algumas delas, até mesmo pertencentes às denominações históricas estão sucumbindo diante da apostasia e do ecumenismo. <br /><br />Iniciamos esse breve artigo com a citação de Judas, autor bíblico, que convoca a igreja a batalhar em favor da fé cristã (Judas 3), e agora encerramos, com uma citação do teólogo e escritor reformado, Dr. Martyn Lloyd-Jones, alertando sua congregação do perigo de abandonar a batalha pela fé: “A reprovação da polêmica na Igreja Cristã é uma questão muito grave. Todavia essa é a atitude da época em que vivemos. Hoje a idéia predominante em muitos círculos da Igreja é a de que não devemos importar-nos com essas coisas. Contanto que sejamos cristãos de algum modo, de qualquer modo, tudo estará bem. Não discutamos doutrina, sejamos cristãos unidos e falemos do amor de Deus. Nisso consiste realmente toda a base do ecumenismo. Desafortunadamente, essa mesma atitude está se insinuando também nos círculos evangélicos mais firmes... " (5). <br /><br />Luciano Hérbet O. Lima<br />Editor da Revista Sã Doutrina<br /> <br /><strong>01. Notas:</strong><br /> <br />1. Pastor Almir Marcolino Tavares, numa palestra sobre Teologia Contemporânea, ministrada na Igreja Batista Boa Vista durante a V Semana Teológica do STBT em Vitória da Conquista – Ba (22 a 26/10/2007). Fez um breve apanhado sobre os principais movimentos contrários à teologia ortodoxa que surgiram desde o início da igreja cristã até os dias atuais. O conferencista tem afirmado que os movimentos sectários e liberais da modernidade não são totalmente inéditos, pois descendem ou têm suas raízes fincadas nos grupos dissidentes da igreja dos primeiros séculos, como por exemplos: o arianismo, sabelianismo e pelagianismo. <br /> <br />2. Louis Berkhof afirma que o deísmo, religião que possui muitas variantes, mas que de forma geral, ensina que Deus deixou sua criação sob leis inalteráveis e que esta se move por si mesma, independente de todo suporte ou direção externa. Esse pensamento faz da criatura auto-sustentadora e mantém Deus fora de sua criação (Teologia Sistemática, pg. 40, 60 e 64) <br /> <br />3. A "alta crítica", termo cunhado pelo crítico liberal J. G. Eichhorn. É uma metodologia investigativa de cunho racionalista aplicada as Escrituras a partir de uma perspectiva anti-sobrenatural, e por isso tem negado a autenticidade de muitos textos bíblicos. Segundo Gleason Archer em sua Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas (editora Vida) "o advento do racionalismo e do movimento deísta, no século XVIII, conduziu a uma modificação drástica da posição de inerrância atribuída à Bíblia. Logo se demarcaram as linhas de separação, com nitidez, entre os deístas e os defensores ortodoxos da fé cristã histórica. Uma crescente aversão ao sobrenatural dominou a liderança intelectual do mundo protestante durante o século XIX, e esse espírito cedeu lugar à "crítica histórica", tanto na Europa como nos Estados Unidos". <br /> <br />4. McLachlan, D. R. apud Tavares, A. M.(Apostila sobre Teologia Contemporânea). <br /> <br />5. Lloyd-Jones e a Defesa da Verdade - Exposição de Romanos v. 3 – Editora PES – Autor D. Martyn Lloyd-Jones – p. 140 -142. Disponível em http://astrosnomundo.blogspot.com/2007/12/lloyd-jones-e-defesa-da-verdade.html <br /> <br /> <br /><strong>02. Referências Bibliográficas:</strong> <br /> <br />01. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 5. Ed. Campinas: Luz para o Caminho, 1998. 791 p.<br /> <br />02. NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. 6. Ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1985. 289 p.<br /> <br />03. OLSON, Roger. História da Teologia Cristã . 1. Ed. São Paulo: Vida, 2001. 668 p.<br /> <br />04. RAPHAEL, Danilo. A teologia liberal e suas implicações para a fé bíblica. Disponível em http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/TeologiaLiberal-Liberalismo-DRaphael.htm Acesso em: 17/Janeiro/2008.<br /> <br />05. TAVARES, Almir Marcolino. Teologia Contemporânea. Apostila do Seminário Batista do Cariri-CE<div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-34941476734597192262007-12-29T13:45:00.000-03:002007-12-29T13:55:22.871-03:00A Rejeição dos Réprobos<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">João Calvino</span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong> </div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong> </div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">A rejeição dos réprobos procede também da vontade divina, não da presciência de suas obras más<br /></span></strong></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">“Tratemos agora dos réprobos, de quem o Apóstolo fala também na passagem já indicada, associando, ao mesmo tempo, os eleitos [Rm 9.13]. Ora, como Jacó, sem ainda nada merecer por suas obras, é recebido à graça; assim também Esaú, ainda de nenhum inclinado ao delito, é dito em ódio. Se volvermos nossos olhos para as obras, fazemos grave injuria ao Apóstolo, como se ele não percebesse como algo óbvio aquilo que para nós é claro. Com efeito, que ele não percebeu é fácil de ser provado, uma vez que ele insiste expressamente, dizendo que não havia ainda nada de bom ou de mau a ser mostrado de que um é eleito e o outro rejeitado; de sorte que assim prova que o fundamento da predestinação divina não está nas obras.”<br /><br />Além disso, quando o Apóstolo levantou a objeção se porventura Deus é iníquo, não faz uso desta objeção que lhe teria sido a mais firme e a mais evidente defesa da justiça, a saber, que Deus recompensou a Esaú segundo sua maldade; ao contrario, contentou-se com solução diversa: que os réprobos são suscitados para este fim, ou seja, para que por meio deles a glória de Deus resplandeça.<br /><br />Finalmente, ele adiciona a cláusula: “Deus se compadece de quem quer compadecer-se e endurece a quem quer endurecer” [Rm 9.18]. Vês como o Apóstolo entrega ao mero arbítrio de Deus a um e a outro? Portanto, se não podemos assinalar outra razão por que Deus usa de misericórdia para com os seus, a não ser porque assim lhe apraz, tampouco disporemos de outra razão por que rejeita e exclui aos demais, senão pelo uso deste mesmo beneplácito ou cumula de misericórdia a quem quis, com isso são os homens admoestados a não buscar nenhuma outra causa que esteja fora de sua vontade.<br /><br /><br />(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.3 - p. 407 - 408) </span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Postado por Flávio Teodoro</span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-84898184415095984522007-12-24T22:17:00.000-03:002007-12-29T13:56:15.842-03:00Lloyd-Jones e a defesa da verdade<div align="center"><br /><strong><span style="color:#ffffcc;">EXCLUÍDA A JACTÂNCIA</span></strong></div><br /><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">"Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." - Romanos 3:27 - 31</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Minha observação final sobre esta questão consiste em assinalar que o grande apóstolo nunca se limita a meras declarações positivas, porém muitas vezes condescende em argumentar, em entrar em polemica, porque sente que deve fazê-lo. Digo isso porque acho que atualmente há muito pensamento frouxo, falso e fraco sobre a questão de polêmica e de argumentação em debate. Ao que parece, a atitude de muitos é: "Não queremos argumentos. Dê-nos a mensagem positivamente, e não se incomode com os outros conceitos". É importante que compreendamos que, se falarmos desse modo, estaremos negando as Escrituras. As Escrituras estão repletas de argumentação, de polêmica. E o apóstolo vê a necessidade disso aqui. Tendo acabado de fazer o seu arrazoado e tendo chegado àquele clímax tremendo sobre a doutrina da expiação, subitamente pergunta: "Onde está logo a jactância?" "É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios?" "Anulamos, pois, a Lei? Fazendo isso ele está argumentando, está discutindo; isso é pura polêmica.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">A reprovação da polêmica na Igreja Cristã é uma questão muito grave. Todavia essa é a atitude da época em que vivemos. Hoje a idéia predominante em muitos círculos da Igreja é a de que não devemos importar-nos com essas coisas. Contanto que sejamos cristãos de algum modo, de qualquer modo, tudo estará bem. Não discutamos doutrina, sejamos cristãos unidos e falemos do amor de Deus. Nisso consiste realmente toda a base do ecumenismo. Desafortunadamente, essa mesma atitude está se insinuando também nos círculos evangélicos mais firmes, e muitos dizem que não precisamos ser demasiado precisos nessas coisas. Entretanto, se alguém começar a fazer objeções a claras declarações acerca da doutrina da expiação, estará começando a argumentar, a discutir. É importante termos claro entendimento da doutrina da expiação. "Ah, mas você está começando a argumentar agora", dizem. "Você não deve argumentar, isso perturba, isso vai causar divisão entre as pessoas".</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">O que estou tentando mostrar é que, se vocês sustentarem essa opinião, estarão criticando o apóstolo Paulo, estarão dizendo que ele estava errado, e ao mesmo tempo, estarão criticando as Escrituras. As Escrituras argumentam, debatem, discutem, estão repletas de polêmica. Vocês não poderão ler esta Epístola aos Romanos, ou a Epístola aos Gálatas ou na verdade qualquer destas Epístolas, sem perceberem isso claramente. Sejamos claros no que queremos dizer. Isso não é argumentar por argumentar, não é manifestação de espírito de contestação; não é condescender em preconceitos pessoais. Isso as Escrituras não aprovam, e, além disso, elas têm muita preocupação acerca do espírito com o qual se entra numa discussão. Ninguém deve discutir por discutir. Sempre devemos lamentar essa necessidade; mas, embora lamentando-a e deplorando-a, quando virmos que um assunto de vital importância está em perigo, devemos engajar-nos na discussão. "Devemos lutar zelosamente pela verdade", e o Novo Testamento nos conclama a fazer isso. O apóstolo Paulo mostra gratidão aos membros da igreja de Filipos, e dá graças a Deus por eles, porque tinham perseverado com ele desde o principio "na declaração e na defesa da verdade". E não há nada que seja mais completamente contrario ao método do novo Testamento que dizer: "Sejamos positivos, esqueçamos os termos negativos, jamais discutamos estas coisas". </span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Enquanto os homens e as mulheres não tiverem claro entendimento da verdade, enquanto forem tendentes a deixar-se levar pelo que é falso, devemos contender pela verdade, devemos engajar-nos no tipo de argumentação ilustrado nos versículos que estamos considerando. Devemos saber por que Paulo agiu dessa forma. E me parece que aí temos as razões pelas quais ele o fez.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Exposição de Romanos v. 3 – Editora PES – Autor D. Martyn Lloyd-Jones – p. 140 -142.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Postado por Flávio Teodoro</span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-87469006780546395472007-12-21T08:40:00.000-03:002007-12-29T13:58:21.043-03:00Quem surpreende quem? O Espírito Santo ou Jack Deere?<div align="center"><br /><span style="color:#ffffcc;">Richard L. Mayhue<br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Dr. Jack Deere, ex-professor do Seminário Teológico de Dallas, famoso cessacionista convertido à posição não-cessacionista com respeito aos atos miraculosos de Deus através dos homens, relata sua trajetória em Surpreendido pelo Poder do Espírito . Sustenta que os cessacionistas têm argumentado mais sobre o “silêncio” do que sobre texto explícitos da Escritura, e por isso torcem a Escritura, uma vez que não há passagem alguma na Sagrada Escritura que comprove esse ponto. Nesta breve análise do seu trabalho resta patenteado que Deere, como de resto os não-cessacionistas, cometem erros de interpretação que redundam em conclusões biblicamente infundadas de que os atos miraculosos de Deus têm continuado para além da Era Apostólica – ainda que com menor qualidade e freqüência.<br /><br />Em três lugares em seu livro, Surpreendido pelo Poder do Espírito , </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn2" name="_ftnref2"></a><span style="color:#ffffcc;">o Dr. Jack Deere apresenta algo como o seguinte cenário hipotético.<br />Se um recém-convertido, que não sabe de história do Cristianismo ou de Novo Testamento, fosse trancado numa sala por uma semana, com uma Bíblia, sairia dali crendo que os milagres fazem parte da experiência atual da Igreja. Seria necessário um teólogo muito astuto para convence-lo do contrário. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn3" name="_ftnref3"></a></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">O que responder diante disso?</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">À primeira vista e sem muita reflexão, alguém pode concordar com isso. Quando, porém, se dá uma segunda olhada nesta rápida declaração ocorre uma situação em que tanto se pode concordar quanto discordar . Concordar que um novo convertido, totalmente alheio à história, que não tenha nenhuma experiência de interpretação bíblica, e não seja dotado de nenhuma ferramenta de estudo, pode concluir que a Igreja de hoje experimenta milagres tal como a do primeiro século. Mas, poderá discordar , totalmente, e provavelmente o leitor há de convir, que o novo convertido tenha muita ou alguma possibilidade de estar correto. Desde quando um novo convertido com apenas uma Bíblia em mão é uma autoridade em correta análise teológica, isso no tocante a tema tão complexo como milagres? Além disso, por que o teólogo precisa ter "experiência" com o miraculoso para crer que as Escrituras são suficientes, sem o recurso da experiência, para enunciar uma doutrina clara (2 Tim 3:16-17)?<br /><br />Emerge dai uma grande questão para Deere e os seus seguidores: por que a conclusão de qualquer teólogo treinado, com conhecimento histórico e capacidade para fazer uso de boas ferramentas de estudos bíblicos, deve ter o mesmo peso de uma conclusão imatura de um novo crente que não sabe nada? Não pode ocorrer que este esteja simploriamente utilizando uma combinação de experiência e teologia ré-determinada </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn4" name="_ftnref4"></a><span style="color:#ffffcc;">para de qualquer maneira sobrepor a iminentes conclusões razoáveis?<br /><br />Não pensam assim as várias pessoas que o autor e/ou editor solicita para endossar a obra ora em análise. Wayne Grudem, professor de Teologia Bíblica e Sistemática do Trinity Evangelical Divinity School, escreve, "Esta é a resposta mais persuasiva que eu tenho lido às pessoas que dizem que os dons extraordinários como curas e profecias não são para os dias de hoje”. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn5" name="_ftnref5"></a><span style="color:#ffffcc;">Ora, se Grudem detém as mais altas credenciais de estudioso, presume-se que ele tenha compulsado todos os melhores volumes que tratam da matéria e entendeu que o livro do Dr Deere ofereceria uma contribuição superlativa para o esclarecimento deste assunto.<br /><br />Outros famosos personagens têm oferecido comentários igualmente entusiasmados. "Este livro é verdadeiramente um marco !” </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn6" name="_ftnref6"></a><span style="color:#ffffcc;">escreveu C. Peter Wagner do Fuller Theological Seminary. R. T. Kendall, ministro da Westminster Chapel de Londres, tem entusiasticamente sugerido, "Simplesmente escrito, brilhantemente discutido, a tese do Dr. Deere é, em minha opinião, irrefutável." </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn7" name="_ftnref7"></a><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Considerando a bem propalada conversão de Deere ao não-cessacionismo e o seu visível relacionamento John Wimber e Paul Cain, além dessas recomendações excepcionais, alguém que leva a sério o ministério do Espírito Santo deve seriamente ler livro de Deere, usando o "método de Beréia" de examinar a Sagrada Escritura para ver se as coisas são exatamente assim (Atos 17:11). </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn8" name="_ftnref8"></a><span style="color:#ffffcc;">A palavra de Deere corresponde à Palavra de Deus? </span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">ANTECEDENTES DO AUTOR </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Deere possui vários títulos acadêmicos: bacharelado em Texas Christian University, mestrado (ThM) e doutorado (ThD) em teologia em Dallas Theological Seminary. Ensinou em Dallas Theological Seminary de 1976 até 1987 quando a instituição o despediu por causa de suas posições não-cessacionistas. (39-40).<br />Segundo o autor, ele originalmente defendia uma forte visão cessacionista em consonância com o seu treinamento e experiência docente no Dallas Theological Seminary - DTS. Depois de um ano de viagem a estudo à Alemanha (1984-1985), voltou ao DTS no ano escolar 1985-1986 (16). Enquanto convidava o Dr. John White, um psiquiatra britânico, para pregar numa conferência de igreja, Deere teve sua vida mudada, em vinte minutos de conversa ao telefone com White em janeiro de 1986 (14, 23).<br /><br />White serviu na Comunidade Vineyard de Anaheim, pastoreada por John Wimber, desde meados de 1985 (35). White esteve em Fort Worth em abril de 1986, para uma série de conferências, fato que foi relatado por Deere no Capítulo 2 do seu livro. (25-32). Várias semanas mais tarde, Deere encontra-se com Wimber </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn9" name="_ftnref9"></a><span style="color:#ffffcc;">ai mesmo em Fort Worth (33). Como resultado, Deere e Wimber se tornaram bons amigos; Deere visitou Comunidade Vineyard de Anaheim em várias ocasiões durante 1986-1987 (39).<br /><br />Depois de sua saída do DTS em outono de 1987, Deere também foi integrado à equipe pastoral da Comunidade de Kansas City pastoreada por Mike Bickle (38). Ele então fez planos para se mudar para Anaheim e tornar-se pastor auxiliar de tempo integral de John Wimber (40).<br /><br />Deere permaneceu com Wimber até inicio de 1990, quando voltou para a área de Dallas-Fort Worth. Daí em diante, Deere escreve e dá palestras no mundo todo sobre os dons do Espírito Santo.<br /><br />Pelo próprio testemunho de Deere, John Wimber, o psiquiatra britânico John White e Paul Cain tem exercido as maiores influências sobre ele (35-43). Além disso, quatro meses de intenso estudo das Escrituras de janeiro a abril de 1986 (24) e suas experiências (15-43) combinaram-se para convence-lo de que os dons extraordinários ainda operam hoje na Igreja da mesma forma que no primeiro século.<br /><br /><br />SINOPSE<br /><br />Deere divide sua obra em três seções distintas com três apêndices:<br /><br />1. Chocado e Surpreendido (13-43).<br /><br />2. Concepções Despedaçadas (45-159).<br /><br />3. Buscando os Dons e o Doador (163-207).<br /><br />Os apêndices apresentados,<br /><br />A. Outras Razões Pelas Quais Deus Cura e Opera Milagres (210-220).<br /><br />B. Os Dons Espirituais (Miraculous Gifts) </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn10" name="_ftnref10"></a><span style="color:#ffffcc;">cessaram com os Apóstolos? (221-243).<br /><br />C. Houve Somente Três Períodos de Milagres? (245-258).<br /><br />Além disso, inclui uma extensa lista de notas de rodapé e de citações bíblicas. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn11" name="_ftnref11"></a><br /><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Chocado e Surpreendido<br /><br />Deere começa com um conjunto de três capítulos, vinte nove páginas acerca da confissão de como, em janeiro de 1986, os seus melhores argumentos cessacionistas, acumulados durante os numerosos anos de pastorado, estudo em nível de doutorado e outras pós-graduações em seminários teológicos não suportaram vinte minutos de conversa com o psiquiatra John White (17-23). Depois dos próximos quatro meses de estudo das Escrituras, Deere tornou-se não-cessacionista que crê que Deus cura e fala hoje (23). Em algum tempo não designado no passado, a esposa de Deere, Lessa, tinha abraçado a posição não-cessacionista (17) e tinha estado orando freqüentemente pela sua conversão (17-19).<br /><br />No Capítulo Dois relata a conferência de White na igreja de Deere em Fort Worth (26-33). Como resultado do ministério de White e a introdução de Deere no ministério de Wimber, Deere freqüenta um encontro promovido por Wimber no Texas (35). Conseqüentemente, após esse encontro, Deere ficou amigo íntimo de Wimber (39) e subseqüentemente encontra-se Paul Cain, na época associado a Wimber (cf. 169).<br /><br />Esta seção, que de forma autobiográfica relata odisséia de Deere, tem um propósito claramente declarado (43):<br /><br />Nas páginas que se seguem, quero compartilhar com você algumas das coisas tenho aprendido nestes últimos anos, tanto nas Escrituras como na experiência prática. Elas o ajudarão a aprender como perseguir e experimentar a os dons do Espírito sem os abusos que tanto tem prejudicado a Obra de Deus. Também quero compartilhar com você das objeções teológicas que eu tinha ao atual ministério Espírito Santo, bem como as respostas que removeram de mim tais objeções. Finalmente, quero discutir os temores e os empecilhos que tenho experimentado ao tentar ministrar no poder do Espírito Santo, e como essas coisas vêm sendo removidas.<br /><br /><br />Concepções Despedaçadas </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Deere continua com sua narração autobiográfica através do Cap. 4 "O Mito da Pura Objetividade Bíblica " (47-59) quando conclui que "nenhum escritor cessacionista que conheço tenta firmar seu ponto à base exclusiva das Escrituras" (58).<br /><br />Os capítulos 5-6 relatam o que para ele seriam as três razões maiores por que os crentes bíblicos não crêem nos dons miraculosos do Espírito Santo hoje:<br /><br />Eles não os têm visto (58, 61-76).<br />Eles não podem encontrar os milagres semelhantes aos do Novo Testamento na história da igreja (76-80).<br />Eles estão confusos com os dons mal utilizados, ou o que eles assim considera, nas igrejas contemporâneas e nos movimentos de cura (81-90).<br /><br />No Capítulo 7, "Assustados Até a Morte pelo Espírito Santo," discorre sobre (1) o ministério da Rua Azusa, (2) John Wimber e Jonathan Edwards, (3) textos selecionado da Escritura, e (4) experiência pessoal, numa tentativa de validar a teoria de que Deus está dando manifestações físicas hoje.<br /><br />O ponto crucial da tese de Deere está nos Caps. 8-10, "Eram os Milagres Temporários?" "Por Que Deus Cura?" e "Por Que Deus Concede Dons Miraculosos?". Deere conclui, "também não se pode dizer que os milagres tinham o propósito de confirmar os Apóstolos, ou provar a autoridade das Escrituras" (116). Ele aduz , "Em Tiago 5:14-16, Deus comissiona a Igreja [a curar] . . ." (129). Além Disso ele diz, "1 Corinthians 12-14 apresenta seis razões que se aplicam tão bem aos dias de hoje quanto no primeiro século da Igreja . . ." (142).<br /><br />No Cap. 11 "Por Que Deus Não Cura" Deere não chega a negar que há algo de bom nas doenças (155-57). Mas ele conclui que (1) apostasia, (2) legalismo, (3) fé morna, e (4) plano do Deus fazem com que descreiam nas curar (147-55). Ele termina por apelar para 2 Cron. 7:14 como uma promessa que ele crê ser válida para hoje (157).<br /><br /><br />Buscando os Dons e o Doador<br /><br />Os capítulos finais tratam da paixão do cristão e o seu amor por Cristo. A seção em que Deere adverte contra as igrejas que colocam a questão dos dons acima de qualquer coisa (173-77) é recomendável. O Capítulo 13, "Paixão por Deus," relata a falta de paixão de Deere enquanto era cessacionista (184, 186-87) e como ele recuperou sua paixão como não-cessacionista (189-94). No capítulo final` "Desenvolvendo o Amor e o Poder" argumenta que (1) a paixão por Deus é a chave para o poder (195-6) e (2) os cessacionistas não têm nenhum poder; portanto os cessacionistas não têm nenhuma paixão por Deus (186). Ele tenta provar seu ponto com umas cinco páginas de ilustração que ele recebeu segunda mão (203-6). Alguém não poderia admirar-se, então, que João Batista a quem Jesus disse que foi o maior dentre os nascido de mulher (Lucas 7:28) não tenha realizado nenhum milagre em seu ministério (João 10:41)?<br /><br />No seu epílogo "Ouvindo Deus Falar nos Dias de Hoje" (201-07), Deere adia esta discussão para um livro próximo. Quem quer saber quais e por que as crenças do autor sobre revelação contínua da vontade do Deus têm que esperar para o anunciado, Surpreendido pela Voz de Deus ( Surprised by the Voice of God – Grand Rapids: Zondervan, 1994) que se informa que estará pronto para lançamento no outono de 1994.<br /><br />Nos três apêndices, Deere discute contra Benjamin B. Warfield </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn12" name="_ftnref12"></a><span style="color:#ffffcc;">, John MacArthur, e Peter Masters, os quais têm escrito de uma perspectiva cessacionista. Ele sustenta que os dons sobrenaturais vistos nos Evangelhos e em Atos não foram limitados para somente uns poucos (212-19) e que um apostolado do tipo adotado pelos apóstolos originais ainda existe hoje (221-43). No Apêndice C "Houve Somente Três Períodos de Milagres?", Deere questiona o modo de compreender de John MacArthur sobre os milagres (246-58).<br /><br />HERMENEUTICA E EXPERIÊNCIA<br /><br />Pela leitura seletiva, alguém pode pensar que Deere chegara às suas conclusões não-cessacionistas primeiramente através de um estudo cuidadoso da Escrtiura (22-23, 75, 99, 101). Deere mesmo testemunha, "A mudança em minha maneira de pensar não resultara de qualquer experiência ou fenômeno supernatural. Antes, resultara de um paciente estudo das Escrituras " (24).<br /><br />Entretanto, suas próprias colocações colocam sérias dúvidas quanto à precisão desta percepção. Por exemplo, na descrição de sua conversão de cessacionista para não-cessacionista (13-41), ele lista dez maiores experiências para embasar seu testemunho:<br /><br />1. conversa ao telefone o Dr. White (16-24);<br /><br />2. a história de seu passado cessacionista (13-15);<br /><br />3. sua esposa carismática ora por ele (15-16);<br /><br />4. a conferência do Dr White (25-30);<br /><br />5. um demônio possuindo um cristão (26-30);<br /><br />6. uma mulher curada de um aneurisma (31-32);<br /><br />7. seu relacionamento com John Wimber (33-37);<br /><br />8. uma mulher curada de problemas crônicos (35-37);<br /><br />9. seu relacionamento com Paul Cain (38-41);<br /><br />10. o restabelecimento de Linda Tidwell (40-42).<br /><br />Nas vinte e nove páginas seguintes descrevem uma experiência atrás de outra, ele não apresenta nem discute ou expõem uma única passagem da Escritura. Quando muito, ele apenas cita oito textos:<br /><br />1. Fil . 2:25-27 (20)<br /><br />2. 1 Tim 5:23 (20)<br /><br />3. 2 Tim 4:20 (20)<br /><br />4. Mateus 18:3-4 (30)<br /><br />5. Lucas 8:26 (31)<br /><br />6. Tiago 5:14-16 (31)<br /><br />7. 1 Cor 14:24-26 (36)<br /><br />8. 1 Cor 14 (38) .<br /><br />Deere apresenta na seção subseqüente (45-86) três premissas que se admitidas, segundo ele, farão com que os cessacionistas encontrem condições de se converterem como ele o fez:<br /><br />1. Se eles vêem milagres autênticos em sua experiência real (57, 61-76).<br /><br />2. Se eles encontrarem milagres de qualidade idêntica a do Novo Testamento na história da Igreja (62, 71-76).<br /><br />3. Se eles encontrarem uma cura com o uso de dons miraculosos na Igreja (62, 77-86).<br /><br />Vamos rever então a situação hipotética mencionada no inicio deste artigo. Deere argumenta, "se você trancasse um crente recém convertido em uma sala, com uma Bíblia, e lhe dissesse para estudar o que as Escrituras dizem sobre curas e milagres, ele jamais sairia daquela sala como um cessacionista" (56). Ele segue com justamente essa sentença, "Eu sei disso de experiência própria . " Isso é chocante! Algo que ele nega, 'experiência influenciando sua teologia' (22-23) aqui ele admite. Isso é uma séria contradição. O que é mais incrível, isso não foi originalmente "sua experiência." Ele testifica no mesmo parágrafo que no tempo em que se tornou cristão nos anos 1960 até sua conversão, ele permaneceu cessacionista. Depois ele se refere que a "um teólogo muito astuto sem experiência com o miraculoso para convence-lo do contrário" (116). Ele sem querer marca bem o ponto: Jack Deere crê que sem experiência ninguém se torna um não-cessacionista. Ele escreve, "A minha experiência me tem conduzido a uma conclusão contrária a de MacArthur e seus pesquisadores" (274) </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn13" name="_ftnref13"></a><span style="color:#ffffcc;">.<br /><br />A propósito, a conclusão a seguir transcrita contida numa crítica à obra de Deere merece ser reproduzida:<br />De fato, a visão de Deere do papel do profeta e as "dimensões apostólicas" do ministério (especialmente como manifestado por Paul Cain) suscitam-se questões significativas sobre a sua leitura do Novo Testamento: À exceção do esquema de Scofield, Deere não tem trocado um sistema por outro que é tanto quanto ou mais manipulativo da Palavra de Deus?<br />Deere sugere que quando a experiência e o argumento se convergem, as pessoas se abrem para uma vida de surpresas infinitas em comprometimento com o Espírito Santo. Suas experiências pessoais pontuam cada capítulo. Realmente, há mesmo toda uma lógica que o livro apresenta de que o poder do Espírito é real acima de tudo por que Deere experimentou e constatou isso. De forma precária, ele chega a ponto de usar a experiência como uma forma de tradução expandida do texto bíblico.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Finalmente, Surpreendido pelo Poder do Espírito é mais uma contribuição para o crescimento de um gênero de literatura que junta a força do testemunho pessoal com uma hermenêutica que oferece aos fundamentalistas dispensacionais um novo método de abordar o texto bíblico. Mas, embora Deere ofereça uma bem-vinda alternativa à leitura Scofieldiana das Escrituras, infelizmente induz ao leitor à impressão de que a experiência religiosa si mesmo é que valida o que ele discute. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn14" name="_ftnref14"></a><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Apesar de, pelas razões delineadas na próxima seção, ser difícil sabe-lo, com certeza, é bem provável que Deere tenha incorrido involuntariamente em dois erros hermenêuticas fundamentais. O primeiro é a generalização , ou seja, a crença de que a ocorrência de um milagre no passado significa que nada impede que venha acontecer de novo, e portanto espera-se sua repetição. O segundo é o experimentalismo , ou seja, a aceitação de qualquer reivindicação de experiência miraculosa hoje como se da espécie que a verificada na história bíblica, então se permite que a experiência prove que Deus está atualmente operando a mesma espécie de milagres. O primeiro envolve uma hermenêutica biblicamente injustificável que considera que, a menos que as Escrituras neguem a continuidade de uma experiência, aquela experiência ainda continua e continuará. O segundo vê a experiência dentro da Escritura de tal modo que experiência seja o intérprete dela, em vez do contrário.<br />Deere nunca trata dos falsos milagres que têm existido por toda história da igreja. Ele não trata dos que reivindicam fazer grandes milagres mas que foram rejeitados por Cristo (Mat. 7:21-23). Talvez por que ele não está em aberto confronto com os falsos mestres de persuasão não-cessacionista, Kenneth Hagin e Benny Hinn.<br /><br />Depois de ler os primeiros cinco capítulos, este revisor conclui que Deere foi convertido para uma posiciona não-cessacionista por causa da lógica de um psiquiatra britânico, as curas de John Wimber e as profecias de Paul Cain. Apesar de suas declarações no sentido oposto e por causa de seu próprio testemunho cuidadosamente escrito, parece bem provável que a Escritura teve papel secundário em seu processo de mudança.<br /><br /><br />EXEGESE E EXPOSIÇÃO<br /><br />Se não bastasse o que foi demonstrado na análise sobre “Hermenêutica e Experiência", Deere ainda se excede na evocação de seleção de textos-prova, mas deixa patenteada exegética pouco sólida e exposição falha de textos bíblicos chave. Ele lança sérias acusações a partir de um tratamento ligeiro e superficial. Se não vejamos a ilustração a seguir.<br /><br />O propósito de uma parte significativa do trabalho de Deere é tratar de curas. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn15" name="_ftnref15"></a><span style="color:#ffffcc;">O próprio subtítulo do livro é, "Professor do Seminário Teológico de Dallas Descobre que Deus Continua a Falar e Curar Hoje", o que dá a impressão de que o autor pretende tratar definitivamente de curas.<br /><br />Qualquer pessoa recém convertida que deseja compreender a participação de Deus nas curas deve interagir com dois maiores textos bíblicos Isaias 53 e Tiago 5. Não é assim tão inconcebível. Logo a falta de atenção para Isaias 53 é uma grande surpresa para este revisor. Unicamente em um parágrafo em 299 paginas é mencionado Isaias 53. Em nenhum lugar Deere tenta explicar este texto tão significativo. Textos como Mat. 8:14-17 e 1 Ped 2:24 são igualmente negligenciados.<br /><br />Deere cita Tiago 5:13-20 mais do que Isaias 53, entretanto, em suas mais ou menos sete referências não faz mais do que pequenas citações da passagem e não a explica no contexto de Tiago 5. Relata como os presbíteros de sua igreja chamavam os doentes para receber oração, supostamente em obediência a Tiago 5 (31). No entanto, Tiago 5 diz, "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja...", justamente o contrário da prática descrita por Deere. Além disso, Deere afirma que em Tiago 5:14-16 Deus comissiona a igreja inteira a curar (130). Embora 5:16 envolve "orar pelos outros," mais como uma medida preventiva do que corretiva, o ponto alto da passagem está na função dos anciãos, e não na da congregação.<br /><br />Um estudo sobre curas não pode ignorar Tiago 5. Entretanto, não basta meramente identificar a passagem e partir para tentar enquadrá-la a uma teologia ou experiência pré-determinadas, como Deere claramente faz. Em lugar algum o autor tenta encarar o texto e faze-lo responder a pergunta que formula, ou seja, "A passagem está limitada ao primeiro século ou é aplicável hoje? Aplica-se para toda humanidade ou somente Cristãos? Estende-se para todos Cristãos ou restringe-se a alguns? Seu propósito é preparar pessoas para morrer ou restaurar sua qualidade de vida? Refere-se a problemas emocionais, físicos ou espirituais? A prática é para ser adotada no culto público particularmente? Intenta-se envolver a unção simbólica ou medicinal? A cura é providencial ou miraculosa? A promessa é condicional ou absoluta?"<br /><br />Deere usa textos obscuros tal como os encontrados em Jer 32:20 ou Gal 3:5 para estabelecer sua própria tese e desacreditar os que discordam dele. Por exemplo, ele cita pelo menos oito vezes Gal 3:5 para defender idéia de que os dons miraculosos de cura foram concedidos à igreja como um ministério contínuo até o presente. Ocorre, também, que em nenhum lugar ele supre o leitor de interpretações desta passagem que sejam ao menos confiáveis (possivelmente mais do que as apresentadas pelo autor) e por isso mesmo não tem nada a ver com os milagres. Nem dá conta aos seus leitores que justamente a palavra traduzida "milagre" pode ser facilmente traduzido por "poder" e refere ao poder de Deus na salvação (Rom 1:16; 1 Cor 1:18; 2 Cor 6:7; 1 Tess 1:5; 2 Tim 1:8).<br /><br />Ele cita Jer 32:20 para provar que os milagres estenderam-se através dos dias de Jeremias. Mas não informa ao leitor que os expertos na língua hebraica e os especialistas em estudos do Antigo Testamento não estão de acordo quanto à correta interpretação passagem. A mesma característica aplica-se aos textos de 2 Cor 12:7 (288) e Marcos 16:9-20 (277).<br /><br />Deere sugere que Rom 11:29`"Pois os dons e vocação de Deus são irrevogáveis"`ensina que os dons miraculosos do Espírito não cessaram com os apóstolos, mas continuam, uma vez que são irrevogáveis (289). Entretanto, o contexto de Romanos 11 requer que o assunto se refira à sua herança espiritual, não aos dons espirituais na igreja. Os charismata ("dons") de Romanos 11:29 evocam os dons da graça de Deus à Israel, referidos em Romanos 9:4-5. Eis ai um claro exemplo inadequada citação de textos-prova.<br /><br />Em suma, o tratamento que Deere dá a alguns textos das Escrituras deixa muito a desejar. Por exemplo, ele não interpreta os principais textos como Isaias 53 e Tiago 5. Entretanto, ele coloca em realce passagens que pouco contribuem para a sua interpretação uma vez que estas outras oferecem várias alternativas legitimas de conotações não miraculosas, p.ex. Jer 32:20 e Gal 3:5 e outros textos-prova inapropriados. Escora-se em passagens menores e obscuras que são consideradas definitivas, ao tempo em que, dentro dessa ótica, dá atenção destacada às experiências.<br /><br /><br />SOBRE CURAS<br /><br />Deere vê 1 Corinthians 12 como um texto bíblico básico para defender as curas para hoje (64-68). Ele raciocina que, uma vez que (1) os apóstolos eram os mais dotados de dons de todas as pessoas na Igreja, (2) os dons espirituais variam em poder e intensidade, e (3) os dons miraculosos não foram limitados aos apóstolos mas distribuídos por todo a Igreja, logo (1) há distinção entre sinais/maravilhas e "dons de cura" , e (2) é errado insistir que os milagres apostólicos constituem em padrão para medir curas hoje. Conclui-se então (1) que as curas hoje não serão tão espetaculares como as de Paulo ou Pedro, (2) que as curas não podem ser abundantes como na era apostólica, e (3) o que denota alguma falha em relação às aventada curas. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn16" name="_ftnref16"></a><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">A resposta deste revisor é que Deere tem desenvolvido uma teoria mais sobre o que as Escrituras não dizem do que de sobre ele claramente diz. Sua teoria falha para várias razões:<br /><br />1. A frase "dons de curar" é tão ambígua em seu contexto que ninguém pode realmente saber seguramente o que exatamente significa (1 Cor 12:9, 28, 30). Certamente algo tão importante como a teologia da cura física não deveria se embasar em um fundamento assim tão traiçoeiro.<br />2. Sua teoria não explica o declínio em qualidade e quantidade das curas apostólicas conforme a era apostólica ia desvanecendo.<br />3. Sua teoria não dá conta adequadamente de que "dons de curar" aparecem unicamente na lista de dons de 1 Corinthians 12.<br /><br />4. Sua teoria não aborda a total ausência de instrução nas epístolas acerca de curas, com exceção de Tiago 5. A sugestão deste revisor é que Tiago 5 e 1 Coríntios 12, segundo a melhor exegese e lógica, não tem nenhuma conexão em seus contextos.<br /><br />5. Sua teoria diz que em todas as Escrituras as curas não são proibidas ou não falam diretamente sobre uma cessação das curas apostólicas, então, implicitamente, as Escrituras ensinam que as curas são para hoje (18-19, 99-115). Uma vez que é impossível interpretar espaços brancos da Bíblia, isso é inadmissível para a discussão.<br /><br />6. Ele parece contradizer sua própria teoria quando escreve, "Eu creio que Deus está operando na Igreja hoje qualitativamente os mesmos milagre do Novo Testamento, e creio que os tem feito eles por toda a história da igreja" (58). Os únicos milagres de qualidade. que conhecemos no livro de Atos, são aqueles da qualidade que eram realizados pelos apóstolos. Além disso, Deere mais tarde teoriza que os milagres da igreja estão abaixo do padrão se comparados com os dos apóstolos (66-67). Ambos não podem ser verdadeiros.<br /><br />7. Em face da bem documentada história bíblica de milagres na Escritura, Deere definitivamente não explica por que períodos "menores" não vieram depois Moisés, Elias, ou Cristo. Ele somente afirma que uma continuidade, período de milagres abaixo do padrão, segue os apóstolos e continuam nestes dias. Seu argumento de silêncio está aquém da boa interpretação e faz dele perpetrador de falácia exegética de que acusa os cessacionistas (19).<br /><br /><br />SOBRE MILAGRES<br /><br />Em geral, a discussão de Deere de temas teológicos maiores carece de uma qualidade sistemática, lógica, e categórica. Tome os milagres por exemplo. A metade do que ele aborda encontra-se nos Apêndices, que por definição envolvem "matérias secundárias ao fim de um livro."<br /><br />Mas deixemos que o leitor decida se discussão das seguintes questões são primárias ou subsidiárias, em relação aos milagres: "Os Dons Miraculosos Cessaram com os Apóstolos?" e "Houve Unicamente Três Períodos de Milagres?" A discussão de ambas questões estão nos Apêndices. Em contraste, no Cap. 5, Deere dá sua opinião sobre se "Os Cristãos tem Razão Reais para Não Crerem nos Dons Miraculosos", uma questão secundária que deveria teria sido colocada num Apêndice.<br /><br />Deere declara isso acerca da principio maior do cessacionismo de que os milagres cessaram com a conclusão da era apostólica:<br />Contudo, eles agora enfrentavam não apenas um obstáculo formidável, mas também intransponível, porquanto não podiam oferecer um único texto das Escrituras que ensinasse que os milagres e dons espirituais estavam confinados ao período do Novo Testamento. E pessoa alguma foi capaz de faze-lo (101).<br />A luz da afirmação acima, alguém poderia assumir que Deere pretende fazer com que um ou mais textos específicos da Escritura ensinem que os milagres e dons espirituais continuam por toda era da igreja da mesma maneira como visto em Atos. Entretanto, Deere não pode fazer isso porque estes textos simplesmente não existem. Nenhum lado vence ou perde o debate, seja o cessacionista, seja o não-cessacionista, baseado em uma passagem única, mas em conclusões dedutivas de numerosas passagens. Usando a mesma lógica de Deere em relação à doutrina da trindade divina, conclusões blasfemas com respeito àquela doutrina podiam resultar as quais seriam intoleráveis a Deere. Este revisor, portanto, não tolerará sua conclusão com respeito a milagres por causa de sua lógica distorcida.<br /><br />Deere afirma, " nenhum escritor cessacionista que conheço tenta firmar seu ponto à base exclusiva das Escrituras ." (55). De fato, somente o oposto sim que é verdadeiro. Deere (o não-cessacionismo) constrói sua tese para os milagres nos dias presentes primeiramente sob a experiência (13-41). Os cessacionistas desejam construir sua tese e permanecer com as Escrituras somente. A apelação à história não é para estabelecer sua teologia, mas melhor para testá-la. </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftn17" name="_ftnref17"></a><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Este revisor poderia ter esperado ver Deere interage profundamente com o bem conhecido trabalho, Perspectives on Pentecost , por Richard Gaffin, especialmente o Cap. 5, "A Questão da Cessação" (89-116). Entretanto, Deere não faz nenhum comentário significativo sobre o posicionamento de Gaffin.<br /><br />Ele interage com Caos Carismático de John MacArthur no Apêndice C (253-66). Começa com esta observação: "John MacArthur é um proponente moderno da visão de que havia unicamente três períodos de milagres no registro bíblico" (253). Mais tarde ele irrisoriamente escreve, "Mas o ridículo de tudo, na visão de MacArthur nós não podíamos chamar a ressurreição de Jesus Cristo como um milagre" (263).<br /><br />Anteriormente, Deere, no seu livro, conta que quando dirigia um programa acadêmico em nível de doutorado aplicava questionários sobre milagres, os quais evidenciavam que os aderentes do cessacionismo se caracterizavam por uma suposta imaturidade (47-52). No Apêndice C, ele escreve sete páginas de milagres no AT (255-61) em uma tentativa de provar que MacArthur tem seriamente subestimado o elemento miraculoso do AT.<br /><br />A seguir, alguns breves comentários sobre as colocações de Deere:<br />1. MacArthur pode confirmar todos o s eventos sobrenaturais citados por Deere, do mesmo modo que todos outros expositores bíblicos cessacionistas conservadores.<br /><br />2. Deere incorretamente acusa MacArthur de dizer que todos os milagres na Bíblia estiveram limitados em três períodos (253). Espantosamente, Deere desqualifica sua própria acusação quando corretamente cita MacArthur como dizendo, " A Maioria dos milagres bíblicos . . ." (253).<br /><br />3. O que MacArthur e os demais cessationistas desejam estabelecer é o fato bíblico de que a obra sobrenatural de Deus, mediada pelos homens, ocorreu principalmente, não exclusivamente, em três períodos. Até mesmo Deere admite isso (263). </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">4. Deere pode esquivar-se das definições relacionadas com o sobrenatural ou o miraculoso (263); contudo, todos reconhecem a diferença entre o agir sobrenatural direto de Deus, elemento o qual Deere tenta estabelecer como normativo, e o sobrenatural intermediado de Deus através dos homens. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">5. Deere escreve, "MacArthur não quer aceitar como normativos quaisquer dos eventos sobrenaturais da tabela anterior" (264). Pode-se formular a mesma pergunta a Deere, "Você deseja aceitar criação, o dilúvio e Babel como normativos? Você deseja aceitar a destruição de Sodoma e Gomorra como normal? Você deseja aceitar as pragas do Egito como normativas?" Certamente que não! Somente porque é um ato específico ocorrido uma vez, não exige que necessariamente Deus o deve repeti-lo. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">6. Deere afirma que " você não pode encontrar nenhum período na história de Israel quando eventos sobrenaturais não fossem entre o povo de Deus" (263). Para corrigir esta declaração, durante pelo menos dois períodos eventos sobrenaturais eram incomuns: (1) os quase 300 anos de intervalo entre Gen 50:26 e Êxodo 2:1 e (2) os mais de 400 anos de intervalo entre Mal 4:6 e Mat 1:1 em que não é encontrada nenhuma evidência de Deus operando sobrenaturalmente. Isto para não mencionar os milhares de anos representados por Gênesis 1-12, a mais os quais o registro em questão não cobre.<br /><br />ATITUDES E MÁS REPRESENTAÇÕES</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Aparentemente, Deere elaborou seu trabalho para servir mais de testemunho ou debate cheio de emocionalismo do que de discussão bem equilibrada e bíblica acerca de milagres.<br /><br />Atitudes<br /><br />Espalhadas pelo livro pululam observações, excessivamente exageradas e auto depreciativas, feitas pelo ora neo-contemporanista Jack Deere ao então cessacionista Jack Deere. Ele classifica os outros ainda que ainda são de uma determinada maneira identificando nessas pessoas o que ele próprio teria sido um dia. Eis alguns exemplos:<br /><br />preconceituoso de forma ignorante contra os carismáticos e Pentecostais (259)<br />arrogante (29, 47-48)<br />nocivo à igreja (29)<br />enganador, manipulador, indutor da Igreja (30)<br />iludido com respeito ao pensamento de que sua teologia era excepcionalmente boa, quando era frágil (15, 35)<br />espiritualmente anêmico (184)<br />racionalista . (184)<br /><br />Ainda assim, Deere quer que o leitor acredite que depois que se converteu à posição não-cessacionista, teve uma dramática reviravolta em termos de atitude e abordagem das Escrituras. Repentinamente ficou de mente aberta, paciente, e atento estudioso das Escrituras (22-23, 47, 75). A clara implicação aparente é que Deere não adotava esse método antes como cessacionista nem pode ser adotado por qualquer outro cessacionista.<br /><br />Ele critica os estudiosos cessacionistas por não serem capazes de ler o original dos escritos históricos, escritos pelos pais da igreja em Grego e Latim (273). Sugere que a maioria dos não-cessacionistas pode? Se podem, desejam e isso sirva de ajuda em sua exegese/exposição do texto bíblico? Quando prevê que em própria existência a maioria da igreja vai crer e praticar os dons miraculosos do Espírito, ele espera as pessoas creiam nele ou na Palavra apenas (173)?<br /><br />Ele quer que o leitor creia que ao para o investigador da verdade, sincero e de mente aberta, a Escritura, história e experiência apontam para a posição não-cessacionista (56). Suas afirmações, realmente muito fortes ou freqüentemente repetidas, não provam esse ponto. Talvez o que reflete mais essa atitude diante da questão como um todo é comparação que faz do argumento cessacionista com a posição não-cessacionista como tendo tanta força como a de um pardal em meio a uma tempestade de vento (104).<br /><br />Más Representações </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">O ex-cessacionista Jack Deere, agora um destacado porta-voz do partido não-cessacionista, retrata os cessacionistas de forma caricatural ao invés de fazer uma descrição criteriosa. Os seguintes pontos ilustram isso:<br />1. Deere insinua que a maioria dos cessacionistas crê que os dons espirituais não vigem mais nos dias de hoje (136).<br />2. Deere pinta os cessacionistas como tão espiritualmente anêmicos que eles são completamente vulneráveis às deturpações sexuais tal como a pornografia (85-86, 133-134, 182) e homossexualidade (86).<br />3. Deere afirma que os professores de seminário cessacionistas são bitolados e arrogantes (22-23, 47-50). Logo, os seus estudantes, até mesmo os de nível de doutoramento, são hesitantes e tendem a retrocederem quando são confrontados com um bom pensamento teológico (50-57).<br /><br />UMA QUESTÃO FINAL</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Se Deere, como ele admite, foi tão preconceituoso, tão bitolado, tão arrogante, tão espiritualmente anêmico, e tão teologicamente infundado como um cessacionista, que razão há para acreditar que ele é agora humilde, se m preconceitos, mente aberta, espiritualmente dinamizado e teologicamente correto? Isso só porque agora abraça uma teologia não-cessacionista? Será ele que dá evidencias convincentes de que é necessário passarem todos por uma reviravolta real e dramática de abandono do que crêem é ensinado nas Escrituras, e abraçarem as conclusões que Deere chegou ao final de sua odisséia espiritual?<br /><br />Porque? Será que é porque se tem apoiado antes nas Escrituras, do que nas experiências para desenvolver suas crenças? Ele tem apresentado os que diferem dele de forma honesta e criteriosa? E a hermenêutica exemplar e as habilidades exegéticas que tem demonstrado para chegar a conclusões bíblicas?<br /><br />Será que ele não tem mais se empenhado em um debate técnico preocupado marcar seu ponto, antes do que preocupado com um bem-arrazoado diálogo para a plena descoberta dos fatos? Será que a sua tese é biblicamente convincente?<br /><br />A exemplo de outros, este revisor acredita que o trabalho de Jack Deere, em essência, é teologicamente defeituoso. Em vez de apresentar com a mente aberta um cuidadoso estudo, feito por um teólogo bem preparado, é mais como se fosse um produto de um novo convertido imaturo que, depois ler os evangelhos e o livro de Atos pela primeira vez, conclui que o que teve lugar no primeiro século continuará por toda a era da Igreja.<br /><br />Então perguntamos, "Quem surpreende quem ?" O Espírito Santo surpreende Jack Deere, ou Jack Deere surpreende o Espírito Santo? </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Richard L. Mayhue é Vice-presidente Sênior e Deão, além de Professor de Ministérios Pastorais.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">NOTAS: </span></div><div align="left"><br /><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref1" name="_ftn1"></a><span style="color:#ffffcc;">Jack Deere, Surpreendido pelo Poder do Espírito pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD, 1995, tradução de Surprised by the Power of the Spirit (Grand Rapids: Zondervan, 1993). Um livro posterior, Surprised by the Voice of God (Grand Rapids: Zondervan, 1994) pode ser considerado o desdobramento feito em 1994, a partir do "Epilogo: Ouvindo Deus falar hoje" 209-15. O objetivo desta revisão não é ser muito extenso, mas sim comentar seletivamente as maiores teses do trabalho de Deere. Concluímos que a posição de Deere é biblicamente indefensável o que logicamente não significa dizer que a posição cessacionista esteja prévia e razoavelmente firmada . Ela se sustenta ou cai considerando apenas o que as Escrituras ensinam.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref2" name="_ftn2"></a><span style="color:#ffffcc;">Ibid., 57, 101, 116.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref3" name="_ftn3"></a><span style="color:#ffffcc;">Ibid., 116.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref4" name="_ftn4"></a><span style="color:#ffffcc;">Tenho propositalmente usado o termo "re-determinado" em contraste com "pré-determinado." Quando alguém muda sua teologia radicalmente como Deere fez (de persuasão cessacionistas para não-cessacionista), não está livre de qualquer pré-determinação; mas também sofreu pressão de uma abordagem menos objetiva (por reação) o que consiste em "re-determinação." Na melhor das hipóteses, ele agora é tão subjetivo quanto como era quando cessacionista, ou o que é pior, mais – não menos —vulnerável a possíveis erros.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref5" name="_ftn5"></a><span style="color:#ffffcc;">Jack Deere, Surprised by the Power , endossos contidos nas orelhas do livro em inglês.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref6" name="_ftn6"></a><span style="color:#ffffcc;">Ibid.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref7" name="_ftn7"></a><span style="color:#ffffcc;">Ibid., contracapa do livro em inglês.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref8" name="_ftn8"></a><span style="color:#ffffcc;">Outros que têm criticado a obra de Deere incluem-se Robert A. Pyne, BSac 151/602 (April-June, 1994):233-34; Larry L. Walker, Mid-America Theological Journal 18 (1994):126-27; R. Fowler White, "`For the Sparrow in the Hurricane,' A Review of Jack Deere's Surprised by thePower of the Spirit " ( paper inédito apresentado em 1994 ETS Eastern Regional Meeting).<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref9" name="_ftn9"></a><span style="color:#ffffcc;">Para ver o que Deere tem exposto em relação a John Wimber, leia John Wimber e Kevin Springer, Power Evangelism , 2ª ed. (San Francisco: Harper and Row, 1992), e John Wimber e Kevin Springer, Power Healing (San Francisco: Harper and Row, 1987). A defesa mais substancial do pensamento de John Wimber encontra-se em Gary S. Greig e Kevin N. Springer, eds., The Kingdom and the Power (Ventura, CA: Regal, 1993).<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref10" name="_ftn10"></a><span style="color:#ffffcc;">Na versão em português do livro de Deere, o tradutor infelizmente, na esteira do fazem diversos outros tradutores de livros originalmente escritos em inglês sobre o tema, incorre num equivoco ou falácia vocabular que induz um certo preconceito contra o pensamento cessacionista. Trata-se de traduzir a expressão “miraculous gfts” como “dons espirituais” querendo dar a entender que os cessacionistas não admitem os dons espirituais hoje, quando na verdade são questionados apenas os dons extraordinários em contraposição com os dons espirituais ordinários com os quais o Espírito Santo sempre tem cumulado a Igreja. Nota do Tradutor – ALS.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref11" name="_ftn11"></a><span style="color:#ffffcc;">Para corrigir em futuras reimpressões, o editor deve notar que todas as referências de Marcos 9:40 a observação ao fim de Marcos (16:20 em opinião do Deere) deve ser omitido. Citações de Lucas 10:9, ao invés disso, 24:49 está erroneamente em seu lugar.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref12" name="_ftn12"></a><span style="color:#ffffcc;">Este crítico não tem intenção de defender Warfield contra os ataques de Deere, outros que Deere menciona não adotam a mesma posição de Warfield. Quem interessar-se pode ler Warfield em Counterfeit Miracles (reimpressão, Londres: Banner of Truth, 1972), especialmente Cap. 1, "The Cessation of the Charismata" (3-31).<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref13" name="_ftn13"></a><span style="color:#ffffcc;">Citação da versão original em inglês. N.T.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref14" name="_ftn14"></a><span style="color:#ffffcc;">Edith L. Blumhofer, "Dispensing with Scofield," Christianity Today 38/1 (January 10, 1994):57. Lembre-se que o dispensacionalismo não está em discussão aqui. Muitos dispensacionalistas e não-dispensacionalistas sustentam firmemente uma visão cessacionista dos dons miraculosos.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref15" name="_ftn15"></a><span style="color:#ffffcc;">Veja o recente artigo , The Healing Promise (Eugene, OR: Harvest House, 1994), para uma discussão acerca do que a Bíblia diz sobre a cura física.<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref16" name="_ftn16"></a><span style="color:#ffffcc;">Para uma análise mais profunda da teoria de D eere's de que os dons miraculosos continuam além da era apostólica mas num nível menos elevado, leia Thomas R. Edgar, "An Analysis of Jack Deere on a Less Efficient Order of Miraculous Gifts" (paper ainda não publicado apresentadom em 1991 no ETS Eastern Regional Meeting).<br /></span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm#_ftnref17" name="_ftn17"></a><span style="color:#ffffcc;">Quando alguns lêem a discussão de Deere dos milagres na história pós-bíblica (73-76) e a compara com as citações históricas fornecidas por Walter J. Chantry, Signs of the Apostles , 2 nd ed. (London: Banner of Truth, 1976) 140-46, eles se espantam com os livros de historia que Deere lê. </span></div><div align="left"><br /><span style="color:#ffffcc;">Tradução livre: Anamim Lopes da Silva</span></div><div align="left"><span style="color:#ffffcc;">Brasília-DF </span></div><div align="left"><span style="color:#ffffcc;">Artigo extraído de </span><a href="http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm"><span style="color:#ffffcc;">http://www.monergismo.com/textos/pentecostalismo/deere_quem.htm</span></a></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-82767347837600310712007-12-13T17:25:00.000-03:002007-12-29T14:06:13.660-03:00"Conspiração contra o Sobrenatural "<div align="center"><span style="color:#330033;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#330033;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"><strong>L. Hérbet</strong></span></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong> </div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"><strong>(Um breve comentário sobre o livro "Surpreendido com a voz de Deus" do pastor Jack Deere)<br /></strong><br /></div></span><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">"Surpreendido pelo Poder do Espírito" e "Surpreendido com a voz de Deus" são dois livros da autoria do Pr. Jack Deere, ex-professor de Antigo Testamento do Seminário Teológico de Dallas, e vendidos aqui no Brasil pelas editoras Vida e CPAD.<br /><br />Bastante divulgados (e vendidos) no Brasil. Devem ser lidos com bastante cautela e à luz da Palavra de Deus. A questão central de seu trabalho é: As profecias, os sonhos e as visões ainda ocorrem nos dias de hoje? O autor desenvolve sua tese tentando provar que sim! Que Deus fala ainda hoje à sua igreja através desses elementos. O pior, ele acusa gravemente os historiadores cessacionistas de terem manipulado a história dos crentes do passado, omitindo fatos/ acontecimentos que comprovariam a manifestação genuína de sonhos, visões e profecias de crentes dos séculos passados, principalmente os puritanos.<br /><br />O conteúdo desses livros está recheado de experiências (não que sejamos contra as experiências em si, mas sim o torná-las parâmetros para a interpretação das Escrituras) e uma pessoa que o autor destaca é o profeta de sua igreja PAUL CAIN, admirador de William Branham (conhecido por pregar que a doutrina bíblica da Trindade é na verdade uma doutrina de Demônios). Jack Deere é contudente em dizer que erros de profecias são aceitáveis, principalmente para quem está "aprendendo". [Segundo ele, é perfeitamente aceitável que] profecias, sonhos e visões podem estar equivocados. Ora essa, a Bíblia fala que os profetas ao entregarem as profecias, sonhos e visões, eram 100% corretos e elas se cumpriam integralmente. Então nos dias de hoje, alguém tem o "dom de profecia", mas ele pode entregar a você ou a igreja uma "profecia" que não se realizará (porque é falsa). Na verdade, ele fala até mesmo de uma "metodologia da tentativa e do erro" e que está "aprendendo tanto com nossas falhas o mesmo que com nossos sucessos". É brincadeira !!!<br /><br />Mais interessante ainda é o argumento que Jack Deere dá aos seus opositores. Ele mesmo escreveu: "Não se pode aprender a linguagem do Espírito Santo sem a técnica da tentativa e do erro. E infelizmente os erros nos fazem parecer tolos, nos fazem sentir como tolos. AINDA ASSIM DEUS ESCOLHEU AS COISAS TOLAS E DESPREZADAS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR AS SÁBIAS E ORGULHOSAS (1CO.1:26-29). Qualquer um que se torne capaz de ouvir a voz de Deus terá pago o preço de parecer e se sentir um tolo muitas vezes" (grifo meu). Em minha opinião, o texto bíblico de 1 Coríntios 1: 26-29, citado pelo Pr. Deere para justificar seu pensamento, está totalmente fora de seu contexto. Forçou completamente sua exegese a fim de validar a sua idéia (exatamente como as seitas fazem).<br /><br />O que me preocupa é o fato das Escrituras estarem sendo INTERPRETADAS À LUZ DAS EXPERIÊNCIAS; experiências que são pessoais, subjetivas, nesse sentido, têm sido elas o padrão de autoridade, e não o contrário. Vejam só (situação hipotética): em minha rua se reúne um grupo de crentes, liderado por um pastor, que durante 25 anos fora missionário em outras terras. Num certo dia, esse pobre pastor manifesta uma possessão demoníaca durante um culto. Diante desse fato, conclui-se que crentes podem ser possessos, contrariando as Escrituras. Nega-se as possibilidades do fenômeno não ter sido uma possessão demoníaca, mas de uma outra natureza; ou do "pastor" não ter sido realmente um crente genuíno, apesar de tanto tempo de evangelho e até mesmo liderando uma igreja. Bem, são de situações semelhantes a essa que várias doutrinas/ ensinamentos têm sido construídos e têm ganhado força nos círculos cristãos.<br /><br />O pastor Jack Deere está hoje envolvido com o movimento das Igrejas Vineyard (fundada por John Wimber), movimento que, à semelhança da Willow Creek Community Church e Igrejas com Propósitos, tem crescido assustadoramente. Interessante destacar, que todos eles beberam da mesma fonte: dos conceitos e estratégias do maior mestre de Crescimento de Igrejas, o professor do Fuller Theological Seminary, C. Peter Wagner. Não é mera coincidência que encontramos o próprio Peter Wagner recomendando o livro (última capa), juntamente com o teólogo reformado Wayne Grudem, infelizmente se afundando cada vez mais.<br />Em minha biblioteca, livros como esses têm recebido o rótulo de "LIXO ou PERIGOSO", pequena tarja na lateral do livro para evitar empréstimos e também para lembrar de seu conteúdo.<br /><br />No comentário anterior sobre os livros “surpreendido com a voz de Deus” e “Surpreendido pelo Poder do Espírito”, ambos de autoria do pastor americano Jack Deere, classifiquei esses livros como material descartável, lixo, perigoso. Talvez para alguns um posicionamento assim seja um tanto radical e ofensivo. No entanto, gostaria de explicar porque caracterizei tão duramente essas obras.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Os livros são muito bem escritos e seus temas e argumentos são muito bem organizados. Considero-os extremamente perigosos para o crente recém-convertido ou aquele que ainda está titubeando, com dúvidas entre a ortodoxia e a teologia pentecostal. O conteúdo dessas obras, principalmente do livro “Surpreendido com a voz de Deus”, mesclado de grandes verdades e [grandes] equívocos, tem se tornado em uma ferramenta potencialmente sedutora para o engano (apostasia). Bastante inteligente e com uma perspicácia admirável, Jack Deere constrói seus argumentos tentando convencer o leitor que Deus está falando hoje ao seu povo por meio de profecias, sonhos e visões, e que o próprio leitor pode vir a ser este canal/instrumento divino.<br /><br />Minha crítica a Wayne Grudem, teólogo batista reformado, professor de Teologia Bíblica e Sistemática da Trinity Evangelical Divinity School, autor do aclamado livro de “Teologia Sistemática” da Edição Vida Nova, baseia-se no fato dele recomendar tal obra. É natural que você recomenda aquilo que aprova: “Livro excelente – bíblico, prático, divertido e perspicaz. Jack Deere não nos apresenta técnicas especiais para ouvirmos a voz de Deus; antes, ensina-nos a desenvolver um relacionamento. Este livro ajudará tanto a cristãos recém-convertidos quanto a santos amadurecidos em sua caminhada diária com Deus”. Wayne Grudem tem ensinado e defendido com muita sabedoria as verdades centrais do evangelho. Entretanto, discordo dele em relação à contemporaneidade dos dons extraordinários (1). </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">A partir de agora quero destacar alguns dos principais pontos levantados pelo pastor Jack Deere em seu livro “Surpreendido com a voz de Deus” (e infelizmente endossado por Wayne Grudem):<br /></span></div><div align="justify"><br /><strong><span style="color:#ffffcc;">1. A conspiração contra o sobrenatural:</span></strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong><span style="color:#ffffcc;">“Porque você nunca ouviu falar das pessoas [reformadores e puritanos dos séculos XVI e XVII; C. H. Spurgeon mais recentemente], mencionadas no capítulo anterior e de suas experiências sobrenaturais? Em parte porque a maioria dos livros que contam essas histórias se esgotou ou mesmo nunca chegaram a ser traduzidos, sendo muito difíceis de encontrar hoje. Mas houve também uma conspiração contra o sobrenatural por parte dos escritores mais recentes de teologia e de história da igreja” (grifo meu).Jack Deere faz uma gravíssima acusação contra [maioria] os historiadores da igreja, acusando-os de manipularem a história, distorcendo e/ou omitindo fatos ou acontecimentos. Tal acusação aponta, em minha opinião, para o caráter ou a moralidade desses indivíduos, que supostamente [para Deere] deveriam fazer parte de um mesmo “partido” para engendrar um plano tão maquiavélico como esse, que além de escreverem todos numa mesma direção, ainda conseguir impedir que outros, de fora do “partido”, publicassem suas pesquisas.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Interessante a sua afirmação anterior de que os livros que contam a “verdadeira” versão da vida daqueles crentes não existam mais ou sua quantidade é surpreendentemente limitada. Sabemos dos grandes recursos financeiros que dispõe o movimento de renovação carismática, e para editoras dessa linha o fator “tradução” não seria um grande obstáculo para a publicação desses livros (que certamente superariam as vendas dos atuais livros do gênero).<br />Os exemplos citados pelo autor não podem ser lidos acriticamente. É necessário um maior aprofundamento, principalmente porque a narrativa de uma história pode ser construída sob influência da concepção ideológica do próprio narrador. Um exemplo clássico disso é a referência/utilização (do “ponto de vista”), tanto por conservadores como pentecostais, do pregador inglês Martyn Lloyd-Jones para dar mais credibilidade aos seus argumentos (2).</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;">2. O cânon aberto:</span></strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong><span style="color:#ffffcc;">“Eu acredito nas profecias extrabíblicas; os que extinguem o Espírito são os que não crêem em sua validade”.Em minha opinião, esse é o ponto central de maior persuasão ao leitor para que se renda (seja convencido) à sua tese. De uma maneira inteligente Jack Deere comenta uma série de argumentos (capítulo 18) criados por ele (quando ainda pastor conservador) para refutar o ensino carismático das profecias extrabíblicas. Ele vai depois “destruindo” argumento por argumento, e de forma subliminar passa a idéia de que os crentes que ainda crêem somente na revelação bíblica são uma “espécie” de fariseus ou ignorantes espirituais. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">O cânon aberto: aqui ele respondia (quando ainda era um pastor conservador) que todos os exemplos da Bíblia que tinham relação com os sonhos, visões e as profecias aconteciam porque a Bíblia não estava completa.Já envolvido com o movimento carismático, Deere afirma que “o argumento sobre o período do cânon aberto é simplesmente uma besteira teológica moderna. Foi inventado para explicar de outra forma qualquer exemplo bíblico que contradiga a atual escassez de experiências bíblicas. Não existe nenhum texto bíblico (...) que diga (...) que não precisamos mais ouvir a voz de Deus além da Bíblia. Pense na grande tolice desse argumento” [Para um estudo mais aprofundado sobre o encerramento das Escrituras e sua relação com as revelações atuais recomendamos os artigos da autoria de Hélio de Menezes (3)].</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;">3. A suficiência das Escrituras ou da Interpretação?</span></strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong><span style="color:#ffffcc;">“O deísta bíblico [infere-se todos os crentes (tradicionais) que discordam dele] fala muito sobre a suficiência das Escrituras. Para ele, a suficiência das Escrituras significa que a Bíblia é a única forma de Deus nos falar hoje. Ele gosta muito de repetir chavões como: “A Bíblia é tudo de que preciso para ouvir a Deus” e “Do que trata a Bíblia, disso devemos falar e, naquilo que silencia, devemos nos calar”. Apesar de o deísta bíblico proclamar em alta voz a suficiência das Escrituras, na realidade está proclamando a suficiência de sua própria interpretação das Escrituras”.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Contra seus opositores que rejeitam a autoridade divina das atuais profecias, sonhos e visões, quando Deus nada faz para garantir o entendimento dessas revelações, Deere argumenta que também não há certeza de que “Deus automaticamente garantirá que entendamos a Bíblia”. Para Deere, as revelações bíblicas como as extra-bíblicas são perfeitas, porque é impossível que Deus minta (Hb. 6:18), todavia, “não é impossível que nós entendamos mal a revelação infalível. E com um entendimento falho podemos extrair uma orientação falível da Bíblia, de um sonho ou de qualquer outra forma de revelação verdadeira”.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;">4. O método da tentativa do erro e do acerto:</span></strong></div><strong></strong><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">"Não se pode aprender a linguagem do Espírito Santo sem a técnica da tentativa e do erro. E infelizmente os erros nos fazem parecer tolos, nos fazem sentir como tolos. Ainda assim Deus escolheu as coisas tolas e desprezadas deste mundo para confundir as sábias e orgulhosas (1 CO.1:26-29). Qualquer um que se torne capaz de ouvir a voz de Deus terá pago o preço de parecer e se sentir um tolo muitas vezes" (grifo meu). Deere continua: “Somente aqueles que estão dispostos a tentar e falhar se tornarão capazes de entender quais impressões vêm de Deus e quais vêm meramente de suas próprias almas”. Diante da forte possibilidade de ocorrer na igreja inúmeras profecias mal-sucedidas, o autor apela aos seus leitores a entenderem esse processo [método da tentativa do erro e do acerto] como sendo perfeitamente natural e harmônico com o ensino das Escrituras, interpelando a esses crentes que se esforcem para manter a unidade da igreja (4). </span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Assim, as inúmeras revelações [em nome de Deus] que têm provocado o desmantelamento de famílias e indivíduos, e gerado dor, ilusão, rompimentos, decepções e frustrações na vida de muitas pessoas, são apenas “tentativas” daqueles que estão “aprendendo” a “linguagem do Espírito”.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;">Considerações Finais:</span></strong></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Muitos teólogos e pastores, homens sérios e tementes a Deus, crêem no continuísmo dos dons extraordinários. Particularmente, apesar de discordar dessa doutrina, não creio que isso necessariamente desqualifica o crente como discípulo de Jesus. Porém, essa posição (que para mim trata-se de um sério erro teológico) localiza-se numa fronteira bem próxima do liberalismo teológico, que pode levar à igreja a abandonar a sã doutrina, abrindo suas portas para a apostasia. Levado adiante, essa [pseudo] doutrina gera (e como tem gerado!) conseqüências desastrosas para o crente individualmente e para a igreja.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">L. Hérbet,</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Editor da revista apologética cristã Sã Doutrina.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">(</span><a href="http://www.revistasadoutrina.com/" target="_blank"><span style="color:#ffffcc;">http://www.revistasadoutrina.com/</span></a><span style="color:#ffffcc;">)</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;">Notas:</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">1. Ver estudo “Os Dons Extraordinários”, de Luciano Hérbet, disponível em </span><a href="http://astrosnomundo.blogspot.com/2007/12/os-dons-extraordinrios.html" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://astrosnomundo.blogspot.com/2007/12/os-dons-extraordinrios.html</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;"> ou Revista Sã Doutrina, 12ª Edição (</span><a href="http://www.revistasadoutrina.com/" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">www.revistasadoutrina.com</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">);</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">2. "Martyn Lloyd-Jones, John Stott, e 1 Co 12.13: O Debate sobre o Batismo com o Espírito Santo" do pastor presbiteriano Augustus Nicodemus, disponível em </span><a href="http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">3. Para a necessidade de maior aprofundamento sobre o tema, recomendamos os estudos de Hélio de Menezes no site Sola Scriptura-TT (</span><a href="http://solascriptura-tt.org/" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://solascriptura-tt.org/</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">), especialmente o artigo "Milagres e Sinais Realizados Através de Crentes, desde Atos até Apocalipse", disponível em </span><a href="http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/22MilagresESinaisAtos-Apoc-SoApostolosEDiscipulos-helio.htm" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/22MilagresESinaisAtos-Apoc-SoApostolosEDiscipulos-helio.htm</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">, e </span><a href="http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">.4. A respeito de um correto entendimento sobre a doutrina bíblica da unidade da igreja veja o excelente artigo “A Unidade Cristã”, da autoria de Marcos A. F. Martins – disponível no site da Revista Sã Doutrina (RSD 7ª Edição) - </span><a href="http://www.revistasadoutrina.com/download/sd_07.pdf" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">http://www.revistasadoutrina.com/download/sd_07.pdf</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;"> ou no site A Espada do Espírito: </span><a href="http://www.espada.eti.br/unidade.asp" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">www.espada.eti.br/unidade.asp</span></a><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;"><br /></span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-55515093461181197422007-12-12T23:04:00.000-03:002007-12-29T14:07:43.640-03:00OS DONS EXTRAORDINÁRIOS<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">L. Hérbet</span></strong></div><div align="justify"><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">A Bíblia em 1 Coríntios 12: 7-11, Efésios 4: 11-12 e 1 Pedro 4: 10-11 revela-nos que o Espírito do Senhor concede aos crentes habilidades sobrenaturais para que a igreja possa cumprir a sua missão no mundo até a volta de Jesus Cristo. A relação dos dons espirituais é enorme (1 Co. 12: 4-11, 28-30; Rm. 12: 6-8; Ef. 4:11; 1 Pe. 4: 9-10): profecia, ensino, cura, hospitalidade, milagres, sabedoria, socorro, generosidade, etc. Dentre os dons espirituais, existiu um grupo de dons especiais que foram destinados a autenticar diante dos judeus incrédulos à nova mensagem vinda da parte de Deus – o evangelho de Cristo. Chamados de dons extraordinários, os dons de milagres, cura, exorcismo, profecia, línguas e interpretação foram concedidos aos apóstolos e outras poucas pessoas próximas dos discípulos e apóstolos (1).<br /><br />Esses sinais especiais atestavam a pregação da nova mensagem e removiam qualquer pretexto de dúvida ou incredulidade de quem estava ouvindo. Foi exatamente o que aconteceu com João Batista quando encarcerado e em momento de dúvida e angústia, foi confortado por Jesus quando mandou lhe dizer: "... Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho." (Mt. 11: 4-5). Por isso, Paulo foi capaz de afirmar: "Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo..." (1 Ts. 1:5). Esse poder foi manifestado frequentemente através dos apóstolos quando muitos eram curados de suas enfermidades, ressuscitados e libertos da opressão e possessão demoníaca. O evangelho, as boas novas, era algo novo, uma mensagem nova para aquele povo que não reconheceram o Seu Messias; ainda não tinha o Novo Testamento sido escrito. A confiança dava-se na palavra falada dos apóstolos (a mensagem proclamada), e por isso aprouve a Deus confirmar a pregação de seu evangelho através de sinais e maravilhas.<br /><br />Em Atos 5:12 lemos que "muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos" e quando questionado sobre sua autoridade apostólica, Paulo responde que "os sinais de meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas." (2 Co. 12:12). Portanto, no meio deles, da igreja e do povo em geral, Deus estava confirmando o ministério dos apóstolos, validando suas pregações e ensinamentos através dos sinais, dos milagres, curas e expulsão de demônios. Podemos, então, concluir claramente que Deus destinou esses dons aos apóstolos e poucas outras pessoas no início da igreja.<br /><br />Se esses dons, os extraordinários, não são mais para os dias da igreja atual, então alguns questionamentos bastantes pertinentes são: Deus cura hoje? E como Ele o faz? Ele ainda opera milagres em nossos dias? A nossa resposta é um firme e forte sim; Nós não podemos restringir ou anular a soberania de Deus. Não cremos que já cessaram milagres, mas sim nos moldes como os pentecostais pregam. Deus pode, por exemplo, de acordo com a sua soberania, atender positivamente a oração de uma igreja local ou família e curar uma pessoa de alguma doença letal ou suprir de forma sobrenatural alguma necessidade de um servo dele. Tendo isso em mente partiremos agora para uma breve descrição de cada dom extraordinário:<br /><br /><strong>· O dom de Profecias:</strong> </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">As profecias possuíam duas dimensões: a predição de algum evento ou fenômeno no futuro e a exposição do que Deus disse. Exemplos claros do primeiro aspecto da profecia podem ser vistos em toda a Bíblia. No A. T. os profetas anunciaram muitas ações ou fatos que aconteceriam no futuro. No N. T. encontramos Ágabo alertando a igreja que um período de escassez, marcado por uma grande fome, se aproximava (At. 11:28). Os apóstolos registraram os eventos que antecedem e envolvem o retorno de Cristo, bem como o que aguarda os crentes fiéis após a Sua volta. Na segunda dimensão vemos que a obra ou ministério de quem Deus destinava o dom da profecia era de receber e declarar a Palavra de Deus sob o controle absoluto do Espírito Santo. O profeta falava inspirado diretamente pelo Senhor. Esse dom era imprescindível e vital antes das Escrituras do Novo Testamento. Após o cânon, as Escrituras dos apóstolos passaram a ser lidas e recebidas pelas congregações como a autorizada Palavra de Deus.<br /><br />· <strong>O dom de Línguas e de Interpretação:</strong></span></div><div align="justify"><strong><br /></strong><span style="color:#ffffcc;">A Bíblia registra que a manifestação primária desse dom ocorreu durante a festa de Pentecostes (At. 2: 1-13). Claramente nos é revelado que a natureza dessas manifestações era em idiomas. Ininteligível para quem falava (a não ser que o mesmo tivesse também o dom de interpretação), mas perfeitamente inteligível para quem era originário ou educado naquele idioma. Os próprios pentecostais e carismáticos se dividem quanto à interpretação da natureza desse dom. Somente forçando bastante a exegese dessa passagem para se chegar a outra conclusão. Alguns então, para corroborar a outra interpretação sobre a natureza das línguas não ser de idiomas humanos, e sim linguagens celestiais ou angelicais, afirmam que somente nesse episódio se tratou de idiomas, sendo todos os outros eventos subseqüentes se tratar de linguagem celestial (2).<br />Será que aconteceu também entre os anjos alguma Babel? Se a linguagem é angelical ela é única ou de vários "idiomas" angelicais? Nas Escrituras não existe uma única passagem relacionada aos anjos se expressando oralmente onde não seja entendida sua linguagem pelos homens. Até mesmos os Serafins, que estão diante do trono de Deus, foram perfeitamente compreendidos pelo profeta Isaías (Is. 6: 3, 7). Trata-se de um erro exegético usar da linguagem de 1 Co. 13:1 para justificar a existência de uma linguagem própria dos anjos, ou então deveríamos fazer o mesmo com Lc. 19:40 insinuando uma linguagem pétrea. Os dons de interpretação seguem a mesma lógica dos dons de línguas. São habilidades especiais concedidas pelo Espírito para interpretar na linguagem local dos ouvintes aquilo que está sendo pronunciado pelo dom de línguas.<br /><br />· <strong>Os dons de milagres, prodígios e sinais:</strong></span></div><div align="justify"><strong></strong><br /><span style="color:#ffffcc;">De uma forma geral, todos os dons extraordinários são considerados sinais e prodígios, mas podemos agrupar aqui o dom de curar milagrosamente, de repreender e expulsar demônios e de ressuscitar os mortos, como foi o caso de Paulo ao ressuscitar Êutico (At.). Já está posto que esses dons serviram para confirmar o testemunho dos apóstolos e daqueles seguidores mais próximos. Em muitas igrejas atuais existem ministérios de curas e de libertação espiritual, focadas no exorcismo. Nenhum crente, com exceção desses anteriormente mencionados, nem no passado ou no presente, possui autoridade para repreender ou ordenar alguma coisa a Satanás. Nós somos guardados de sua fúria unicamente pela presença do Espírito em nós. Embora o crente não possa ser possuído por nenhum tipo de demônio, pode sim, ser oprimido por ele sob a permissão divina. Creio que, estabelecida a igreja pelo fundamento dos apóstolos, passa a ser agora a pregação do evangelho a única maneira para se libertar o endemoniado (3). Quando o pecador recebe o evangelho e crê em sua mensagem, ele é perdoado de todos os seus pecados bem como é liberto das cadeias de Satanás. Para um possesso ser liberto hoje ele precisa crer no evangelho e qualquer crente pode conduzi-lo a Cristo.<br /><br />Muitos têm associados os dons extraordinários com a doutrina pentecostal do "batismo com o Espírito Santo". Eles ensinam que essa experiência vem acompanhada desses sinais, principalmente o dom de línguas. Alguns chegam a afirmar que até mesmo o pastor Martin Llyord-Jones (já falecido), ministro da capela de Westminster, Inglaterra, defendia a contemporaneidade dos dons extraordinários. Apesar de esse grande teólogo reformado ter crido que o batismo com o Espírito Santo era uma experiência após a conversão, ele não cria na continuidade dos dons extraordinários para a igreja após o período apostólico (4). Embora esses dons não existam mais, permanece hoje uma variedade de dons concedidos pelo o Espírito Santo à igreja. Cada crente tem recebido o seu dom para desenvolver e exercer com zelo e dedicação à obra do Senhor, de modo que a igreja está equipada pelo Espírito para proclamar a Cristo como o Salvador do mundo.</span></div><br /><span style="color:#ffffcc;">Flávio Teodoro & Luciano Hérbet<br /><br />NOTAS:<br /><br />1. "Todos os milagres/ sinais/ prodígios/ maravilhas realizados através de crentes, desde Atos até Apocalipse, foram dons concedidos como características exclusivas e identificatórias (ver 2Co 12:12) dos 13 apóstolos e dos 70 discípulos = 83 varões ex-israelitas escolhidos pelo Cristo manifestado em carne e osso, tendo eles sido testemunhas oculares de todos os dias dos mais de 3 anos de ministério de Cristo na terra, e da Sua ressurreição corporal. Por isso, na Bíblia somente encontramos esses 83 apóstolos e discípulos como homens através dos quais Deus concedeu o dom de operar milagres/ sinais/ prodígios/ maravilhas". Hélio de Menezes em "Milagres e Sinais Realizados Através de Crentes, desde Atos até Apocalipse", disponível em </span><a href="http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/22MilagresESinaisAtos-Apoc-SoApostolosEDiscipulos-helio.htm"><span style="color:#ffffcc;">http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/22MilagresESinaisAtos-Apoc-SoApostolosEDiscipulos-helio.htm</span></a><span style="color:#ffffcc;">, e </span><a href="http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm"><span style="color:#ffffcc;">http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/So83ApostEDiscTiveramDonsSinais-Helio.htm</span></a><span style="color:#ffffcc;">.<br /><br />2. "As línguas faladas em Pentecostes eram da terra, humanas, entendidas pelos naturais sem necessidade de intérpretes; as línguas faladas em Corinto, ou o Dom do Espírito, eram sobrenaturais, celestiais (...). Não são, portanto, iguais as línguas faladas em Pentecostes e em Corinto. No primeiro caso, foi um ato esporádico, singular, sem exemplo de repetição...". Pr. José Rêgo do Nascimento. Livro Calvário e Pentecoste, páginas 101 a 112 (Infelizmente não tenho mais a capa do livro, que data de 1960, e por isso a omissão do restante da referência bibliográfica).<br /><br />3. Para a necessidade de maior aprofundamento sobre o tema indicamos a obra de Thomas Ice e Robert Dean, Jr. "Triunfando na Batalha", da Editora Chamada da Meia Noite, onde os autores abordam com bastante fundamentação bíblica as questões sobre batalha espiritual, opressão e possessão demoníaca e o exorcismo.<br /><br />4. "É extremamente importante notar que o pensamento de Lloyd-Jones sobre o selo ou batismo do Espírito, é essencialmente diferente da posição pentecostal clássica, e da posição neopentecostal. Lloyd-Jones não vê nenhuma evidência bíblica de que esta experiência deva ser acompanhada pelo falar em línguas e pelo profetizar, ou por qualquer outra manifestação extraordinária. Na verdade, ele chama a atenção para o fato de que muitos dos dons que foram concedidos no início da Igreja Cristã não haviam sido mais concedidos no desenrolar desta mesma história. Ele aponta para o fato de que nenhum dos grandes nomes da História da Igreja, conhecidos como tendo passado por experiências profundas com o Espírito (que ele considera como tendo sido esse "selar" ou "batizar" do Espírito) terem manifestado dons como línguas, profecia, ou milagres. Para Lloyd-Jones, o ponto essencial desta experiência também não é a capacitação de poder, como enfatizado em círculos pentecostais e carismáticos, mas a certeza dada de forma direta, pelo Espírito, de que somos filhos de Deus". Extraído do artigo "Martyn Lloyd-Jones, John Stott, e 1 Co 12.13: O Debate sobre o Batismo com o Espírito Santo" do pastor presbiteriano Augustus Nicodemus, disponível em </span><a href="http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm"><span style="color:#ffffcc;">http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm</span></a><span style="color:#ffffcc;">.<br /><br /><br />Referências Bibliográficas:<br /><br />01. BÍBLIA. Português. Bíblia Apologética. Traduzida por João Ferreira de Almeida. São Paulo: Almeida, Corrigida, Fiel da SBTB. ICP Editora.<br /><br />02. FOULKES, F. Efésios – Introdução e comentário. 2. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.150 p.<br /><br />03. ICE, T., DEAN, R, Jr. Triunfando na Batalha. 1. ed. Porto Alegre: Chamada da Meia Noite, 1995. 215 p.<br /><br />04. LLOYD-JONES, D. M. O Comportamento cristão – Exposição de Romanos capítulo 12. São Paulo: Editora PES, 624 p.<br /><br />05. MACARTHUR, J. F, Jr. Os carismáticos. 5. ed. São José dos Campos: Editora FIEL, 2002. 216 p.<br /><br />06. MENEZES, H. Milagres e Sinais Realizados Através dos Crentes, desde Atos até Apocalipse. Disponível em: </span><a href="http://www.solascriptura-tt.org/"><span style="color:#ffffcc;">http://www.solascriptura-tt.org/</span></a><span style="color:#ffffcc;">. Acesso em: 23 de Setembro de 2007.<br /><br />07. MORRIS, L. I Coríntios – Introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1992. 199 p.<br /><br />08. NICODEMUS, A. Martyn Lloyd-Jones, John Stott, e 1 Co 12.13: O Debate sobre o Batismo com o Espírito Santo. Disponível em: </span><a href="http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm"><span style="color:#ffffcc;">http://www.thirdmill.org/files/portuguese/64267~9_18_01_4-11-16_PM~augustus6.htm</span></a><span style="color:#ffffcc;">>. Acesso em 22 de Setembro de 2007.</span><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-33892899888114008742007-11-17T17:36:00.000-03:002007-12-29T14:08:10.134-03:00A fé é conhecimento certo e seguro, como se acha fundamentado em Deus e em sua Palavra<div align="center"><br /><strong><span style="color:#ffffcc;">João Calvino</span></strong></div><p align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Acrescentamos que a fé é um conhecimento certo e seguro, cuja qualificação expressa a mais firme constância de sua persuasão. Pois, como a fé não se contenta com opinião dúbia e mutável, assim tampouco com uma noção obscura e confusa; pelo contrario, requer certeza plena e fixa, como costuma ser em se tratando de coisas experimentadas e comprovadas. Ora, a incredulidade tão profunda e arraigadamente se nos apega ao coração e a tal ponto lhe somos propensos, que sem árduo embate cada um não se persuade daquilo que todos confessam com a boca: que Deus é fiel. Especialmente quando se confronta com uma situação real, a insegurança de todos põe a descoberto a falha que jazia oculta.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Por isso, não sem motivo o Espírito Santo enaltece com tão nobres títulos a autoridade da Palavra de Deus, a fim de fornecer remédio a esta enfermidade e para que demos total crédito a Deus em suas promessas. “As palavras do Senhor são palavras puras”, diz Davi, “prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes" [Sl 12.6]. De igual modo: “A palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam” [Sl 18.30]. Salomão, porém, confirma o mesmo com quase os mesmos termos: “Toda palavra de Deus é pura” [PV 30.5]. Mas, visto que nesta demonstração se consome o Salmo 119, seria supérfluo nesta matéria recitar mais textos da Escritura. Sem duvida, sempre que Deus, em tais termos, nos recomenda sua Palavra, indiretamente está a censurar-nos a incredulidade, porquanto ele não visa a outro propósito, senão que nos erradique do coração duvidas tão confusas.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Muitíssimos há também que de tal modo concebem a misericórdia de Deus, que daí recebem um mínimo de consolação, pois são, ao mesmo tempo, constringidos por misera ansiedade, enquanto duvidam que ele lhes será misericordioso, porque encerram dentro de limites demasiadamente estreitos aquela própria clemência que parecem estar mui persuadidos. Com efeito, assim ponderam consigo que certamente ela é grande e copiosa, derramada sobre muitos, a todos acessível e preparada; contudo, que é incerto se porventura também a si ela haja de chegar, ou antes, se porventura eles haverão de chegar a ela. Com este pensamento, é como se parasse em meio do caminho, apenas pela metade. Conseqüentemente, longe de levar tranqüilidade e segurança ao espírito, o perturba ainda mais com duvidas e incerteza.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Bem outro é o sentimento de [plena certeza] que nas Escrituras sempre se atribui à fé; isto é, que elimina a dúvida acerca da bondade de Deus a nós claramente manifesta. Mas, isto não pode acontecer sem que sintamos verdadeiramente seu dulçor e o experimentemos em nós mesmos. Por isso é que o Apóstolo deriva da fé a confiança, e desta, por outro lado, a ousadia. Pois assim fala ele: “No qual [Cristo] temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele” [Ef 3.12]; palavras com as quais mostra absolutamente que não há fé correta a não ser quando ousamos apresentar-nos perante Deus com ânimo sereno. Esta ousadia não nasce senão da sólida confiança na benevolência e salvação divinas. Tão verdadeiro é isso que, com bastante freqüência, se usa o termo fé em lugar de confiança.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Postado por Flávio Teodoro</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.3 p. 39-40)<br /></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-87883746925169210372007-11-17T17:23:00.000-03:002007-12-29T14:08:36.743-03:00A fé é sólida confiança nas promessas divinas e firme apropriação da salvação que Deus nos propicia<div align="center"><span style="color:#ffffcc;"><strong>João Calvino<br /></strong><br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Aqui se revolve o principal gonzo da fé, a saber, que não julgamos que as promessas de misericórdia que o Senhor nos oferece são verdadeiras fora de nós; ao contrario, que antes as façamos nossas, abraçando-as interiormente. Desta admissão, afinal, nasce aquela confiança que, em outro lugar [Rm 5.1], o mesmo Paulo chama paz, salvo se alguém preferir deduzir a paz da mesma confiança. Ora esta paz consiste numa segurança que acalma e tranqüiliza a consciência diante do tribunal de Deus, segurança sem a qual, necessariamente, se sentiria sacudida e quase dilacerada por tumultuada perturbação. Caso permita esquecer-se de Deus e de si mesma, adormecendo por um momento. E, de fato, apenas por um momento, porque não desfruta por longo tempo desse mísero esquecimento, sem que seja espetada pela lembrança do juízo divino que a cada passo se apresenta aos olhos da alma.<br /><br />Em suma, não há nenhum outro verdadeiramente fiel senão aquele que, persuadido por solida convicção de que Deus é seu Pai propicio e benévolo, por sua benignidade lhe promete todas as coisas; e aquele que, confiando nas promessas da divina benevolência para consigo, antecipa infalível expectativa de salvação. Como o Apostolo assinala nestas palavras: “Se tão-somente conservarmos confiança até o fim, e a glória da esperança” [Hb 3.6]. Porque ao expressar assim, declara que ninguém espera no Senhor como deve senão aquele que se gloria confiantemente de que é herdeiro do reino celeste.<br /><br />Afirmo que ninguém é fiel senão aquele que, arrimado na certeza de sua salvação, zomba confiadamente do Diabo e da morte, como somos ensinados dessa magnífica exclamação sentenciosa de Paulo: “Estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem as coisas presentes, nem as futuras nos poderão separar do amor de Deus, com que nos abraça em Cristo Jesus” [Rm 8.38, 39]. Assim, o mesmo Apóstolo não julga que os olhos de nossa mente possam ser bem iluminados de outro modo, a não ser que divisemos claramente qual seja a esperança da herança eterna para a qual fomos chamados [Ef 1.18]. E esta é a doutrina que ensina a cada passo: que somente compreendemos realmente a bondade de Deus quando estamos plenamente seguros dela.<br /><br />Postado por Flávio Teodoro<br />(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.3 p. 40-41) </span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-80738052785501133392007-11-17T17:17:00.000-03:002007-12-29T14:09:11.547-03:00A certeza da que a fé nos confere de forma alguma exclui a tentação de dúvida e inquietude, ora mais, ora menos sentida<div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">João Calvino</span></strong></div><p><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Com efeito, dirá alguém: enfaticamente outra é a experiência dos fiéis que, ao reconhecerem a graça de Deus para consigo, não só são tentados por inquietude, que freqüentemente os acossa, mas até, por vezes, tremem de gravíssimos temores, tão grande é a veemência das tentações desenfreadas para abalar-lhes a mente; o que não parece coadunar-se muito com essa certeza de fé! Conseqüentemente, impõe-se-nos resolver esta questão, se queremos que a doutrina supracitada se mantenha firme.</span></p><p align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Nós de fato enquanto ensinamos que a fé deve ser certa e segura, não imaginamos alguma certeza que jamais possa ser tangida por alguma inquietude; senão que, antes, dizemos que os fiéis têm perpétuo conflito com sua própria desconfiança. Tão longe está de que coloquemos sua consciência em algum plácido repouso, o qual não seja absolutamente importunado por nenhuma perturbação! Todavia, por outro lado, de qualquer maneira que sejam afligidos, negamos que decaiam e se apartem daquela segura confiança que conceberam da misericórdia de Deus.</span></p><p align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Nenhum exemplo de fé é mais insigne ou mais memorável do que aquele que a Escritura propõe em Davi, especialmente se visualizamos todo o curso de sua vida. Contudo, ele mesmo com freqüência se queixa de estar mui longe de desfrutar perenemente da paz de espírito. Bastará citar alguns de seus numerosos testemunhos. Enquanto censura os conturbados sentimentos de sua alma, que outra coisa censura senão sua própria incredulidade? "Por que te agitas", diz ele, "ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus" [Sl 42.5,11; 43.5]. Certamente que aquela consternação era evidente sinal de desconfiança, como se julgasse abandonado por Deus. Confissão ainda mais ampla se lê em outro lugar: "Eu disse em minha precipitação: lançado fui da vista de teus olhos" [Sl 31.22]. Em outro lugar também contende consigo em ansiosa e angustiada perplexidade; na verdade, formula uma indagação da própria natureza de Deus: "Porventura esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Porventura rejeitará ele para sempre?" [Sl 77.7,9]. Mais duro é o que segue: "E eu disse: Isto constitui minha enfermidade; mas eu me lembrei dos anos da destra do Altíssimo" [Sl 77.10]. Ora, como que desesperado, a si mesmo se condena à morte; e não apenas se confessa sacudido de dúvida, mas, como se estivesse sucumbido no conflito, até mesmo imagina que nada mais lhe resta, porque pressupõe que Deus o havia abandonado, e lhe voltara a mão para destruí-lo, a qual outrora lhe era para auxílio. Por isso, não sem causa, ele exorta sua alma a que retorne a sua quietude [Sl 116.7], porque havia experimentado o que era ser arrojado por entre ondas turbulentas.</span></p><p align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">E no entanto, o que é admirável, por entre esses abalos a fé sustenta os corações dos piedosos; e na verdade alcança o viço da palmeira [Sl 92.12], de sorte a enfrentar a todos e quaisquer incômodos e se eleva para o alto; assim como Davi, quando poderia parecer esmagado, ainda que incriminando a si mesmo, não desistiu de buscar a Deus. Aquele que, deveras, lutando com a fraqueza pessoal, em suas ansiedades insiste com a fé, em larga medida já é vencedor. O que é licito concluir desta citação e similares: "Espera no Senhor. Sê forte; ele te fortalecerá o coração. Espera no Senhor" [Sl 27.14]. Davia si mesmo se acusa de desânimo e, repetindo o mesmo duas vezes, se confessa seguidamente sujeito a muitos sobressaltos. Entrementes, não apenas se desagrada a si próprio nessa falhas, mas aspira e se esforça em corrigi-las.</span></p><p align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Por exemplo, caso se compare com o rei Acaz, logo se verá perfeitamente a diferença entre ambos. Isaías é enviado a levar remédio à ansiedade do rei ímpio e hipócrita. Ele lhe fala com estas palavras: "Estejas em guarda e aquieta-te; não te atemorizes", etc. [Is 7.4]. Que faz ele ao ouvir isto? Como fora dito antes, que o coração lhe foi abalado como as árvores da floresta são sacudidas pelo vento [Is 7.2], embora ouvisse a promessa, não cessou de apavorar-se. Portanto, esta é a mercê e castigo próprios da infidelidade: estremecer de tal forma, que aquele que não abre para si a porta, pela fé, na tentação se afasta de Deus; em contraposição, porém, os fiéis, a quem vultoso volume de tentações encurva e quase esmaga, delas se alteiam constantemente, ainda que não sem embaraço e dificuldade. E já que são cônscios da própria fraqueza de espírito, oram com o Profeta: "Não retires totalmente de minha boca a palavra da verdade" [Sl 119.43]. Com essas palavras somos ensinados que eles, por vezes, emudecem, como se sua fé fosse prostrada, os quais, no entanto, não decaem nem viram as costas; ao contrário, prosseguem sua luta, e orando espetam sua letargia, para que, ao menos, por sua própria complacência não se entreguem à preguiça.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Postado por Flávio Teodoro<br />(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.3 p. 41-43)</span></p><p align="justify"><span style="color:#330033;"></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-58414929803507858782007-11-13T17:56:00.000-03:002007-12-29T14:09:43.985-03:00´SE É MINISTÉRIO, SEJA EM MINISTRAR<div align="center"><span style="color:#ffffcc;"><em><strong>"Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino"</strong></em> (Rm. 12:7)</span></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span> </div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;">Flávio Teodoro*</span></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Que será que Paulo pretendia dizer com essas palavras? Pois bem, para respondermos a essa pergunta nos será necessário irmos à outra passagem onde Paulo diz a mesma coisa. Esse é um método eficiente na interpretação de textos bíblicos. Sempre quando nos depararmos com uma passagem difícil ou com algum texto em que ficamos na duvida quanto ao que ele esta dizendo será sábio seguir esse método. Procurar em outro lugar na mesma Escritura onde há a mesma declaração. Pois bem, usaremos como paralelo 1 Contintios 12:28 que diz: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros...”.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Paulo aqui esta se referindo aquele dom que habilita a pessoa ou as pessoas ajudarem ou num termo mais inclusivo para o nosso entendimento, o dom de auxiliar. Esta capacidade se mostra em muitas formas diferentes. Um exemplo típico desse dom o caso dos diáconos na vida da igreja. Eles são aqueles que auxiliam, ajudam, cooperam, administram os negócios da igreja. Necessariamente se um irmão não possui a capacidade de exercer essas funções ele não poderá servir como diácono. Porém não se limita aos diáconos a posse desse dom particular, citei-os como exemplo para nossa compreensão.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Vejamos no Novo Testamento um exemplo desse dom. Tomemos para nossa meditação o caso de Marcos, o sobrinho de Barnabé. Paulo escrevendo a sua segunda epistola a Timóteo diz: “Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério” (2 Timóteo 4:11). Havia utilidade em Marcos para determinados serviços de ajuda ao apostolo Paulo. Outro exemplo é o relato em Atos, sobre a questão das viúvas que estavam sendo desprezadas e a resposta dos apóstolos em solução daquele problema particular foi: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio”. (Atos 6:3) Era um dos varios problemas que presisam de pessoas capacitadas para resolvê-los; digo pessoa especificas para tal. Veja a resposta dos apostolos “Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (v.4) Os apóstolos não podiam negligenciar o ministério da palavra se ocupando em outras funções. Vejam que o Espírito Santo para que ninguém viesse a argumentar no sentido de querer desprezar essa função que (aparentemente) parece menor em valor do que a ministração da palavra, o apostolo diz: “este importante negócio” (v.3).</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">E aqui na lista de Romanos esse dom vêm logo em seguida ao dom de profecia, e isso porque é um dom muito importante. Um exemplo que podemos usar também quanto à utilidade desse dom se encontra naqueles que agem como recepcionistas na igreja, que introduzem os visitantes e membros na igreja. Não será bom deixar este tema sem uma palavra de admoestação. Não venhamos convir que qualquer pessoa servi para servir. Pois como se trata de um dom, somente aqueles que o tem é que servirão de bom grado nas suas respectivas funções. Um pessoa pode até desempenhar uma função de serviço na casa do Senhor, mas se ela não for por Deus convocada a isso, ela não servirá com prazer e alegria. Pois se trata de um dom; Deus habilita tais pessoas para servirem na igreja de maneira tal que elas não murmuram e nem acham pesado os serviços prestados por elas. Por exemplo: uma pessoa que é encarregada da limpeza da igreja e que por Deus foi designada a isso, a limpará (sabendo) que com isso está servindo primeiramente a Deus. E como cristã o fará com todo o prazer.<br /><br />* Texto adaptado a partir dos comentários de D. M. Lloyd-Jones (Exposição de Romanos capítulo 12 - Editora PES)<br /></span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-73213119913276675612007-09-27T20:53:00.000-03:002007-12-29T14:10:06.640-03:00QUAL É O SEU MINISTERIO?<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">Hernandes Dias Lopes</span></strong></div><br /><span style="color:#ffffcc;">O apóstolo Paulo em Efésios 4.12-16 fala que a principal função daqueles que ministram a Palavra é equipar os santos para o exercício do ministério. Quando comparamos esse desiderato divino com a realidade da igreja constatamos que estamos fora de foco. A igreja não é um auditório, onde uns falam e outros ouvem; uns fazem e outros assistem; uns pagam a conta e outros trabalham. A igreja é um corpo, onde todos estão envolvidos e capacitados para fazer a obra de Deus. Queremos destacar alguns pontos para a nossa reflexão:<br /><br /><br /><strong>1. Deus mesmo concede dons a alguns membros do corpo para o ministério de ensino.</strong> É Deus mesmo quem concede à igreja aqueles que têm dons de ensino. Ninguém deve buscar para si esse mister. Ele é dado por Deus. É o Senhor quem escolhe, chama e capacita. É o Senhor quem capacita uns para capacitar a outros. A igreja, portanto, é uma academia onde está presente o processo ensino-aprendizagem. A igreja não é uma platéia, mas um campo de treinamento, onde todos os salvos recebem dons e preparo para o exercício do ministério. Um corpo tem vários membros e todos os membros devem estar em ação, cada um cumprindo a sua função, a fim de que o corpo cresça em harmonia, pela justa cooperação de cada parte.<br /><br /><br /><strong>2. Os dons espirituais não são mecanismos de autoprojeção, mas instrumentos de serviço.</strong> Aqueles que ocupam uma posição de liderança, especialmente na área do ensino e capacitação, não podem nutrir vaidade no coração, julgando que são melhores que os outros membros do corpo. Nada temos que não tenhamos recebido. Os mestres terão um julgamento mais severo que os demais membros do corpo (Tg 3.1). A quem muito é dado, muito é exigido. A posição de liderança não é um posto de privilégios, mas uma plataforma de serviço. O líder não é aquele que pensa que os outros devem viver em sua função, mas aquele que vive em função dos outros. Jesus é o nosso exemplo superlativo e maiúsculo de um líder servo. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Ele, sendo Deus esvaziou-se. Ele sendo o Mestre e o Senhor, lavou os. os pés dos discípulos e fez da bacia e da cruz símbolos do cristianismo.<br /><br /><br /><strong>3. No corpo de Cristo todos os membros devem ser capacitados para o trabalho de Deus.</strong> A igreja é o corpo de Cristo em ação na terra. Todos os membros estão ligados à cabeça e unidos pelo mesmo sangue e pelo mesmo Espírito. Não existe membro morto nem inútil no corpo de Cristo. Na igreja de Deus existe diferença de ministérios, mas não graus de importância. Todos são servos. Na igreja de Deus não tem espaço para o complexo de superioridade nem de inferioridade; antes, devemos cooperar uns com os outros em amor. Assim como não existe membro sem função no corpo, não existe crente sem ministério na igreja. Assim como não existe membro do corpo fora do comando do cérebro, não existe crente verdadeiro que se insurja contra a autoridade de Cristo. Assim como não existe membro do corpo sem ligação e interdependência com os outros membros, não existe membro da igreja isolado dos demais irmãos. Assim como não há crente sem dons espirituais, não há crentes sem trabalho na igreja de Deus.<br /><br /><br /><strong>4. No corpo de Cristo os crentes são capacitados para fazer a obra e não para fiscalizarem a obra.</strong> A igreja é um mutirão, onde todos os membros se envolvem com o trabalho. Há espaço para todos, há trabalho para todos, há ministério para todos. A igreja, onde cada crente descobre seu dom e sua função no corpo tem saúde e crescimento. Uma igreja saudável cresce naturalmente. Porém, se um membro do corpo não é exercitado, ele atrofia e adoece todo o corpo. Se ele atrofia, ele sobrecarrega os outros membros e dá trabalho aos outros. Um crente que não trabalha, dá trabalho. Assim, a igreja não é um clube de serviço, onde pagamos uma mensalidade para recebermos determinados serviços. A igreja não é uma empresa, onde quem tem poder manda e os demais apenas cumprem ordens. A igreja não é um estádio, onde apenas alguns atletas entram em campo e os demais torcem ou criticam o seu desempenho.<br />A igreja é um corpo, onde cada membro exerce a sua função. Qual é o seu dom espiritual? Qual é o seu ministério na igreja de Deus? Qual tem sido sua contribuição para o crescimento da igreja?<br /><br />Enviado por Flávio Teodoro<br /></span><a href="http://www.reformaparahoje.blogspot.com/"><span style="color:#ffffcc;">http://www.reformaparahoje.blogspot.com</span></a><span style="color:#ffffcc;"><br /></span><span style="color:#333300;"></span><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-78183724728421385202007-08-09T18:29:00.000-03:002007-12-29T14:10:30.348-03:00A tríplice operação nas ações más: de Deus, do homem e de Satanás<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">João Calvino</span></strong></div><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Bem outra é a maneira de ação divina em atos como esses. Para que essa se nos evidencie com certeza maior, por exemplo, a calamidade infligida pelos caldeus ao santo Jó [41.20]: mortos seus pastores, os caldeus saqueiam-lhe hostilmente os rebanhos [Jó 1.17. Destes o ato ímpio já abertamente se ostenta; nem nesta operação deixa de ter parte Satanás, de quem a historia narra provir tudo isso [Jô 1.12]. Mas, o próprio Jó reconhece nisso a ação do Senhor, a quem diz haver-lhe tirado as coisas que tinham sido pilhadas pela instrumentalidade dos caldeus Jó [1.21].<br /><br />Como pois, haveremos de atribuir, por seu autor, o mesmo ato a Deus, a Satanás e ao homem, sem desculparmos a Satanás, em virtude de sua associação com Deus, ou a Deus qualificarmos de autor do mal? Facilmente, se atentarmos primeiro para o fim; então, para o modo do agir. O desígnio do Senhor é exercitar pela calamidade a paciência de seu servo; Satanás está empenhado em levá-lo ao desespero; os caldeus buscam, fora do direito e da ética, obter ganho da coisa alheia. Tão grande diversidade nos intentos já distingue amplamente a operação de cada um.<br /><br />Não menos de diferença há no modo do agir. O Senhor permite a Satanás que seu servo seja afligido; concede e entrega, para que os caldeus sejam impelidos por ele, a quem escolheu por ministros para que executem isto. Satanás, por outro lado, com seus aguilhoes envenenados, espeta o espírito depravado dos caldeus para que perpetrem esta abominação; estes se arrojam furiosamente à injustiça e atrelam e contaminam nessa perversidade a todos os seus membros. Portanto, diz-se com propriedade que Satanás age nos réprobos, nos quais exercem seu domínio, isto é, o reino da iniqüidade.<br /><br />Também se diz que Deus opera, a seu modo, pelo que o próprio Satanás, como é instrumento de sua ira, por seu arbítrio e império, se verga para cá e para lá a executar-lhe os justos juízos. Não estou aqui a considerar a operação universal de Deus, pela qual todas as criaturas são daí sustentadas, portanto donde derivam a capacidade de fazer tudo quanto fazem. Estou falando somente desta operação especial que se mostra em cada ato.<br /><br />Logo, vemos que não é absurdo atribuir o mesmo ato a Deus, a Satanás e ao homem; ao contrário, a diversidade no propósito e na maneira faz com que reluza aqui, sem culpa, a justiça de Deus; com seu opróbrio se manifesta a impiedade de Satanás e do homem.<br /><br />(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.2. p. 70)</span><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-17477929671023715732007-07-18T06:40:00.000-03:002007-12-29T14:11:34.849-03:00A Soberania de Deus e as ações dos ímpios<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">João Calvino</span></strong></div><span style="color:#ffffcc;"></span><br /><span style="color:#ffffcc;">CAPÍTULO XVII<br />DEUS DE TAL MODO USA AS OBRAS DOS IMPIOS E A DISPOSIÇÃO LHES INCLINA A EXECUTAR SEUS JUÍZOS, QUE ELE PROPRIO PERMANECE LIMPO DE TODA MÁCULA<br /></span><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;"><strong>1. Eficiência, não permissividade, é a relação de Deus para com a ação dos ímpios</strong><br /><br /><br />Uma questão mais difícil emerge de outras passagens, onde se diz que Deus, a seu arbítrio, verga ou arrasta todos os réprobos ao próprio Satanás. Pois o entendimento carnal mal pode compreender como, agindo por seu intermédio, Deus não contraia nenhuma mácula de sua depravação; aliás, em uma ação comum, seja ele isento de toda culpa, e inclusive condene, com justiça, a seus serventuários. Daqui se engendrou a distinção entre fazer e permitir, visto que esta dificuldade a muitos pareceu inextricável, ou, seja, que Satanás e todos os ímpios estão de tal modo sob a mão e a autoridade de Deus, que este lhes dirige a malignidade a qualquer fim que lhe apraz e faz uso de seus atos abomináveis para executar seus juízos. E talvez fosse justificável a sobriedade destes a quem alarma a aparência de absurdo, não fora que, sob o patrocínio de uma inverdade, de toda nota sinistra tentam erroneamente defender a justiça de Deus. Parece-lhes absurdo que, pela vontade e determinação de Deus, seja feito cego um homem que, a seguir, haverá de sofrer as penas de sua cegueira. Dessa forma evadem-se tergiversando que isso se dá apenas pela permissão de Deus, entretanto não por sua vontade. Mas é Deus mesmo que, ao declarar abertamente que ele é quem o faz, repele e condena tal subterfúgio.<br />Que os homens não fazem coisa alguma sem que tacitamente Deus lhes dê permissão, e que nada podem deliberar senão o que ele de antemão determinou em si mesmo, e o que ordenou em seu conselho secreto, se prova à luz de testemunhos inumeráveis e claros. O que do Salmo [115.3] citamos anteriormente – “Deus faz tudo quanto lhe apraz” -, é certo que se aplica a todas as ações dos homens. Se, como aqui se diz, Deus é o árbitro real das guerras e da paz, e isto sem qualquer exceção, quem ousará dizer que, desconhecendo-o ele ou mantendo-se passivo, são os homens a elas arrojados, ao acaso, como por um cego impulso?<br /><br />Mas, mais luz haverá em exemplos especiais. Do primeiro capitulo de Jô sabemos que Satanás, não menos que os anjos que obedecem de bom grado, se apresenta diante de Deus para receber ordens. Certamente que isso ele o faz de maneira e com propósito diferentes, todavia de modo que não possa encetar algo, a não ser que Deus o queira. E visto que, entretanto, em seguida parece explicar-se permissão absoluta para que aflija ao santo varão, daí ser verdadeira esta afirmação: “O Senhor o deu, o Senhor o tirou; como aprouve a Deus, assim se fez” [Jô 1.21], desta provação concluímos que Satanás e os salteadores perversos foram os ministros; Deus foi o autor. Satanás se esforça por incitar o santo a voltar-se contra Deus movido pelo desespero; os sabeus ímpia e cruelmente lançam mão dos bens alheios, roubando-os. Jô reconhece que da parte de Deus fora despojado de todos os seus haveres e em pobre transformado, pois assim aprouvera a Deus.<br /><br />Portanto, seja o que for que os homens maquinem, ou o próprio Satanás, entretanto Deus retém o timão, de sorte que lhes dirija os propósitos no sentido de executarem seus juízos. Deus quer que o pérfido rei Acabe seja enganado; para esse fim oferece seus préstimos o Diabo. Por isso é enviado com um mandado definido: que seja um espírito mentiroso na boca de todos os profetas [1Rs 22.20-23]. Se a obcecação e insânia de Acabe é o juízo de Deus, desvanece-se a interpretação imaginária da permissão absoluta, pois seria ridículo que o Juiz apenas permitisse o que queira que fosse feito, contudo não o decretasse e não determinasse a execução aos serventuários”.<br /><br />Propõem-se os judeus eliminar a Cristo; Pilatos e seus soldados condescendem a seu perverso anseio. Entretanto, os discípulos confessam em solene oração que todos esses ímpios nada fizeram senão o que a mão e o plano de Deus haviam decretado [At. 2.28]. Como antes Pedro pregara que “Cristo fora entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus”, para que fosse morto [At. 2.23], como se dissesse que Deus, a quem desde o começo nada foi oculto, cônscia e deliberadamente determinara o que os judeus vieram a executar, como, alias, o reafirma em outra passagem [At.3.18]: “Deus, que predisse através de todos os seus profetas que Cristo haveria de sofrer, assim o cumpriu.”<br /><br />Absalão, poluindo o leito do pai mediante união incestuosa, perpetra abominável iniqüidade [2Sm 16.22]; no entanto, Deus declara ser isso obra sua, pois estes são os termos: “Tu o fizeste em oculto; eu, porém, farei isto às claras, e diante do sol” [2Sm 12.12].<br /><br />Jeremias declara ser obra de Deus tudo quanto de crueldade os caldeus praticaram na Judéia, por cuja razão Nabucodonosor é chamado “servo de Deus” [Jr 25.9; 27.6]. Reiteradamente, apregoa Deus que por seu assobio [Is 5.26; 7.18], pelo clangor de sua trombeta [Os 8.1], por seu império e mandado, os ímpios são incitados à guerra; ao assírio chama “vara de meu furor e machado que aciona em minha mão” [Is 5.26; 10.5]; a destruição da cidade santa e a ruína do templo denomina obra sua; Davi, não murmurando contra Deus, ao contrário, reconhecendo-o como justo Juiz, confessa também que de seu mandado provinham as maldições de Simei [2Sm 16.1]: “O Senhor’, diz ele, “o mandou amaldiçoar.” Mas vezes, ainda, ocorre na história sagrada que tudo quanto acontece procede do Senhor, como o cisma das tribos [1Rs 11.31]; a morte dos filhos de Eli [1Sm 2.34]; e muitíssimos outros fatos da mesma natureza. Aqueles que são ao menos medianamente versados nas Escrituras vêem que, para alcançar a brevidade, menciono apenas uns poucos exemplos dentre muitos, dos quais, no entanto, se faz mais do que evidente que dizem coisas sem nexo e pronunciam absurdos esses que no lugar da providencia de Deus colocam a permissão absoluta, como se, assentado em uma guarita, aguardasse ele eventos fortuitos, e assim do arbítrio dos homens dependessem seus juízos.<br /><br />(João Calvino / As Institutas - Edição Clássica – v.1. p. 223-224) </span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-34691704555181088492007-06-11T19:03:00.000-03:002007-12-29T14:12:28.146-03:00Um outro evangelho entre os evangélicos<div align="center"><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Luciano Hérbet Oliveira Lima*</span></div><div align="center"><br /><span style="color:#ffffcc;"><em>“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”</em> (Gl.1:6-8).<br /><br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">O amplo espectro de práticas sectárias que tem solapado as verdades bíblicas em muitas igrejas e denominações evangélicas tem nos forçado a concluir que tais igrejas têm contribuído para que muitos continuem em um estado de trevas espirituais. Faz pouco tempo que tive um encontro virtual inusitado com alguém que se dizia pastor de uma igreja Assembléia de Deus em Salvador-Ba e presidente do Ministério Internacional Fogo no Altar (nunca tinha ouvido falar antes). Em nossa conversa ele relatou ter realizado um encontro com dois ou três travestis enquanto se dirigia a uma igreja. Os homossexuais fizeram algum tipo de escárnio quando o viram com a bíblia na mão. Segundo seu depoimento, ele se controlou ao máximo para poupar a vida daqueles infelizes, pois poderia ter invocado fogo dos céus e consumido aquelas pobres criaturas.<br /><br />Percebendo que tipo de “espírito” estava sendo demonstrado em suas palavras, questionei a sua atitude. Acusou-me de ser um crente “geladeira” e que o único milagre que devo presenciar na igreja que freqüento são flocos de neve caindo durante os cultos. Após ter me revelado que em sua igreja é comum acontecer sinais e maravilhas, como cegos voltarem a ver, surdos ouvirem e aleijados andarem, membros encurtados do corpo voltar a crescer, falar em línguas, irmãos receberem revelações, outros o batismo no riso e pobres se tornarem prósperos materialmente quase instantaneamente, esse pastor me advertiu seriamente, com risco de sofrer alguma maldição, se eu duvidasse do poder de Deus e da operação do Espírito Santo em sua igreja; afinal ele não era um crente qualquer, ele era do “re-tê-tê de Jeová” (não tenho a mínima idéia do que se trata).<br /><br />A constatação da amplitude do abandono das Escrituras Sagradas por parte de muitas igrejas evangélicas nos tem levado a concluir que tais igrejas são tão prejudiciais à alma de seus seguidores como as próprias seitas. Estou convencido de que muito desses membros estão tão distantes do céu como os seguidores de seitas, como testemunhas de Jeová e mórmons. A cegueira espiritual é tão marcante nessas pessoas, que nem sequer questionam a veracidade e a fundamentação bíblica de muitos milagres e ensinos, como a de certo pastor que diz ter recebido uma revelação de Deus através de um galo que falava em línguas, enquanto as galinhas do poleiro mantinham seus bicos enterrados em posição de reverência¹ (seria hilário, se não fosse tão sério), exereses de tumores malignos, viagens espirituais ao céu e ao inferno, expulsão de demônios territoriais, etc.<br /><br />Outras igrejas, no afã de obterem um maior crescimento numérico (um desejo sadio), estão aderindo a programas pragmáticos, baseados em entretenimento e marketing. Um sério risco de que a ideologia materialista/pragmática que sustenta essas ferramentas acabe por desviar a cruz de Cristo do centro da vida dessas igrejas. Podemos identificar alguns elementos que podem estar contribuindo para o afastamento da fé bíblica:</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">· Experiências religiosas como norteadoras da vida cristã em lugar da Palavra de Deus;<br />· Interpretação das Escrituras pela ótica das experiências pessoais e subjetivas;<br />· Abandono das doutrinas bíblicas em nome da unidade;<br />· Incorporação de concepções, princípios ou diretrizes de grupos ou comunidades²;<br />· Pentecostalismo;<br />· Contemporização litúrgica e pragmatismo.<br /><br />Essas práticas sectárias tendem a tirar a autoridade e suficiência das Escrituras Sagradas abrindo as portas da igreja para a apostasia. Há um novo evangelho - destituído da cruz de Cristo, de santidade, de submissão à Palavra. Um evangelho fácil, moderno, atraente, sensorial. Estejamos atentos ao que acontece e à direção que estamos tomando como igreja. Cuidemos, à semelhança dos bereanos, de examinar a “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11).<br /><br />*Editor da Revista Sã Doutrina<br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">NOTAS:</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">¹ Confira em: </span><a href="http://www.pastorpauloroberto.com/audio/testemunho.mp3"><span style="color:#ffffcc;">www.pastorpauloroberto.com/audio/testemunho.mp3</span></a><span style="color:#ffffcc;">.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">² "O desafio para a humanidade é adotar novos modos de pensar, novas formas de atuar, novas formas de se organizar em sociedade, em resumo, novas formas de viver." (Nossa Diversidade Criativa, UNESCO, 1995, pg 11; apud: Berit Kjos: “Criando Comunidade (Parte 2) Por Meio de uma Nova Forma de Pensar”, publicado em: </span><a href="http://www.espada.eti.br/db048.asp"><span style="color:#ffffcc;">http://www.espada.eti.br/db048.asp</span></a><span style="color:#ffffcc;">).<br />"Seja bem-vindo a outro emocionante capítulo na história da Igreja de Saddleback ao iniciarmos os 40 Dias de Comunidade neste fim de semana! Temos a certeza que as próximas seis semanas serão um ... ponto de virada em seu grupo pequeno e na sua vida pessoal." ( Rick Warren; idem, ibidem).</span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-87723415297241681872007-05-30T20:00:00.000-03:002007-12-29T14:13:05.569-03:00A Política de Humanização e a Legalização do Aborto<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">L. Hérbet</span></strong></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span> </div><div align="center"><br /><span style="color:#ffffcc;"><em>“Abra a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição”</em> Provérbios 31:8<br /><br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Como profissional de saúde, especialista em saúde pública, e servidor no Programa de Saúde da Família (PSF), recebi com grandes expectativas a política de Humanização do Governo Federal para o Sistema Único de Saúde (SUS), denominada de Humaniza-SUS. Essa política é um dispositivo necessário para efetivar o nosso SUS como um sistema de saúde universal e equânime, com acolhimento de qualidade para os seus usuários. Trata-se, portanto, de uma política desafiadora. O que tem me deixado indignado é o fato de que, enquanto o Governo fala de HUMANIZAÇÃO, ou seja, de acolhimento, respeito, cuidado, responsabilização, valorização da vida, por outro lado, ele se coloca totalmente favorável à legalização do ABORTO – um crime cometido contra a vida do ser humano. Portanto, uma contradição de conceitos e de postura.<br /><br />Trata-se da maior HIPOCRISIA. O atual presidente da república, o Srº. Luís Inácio, afirmou em rede nacional que, apesar de pessoalmente não concordar com o aborto, ele não pode ser contra a sua legalização por se tratar de uma “questão de saúde pública”. Embora alguns poucos políticos do partido dos trabalhadores (PT), como o deputado baiano Walter Pinheiro, membro da igreja batista da Pituba (Salvador-Ba), se colocar publicamente contra o aborto, sabe-se que existe todo um projeto para a sua legalização, desenvolvido como parte do plano de governo do PT.<br /><br />Alguns alegam que legalizado ou não, o aborto já é uma prática instituída em nosso país, e que dezenas de jovens têm perdido a vida por conta dos abortos realizados em clínicas clandestinas. A sua legalização poderia evitar a maioria dessas mortes, já que seriam realizadas sob melhores condições e com aparato legal do governo. Não tenho dúvidas de que ocorreria uma redução acentuada da mortalidade materna nessa situação (mortes por causa de abortos), todavia não posso concordar com o extermínio de milhares de inocentes por conta de atos irresponsáveis de seus pais (de um deles ou de ambos). Nós, que tememos a Deus, não podemos ser a favor e nem mesmo indiferentes a essa questão. Trata-se aqui de um princípio em prol da vida. Sabemos que nem tudo o que é legal é também moral, por isso minha posição diante do aborto será sempre de condenação, mesmo que ele venha a ser legalizado por nossos deputados e senadores.<br /><br />O aborto é um dos crimes mais covardes e repugnantes, é a maior demonstração de desrespeito ao ser humano. Nosso governo, em seu setor de saúde pública, representado pelo Ministério da Saúde, prega a HUMANIZAÇÃO como política de respeito e acolhimento aos usuários dos SUS, ao mesmo tempo em que é a favor dessa abominável prática de extermínio de inocentes. Que contradição!<br /><br />Que Deus, o justo Juiz, tenha misericórdia de nossa nação.<br /><br />Luciano Hérbet Oliveira Lima<br />Residente em Medicina Social pelo Instituto de Saúde Coletiva/UFBA.<br />Blogs: </span><a href="http://www.katalage.blogspot.com/"><span style="color:#ffffcc;">www.katalage.blogspot.com</span></a><span style="color:#ffffcc;"> e </span><a href="http://www.astrosnomundo.blogspot.com/"><span style="color:#ffffcc;">www.astrosnomundo.blogspot.com</span></a></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-85363567118881708292007-05-27T11:38:00.000-03:002007-12-29T14:14:48.168-03:00Sobre o Culto Cristão - Parte II<div align="center"><em><span style="color:#ffffcc;">“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”. - Romanos 12:6-8 </span></em></div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span><em><br /> </div></em><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"><span style="font-size:130%;">D. Martyn Lloyd-Jones</span><br /></span></div></strong><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Temos concordado que, quando lemos uma passagem como Romanos 12:6-8, convém que nos examinemos para ver se nos conformamos a ela ou não. A Igreja sempre deve fazer isso; a Igreja sempre deve estar “subordinada à Palavra” e deve estar sempre se reformando em conformidade com ela. Não há duvida de que muitos dos grandes problemas que têm afligido a vida da Igreja Cristã devem-se ao fato de que ela se esqueceu de fazer isso. O perigo sempre é o de simplesmente continuarmos a usar impensadamente modelos permanentes com os quais estamos acostumados, ou nos quais fomos criados. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pois bem, para o povo cristão isso é sempre errado. Deixando de lado qualquer outra coisa, não é inteligente agir assim, e certamente não é espiritual. É o tipo de atitude que o Senhor condenou na mulher samaritana, como constatamos na narrativa sobre ela em João, capitulo 4. Se vocês não puderem provar que a sua tradição é escrituristica, será errado permanecer nela. De qualquer forma, devemos estar sempre dispostos a examinar-nos, bem como a examinar a nossa vida cristã em geral, segundo a Palavra de Deus, porque, gostemos ou não, estamos todos envolvidos nos atuais movimentos tendentes à unidade da Igreja, e todos nós temos algum tipo de decisão.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Como já vimos, há então a tendência cada vez maior, em todas as igrejas, de adotarem formas de culto litúrgicas, católico-romanas. Por exemplo, aqui, em Westminster, em Londres, na tarde da sexta-feira da paixão deverá ser realizada uma procissão com a participação de todas as igrejas. Devo restringir esse “todas”, porque esta igreja (Capela de Westminster) não vai estar envolvida, mas o que se espera é que todas as igrejas de Westminster se juntem numa procissão, que irá da Praça Trafalgar à catedral católico-romana, situada não muito longe daqui, onde uma reunião religiosa será realizada pelo cardeal Heenan, pelo bispo de Londres e pelo ministro metodista da Auditório Central de Westminster (“Westminster Central Hall”). Esse é o tipo de coisa que esta acontecendo, e é por essa razão que é nosso imprescindível dever, como cristãos, entender algo destas questões. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">A Igreja da Inglaterra e a Igreja Presbiteriana, que têm mantido uma série de conversações, recentemente publicaram um relatório, e aqui vão algumas das coisas ditas por elas: “Nenhuma igreja, como existe agora, esta preparada e equipada adequadamente, quer em suas formulações teológicas, quer em suas formas de culto, quer em seus métodos de evangelização, para as tarefas pelas quais o Espírito santo a convoca para o futuro”, Elas dizem que é preciso considerar todas estas coisas, e no momento nós mesmos estamos considerando as formas de culto para o uso nas igrejas. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Em conexão com isso, eis outra declaração do referido relatório: “Os sinais são muito numerosos para que as denominações estejam cientes do julgamento da historia e da necessidade de encontrar novos modelos de vida, testemunho e serviço da Igreja”.<br />Queiramos ou não. Estamos envolvidos nisso tudo. Aí estão igrejas dizendo que elas precisam reexaminar tudo. Se estão dizendo isso, quanto mais nós devemos dizê-lo, especialmente quando de antemão sabemos que, embora elas falem em “examinar”, o que realmente querem dizer é que as igrejas livres devem reexaminar-se e adotar o tipo católico-romano de culto nas igrejas. Não há como questionar isso. Têm sido feitas declarações nas quais se pressupõe isso. Assim como governo da Igreja vai ser episcopal, assim também o culto será católico-romano, litúrgico, em sua forma. É por isso que devemos empenhar-nos estrenuamente para esclarecer nossas mentes e ter um verdadeiro entendimento destes pontos.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Falemos com clareza. Não estamos julgando ninguém. Não é esse o meu objetivo. Não estou interessando nem mesmo em julgar o tipo católico-romano de culto, porém estou interessado em examiná-lo, e em examiná-lo a luz das Escrituras. E nós devemos estar prontos a admitir e confessar que nós também corremos perigo. Todos nós desenvolvemos tradições, e pode muito bem acontecer que descubramos que não estamos em tão plena conformidade com o ensino das Escrituras como às vezes imaginamos que estamos. Vimos em nosso repasso da história que muitos homens e mulheres, com a melhor das intenções, afastaram-se do ensino escriturístico; e nós também ainda estamos na carne, e estamos sujeitos aos mesmos perigos.<br />Por conseguinte, agora, tendo examinado a questão historicamente, façamos a nós mesmos esta pergunta: qual é a impressão geral que vocês têm quando lêem o Novo Testamento? Isso é sempre importante. Há por vezes o perigo de perdermos de vista a floresta por causa das árvores, o perigo de concentrarmos tanto em textos particulares que esqueçamos o teor geral das Escrituras, a atmosfera ou o espírito do Novo Testamento como um todo. Como não temos nenhuma injunção especifica do nosso Senhor nem dos apóstolos para orações particulares ou para a direção do culto de maneira particular, esta atmosfera ou espírito geral torna-se correspondentemente muito mais importante. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pois bem, eu penso que não pode haver dúvida, de que a espécie de culto prestado pela igreja do Novo Testamento é a indicada em três versículos. Aqui o apostolo, sem se propor a isso, incidentalmente descreve o que se fazia na igreja da cidade de Roma. Nos versículos correspondentes de 1 Coríntios, capitulo 14, lemos que quando a igreja se reunia para o culto, um membro trazia um salmo, outro uma profecia, etc. (versículo 26). E notem também Colossenses 3:16, onde Paulo nos informa que eles se admoestavam uns aos outros, cantando “salmos, hinos e cânticos espirituais” ao Senhor.<br />O meu argumento é, pois, que a impressão dada é de um culto livre e espontâneo. Na verdade, na igreja de Corinto este elemento de liberdade e de espontaneidade era tão evidente que levou a certa monta de desordem, e o apostolo teve de dizer-lhes: “Faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Coríntios 14:40). Mas, se vocês estiverem amarrados em seu culto a uma forma definida, não poderão ter desordem, tudo é controlado. Portanto, afirmo que o ensino do Novo Testamento acerca das desordens que estavam surgindo em certas igrejas é, em si e por si, uma prova de que o culto prestado pela Igreja do Novo Testamento era livre e espontâneo.<br />Todavia, em segundo lugar, vamos além desse ponto. Essa desordem é algo que seria de esperar, porque é coerente e conforme com o ensino da bíblia quanto à diferença existente entre o Velho e o Novo Testamentos. Bem, sobre este assunto devemos ser cuidadosos. Temos necessidade dos Testamentos, e, contudo, há diferença entre a nova dispensação e a velha. Temos o mesmo Deus, a mesma graça, e a mesma salvação. Como já vimos extensamente quando examinamos os capítulos 9, 10, 11, afinal de contas o cristão é filho de Abraão, que é o pai de todos os filhos da fé. Portanto, há uma identidade e continuidade entre ambas as dispensações, e, no entanto, há uma diferença. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Para mim este ponto é extremamente importante, porque há a possibilidade de se cometerem dois grandes erros com relação a esta questão, e muitos têm caído num ou noutro deles. Um é fazer o divorcio absoluto entre o Novo e o Velho Testamentos e afirmar que o Velho Testamento não tem nada que nos diga respeito, e que o Novo é inteiramente novo. Isso é um erro. Poderíamos provar facilmente que é um erro citando o Novo Testamente e mostrando como o Novo vê o Velho Testamento. Essa idéia errônea viola também o principio geral de que há uma só graça de Deus, um único meio de salvação, e somente uma aliança eterna de salvação.<br />Mas devemos estar cônscios do perigo oposto, de dizer que não há diferença entre o Velho e o Novo, com a falácia decorrente de governar o Novo pelo Velho Testamento. Esse é um perigo muito real para certas pessoas, em particular as que pertencem à tradição reformada. Eles sabem do valor do Velho Testamento, porém o perigo que correm é o de exagerar e sobrestimá-lo, e assim inclinar-se a controlar o Novo pelo Velho Testamento. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pois bem, estou querendo que vocês vejam que isso é um erro, que há uma diferença entre o Novo e o Velho Testamentos, mas que é uma diferença em grau, não em espécie. Permitam-me ilustrar o que quero dizer. Alguns ficam perplexos ante algumas palavras que o nosso Senhor disse acerca de João Batista. Em Mateus 11:11 disse o nosso Senhor: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele”. Significaria isso que João Batista não deve ser considerado como salvo e como filho de Deus? Isso é patentemente errado. Qual será, então, a diferença entre João Batista e “o menor no reino dos céus”? Sugiro que é uma diferença, não em sua relação com Deus, nem em sua posição diante de Deus, e sim é, em grande parte, ema diferença em seu entendimento. Porque pertencia à antiga dispensação, João Batista ficava perplexo e incerto. Por outro lado, o cristão deve regozijar-se “com gozo inefável e glorioso” (1 Pedro 1:8) e encher-se de um grande espírito de certeza e segurança. Se vocês observarem João Batista e o contrastarem com os apóstolos no dia de pentecoste e depois, verão exatamente o que quero dizer.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Essa é, então, a diferença existente entre o Velho Testamento e o Novo. Entretanto, temos também a profecia de Joel, citada por Pedro em seu sermão do dia de Pentecoste, o que esclarece ainda mais o ponto. Os apóstolos e os demais foram batizados com o Espírito Santo e se tornaram um fenômeno. Alguns dos de Jerusalém, zombando, diziam: “Estão cheios de mosto” (Atos 2:13). E então nos diz o texto: “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Varões judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (Atos 2:14-16).<br />E que foi que Joel disse? Isto: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne” – não somente sobre certas pessoas especiais e seletas, seria em derramamento em profusão sobre toda a carne – “E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão” – eles não profetizavam no Velho Testamento; alguns sim, mas em casos excepcionais; agora houve uma grande profusão – “Os vossos mancebos terão visões” – os que tinham visão sob a velha dispensação eram poucos e raros, os videntes e os profetas – “e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e sobre as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais embaixo, na terra” (versículos 17-19). </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Ora, ai esta, certamente, a diferença essencial entre o novo e o velho, e ignoramos isso para nosso risco. Isso leva inevitavelmente a um diferente tipo de culto. Observem o culto como se realizava no Velho Testamento – o templo, o tabernáculo era mais ou mesmo essencial. Por quê? Bem, era um tipo externo de culto, com um sacerdócio para isso designado. Era muito formal. Eram dadas instruções sobre os utensílios e o mobiliário nos mínimos detalhes. Tudo era ordenado, tudo era prescrito com exatidão. E Deus, tendo dado instruções detalhadas sobre o tabernáculo de Moisés, disse-lhe: “Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou” (Hebreus 8:5).<br />Contudo o Novo Testamento é inteiramente diferente; é um tipo interior, interno de culto; é livre e informal. O nosso Senhor sentava-Se num barco ou na encosta de um monte e Se punha a pregar. Ou pregava numa casa – em qualquer parte. Houve a mudança da esfera do formal e do externo para um tipo de culto vivo, vital, espiritual. E já não se deve reconhecer apenas certas pessoas como sacerdotes. Meus amigos, temos que lembrar-nos da Reforma Protestante – o sacerdócio universal de todos os crentes. É por isso que não andamos nessas procissões; não queremos voltar a nenhum sacerdócio. Cremos, asseveramos, o sacerdócio universal de todos os crentes. Como cristãos, somos um reino de sacerdotes, em “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9).<br />É isso que eu quero dizer quando declaro que há uma diferença essencial entre o novo e o velho. Por isso, quando você lê sobre a espécie de vida de igreja revelada por versículos como estes de Romanos, capitulo 12, fica logo impressionado e diz: “Esse é o tipo de coisa que eu poderia esperar do cumprimento da profecia de Joel. É isso que eu esperaria como resultado do “derramamento”, em grande profusão, do bendito Espírito Santo de Deus”.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Passo agora a minha terceira razão para opor-me a uma forma de culto litúrgica de culto. Indiquei em minha revisão histórica que um dos argumentos para o estabelecimento de formas de culto era que essas eram essenciais por causa da ignorância e da incapacidade da maioria dos sacerdotes que se haviam tornado ministros protestantes. Eu admiti que esse argumento tem alguma força. Contudo, quero dar meu parecer a vocês que é um argumento que deve ser manuseado com muitíssimo cuidado, deste ponto de vista: o nosso Senhor não seria capaz de habilitar os homens? Não Lhe seria possível levantar homens e dar-lhes dons que os capacitem a realizar o culto, a orar, a pregar, etc.?<br />E, naturalmente, a resposta à minha pergunta é constituída pelos três versículos que estamos examinando. O nosso Senhor dá estes dons mediante o Espírito, e o Espírito os pode dar a qualquer pessoa. Essa é uma das realidades gloriosas que vemos no Novo Testamento, mas também concretizado muitas vezes durante a subseqüente historia da Igreja Cristã.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">É óbvio que Deus concedeu dons e levantou homens nas primeiras igrejas. Procurem imaginar as condições daqueles dias. Havia os apóstolos e outros. Eles viajavam por toda parte e pregavam o evangelho. Muitos foram convertidos, e os apóstolos formavam igrejas com eles, e partiam. Que acontecia com as igrejas? Há uma resposta óbvia que, num sentido, já consideramos. Em cada igreja o Espírito concedia dons a diferentes homens, e eles ocupavam suas posições de acordo com esses dons. Houve eleição de anciãos ou presbíteros, e alguns deles se tornaram presbíteros docentes, porque lhes fora dado o dom de ensinar.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pois bem, em anos recentes a Igreja vem se dando conta dessa verdade cada vez mais. Vejam os livros escritos por aquele excelente homem, Roland Allen, sobre St Paul’s Missinary Methods and Ours (A obra Missionária do Apóstolo Paulo – Seus Métodos e os Nossos) – penso que agora suas idéias são aceitas quase totalmente. Já em 1913 Roland Allen assinalava que as igrejas ocidentais tinham adotado um método errôneo em sua obra missionária. Os missionários iam para diversos países, havia conversões, e os missionários lá ficavam como seus ministros. Mas Roland Allen mostra que os apóstolos não agiam assim. Os ministros surgiam dentre as pessoas locais. Bem, eles não se levantavam por si. O Espírito lhes concedia os dons, e então lá se desenvolvia, das próprias igrejas, o tipo de ministro que era essencial a cada igreja. E dizer que isso não pode acontecer, e que portanto deve-se ter um ou dois homens que escrevam orações para que todos os demais leiam, é certamente uma censura ao poder de nosso Senhor de conceder dons ao seu povo e de prover dos necessário dons os Seus servos e ministros na vida da Igreja. Creio, pois, que é espiritualmente errôneo argumentar daquela forma, como também creio que é historicamente errôneo. Como eu disse, estou disposto a concedê-lo como um expediente temporário, e muito breve, mas não deve ter continuidade.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Permitam-me ilustrar isso. John Owen dizia que pedir aos homens que continuem lendo essas formas fixas perpetuamente é como ensinar um homem a nadar. Como no inicio o homem não pode nadar, você lhe dá o que chamamos bóia. Naquele tempo enchiam-se duas bexigas e estas eram amarradas ao homem. Quando ele entrava na água, as duas bexigas infladas o mantinham flutuando, possibilitando-lhe aprender as braçadas. Mas, como Owen assinalava, ele não ficava usando as bexigas para sempre – se não, nunca aprenderia a nadar. Aqui vai outra ilustração similar: se um homem quebra a perna, por um tempo terá que usar muletas, e isso esta certo. Todavia não deverá continuar a usá-las pelo resto da vida. De igual modo, as orações fixas são justificáveis como expedientes temporários, mas não devem ser usadas permanentemente.<br />Ou deixem que lhes fale sobre isso desta maneira – este é meu quarto ponto: certamente, criar uma liturgia escrita é, em última análise, o modo errado de encarar o problema da falta de dons. Mas vocês poderão perguntar: “O que tudo isso tem a fazer conosco?” “Isso não seria historia antiga?” Não é. Conheço igrejas em diferentes partes deste país onde não se permitem reuniões de oração nem outras reuniões quaisquer durante a semana à noite. Por quê? “Porque”, dizem-nos, “não há ninguém aqui que saiba orar”. Conheço igrejas que costumavam ter reuniões de oração bem freqüentadas e florescentes, e onde agora não existe nem uma só dessas reuniões. O povo diz: “Não temos ninguém capaz de orar, ninguém que possa fazer-nos uma palestra, ninguém que nos guie, ninguém com capacidade para isso”. Portanto, este problema é verdadeiramente um problema real e moderno.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Como, então, enfrentar tal problema? Bem, estou certo de que a maneira de enfrentá-lo não é providenciar um livro que qualquer pessoas possa ler. A maneira de enfrentar um problema como esse é levar a igreja a examinar-se e a dizer: “Por que nesta igreja ninguém sabe orar em público? Que é que acontece? O cristão moderno é diferente dos cristãos primitivos? Por que as pessoas não oram hoje como costumavam orar?” Enfrente isso dessa maneira, e diga: “Dobrem os seus joelhos e peçam a Deus que os perdoe”. Então, sem perceber, os membros já terão começado a orar. Simplesmente pedir perdão em público é orar. Portanto, o modo de encarar esse problema não é providenciar uma espécie de muleta permanente, mas arrepender-se e pedir a Deus que tenha misericórdia e faça chover Sua benção. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Aqui também há um principio de ampla aplicação. Vejo na Igreja moderna a tendência de repetir essa falácia em diferentes áreas, não com referencia a formas de oração. Por exemplo, a maneira pela qual uma ou mais igrejas enfrentam um período de ineficiência e aridez é muito diferente hoje do que se fazia em tempos passados. Hoje em dia, quando uma igreja se acha nessas condições, seus lideres resolvem chamar alguma organização evangélica para que venha pôr as coisas em ordem. Mas não era assim que se fazia. Houve tempo em que, quando na igreja não havia muita benção e poucas pessoas estavam sendo convertidas, os membros da igreja e seus lideres indagavam: “Por que as pessoas não estão sendo convertidas? “Que será que esta errado?” Eles diziam: “Por que foi que o Espírito de Deus nos abandonou? Designemos um dia de oração, humilhação e jejum. Compareçamos perante o Senhor e confessemos a Ele que estamos falhando em nossos deveres para com Ele. Roguemos-Lhe que nos mostre onde erramos e peçamos que ele volte a estar entre nós”. E continuavam fazendo isso até vir o avivamento. Certamente esse é o método bíblico, não recorrer a nenhum expediente de fora.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Permitam que lhes ofereçam mais uma ilustração prática do que estou querendo dizer. Deixem-me colocá-la em termos pessoais – perdoem-me isso. Tenho um grande problema. Quero passá-lo a vocês, e ficaria contente se vocês pensassem nele e de um modo ou de outro me dessem suas respostas. Enquanto falo, o que digo esta sendo gravado em fita, e isso é feito toda sexta feira e duas vezes cada domingo, e recebemos cartas de diferentes partes do país pedindo essas fitas. Eis o meu problema: devo permitir que essas fitas sejam enviadas? Há pregadores que permitem, mas em geral eu não permito. Por quê? O argumento que me apresentam é o seguinte: “Mas, pense nessas pessoas nos domingos, ou que talvez tenham pregadores que estão pregando contra a verdade. Não seria seu dever enviar-lhes as fitas?”<br />Mas eu tenho uma réplica, e se baseia no princípio que estou colocando diante de vocês. Receio que vamos acabar chegando a um estágio em que talvez tenhamos meia dúzia de pregadores neste país, e todos os demais fiquem ouvindo as gravações desses pregadores. Não é impossível. Há uma crescente tendência nesse sentido. E eu digo que isso é errado. Acaso o Espírito de Deus não pode conceder dons aos homens nessas igrejas? Por conseguinte, pode ser um perigo providenciar sermões pré- fabricados. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">E esse é o argumento contra formas litúrgicas de culto. Já está tudo ali, e só lhes resta lerem as palavras. Um homem as prepara, e centenas, ou talvez milhares, as lêem. E me parece que essa prática tende a violar o ensino, tão claramente exposto nas Escrituras, segundo o qual o mesmo Senhor que pode levantar homens dentre os escravos e os servos do século primeiro certamente ainda pode fazê-lo. Mas parece que olvidamos o Espírito Santo e dizemos: “Mandem-nos fitas”, ou, “Forneçam-nos sermões”, ou, “Forneçam-nos orações”. Seguramente, isso não deixa de ser uma certa censura ao poder do Espírito de prover as pessoas necessitarias e os necessitados dons.<br />Permitam, porém, que eu passe ao meu quinto argumento. Não haveria nessa formas prescritas de culto algo que contradiz algumas claras afirmações presentes no Novo Testamento? Pode-se ver uma delas na entrevista do nosso Senhor com a mulher samaritana, em João, capítulo 4. Diz a mulher a Ele – e isso é típico do argumento apresentado – “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar”. Isso, digo eu, é a velha dispensação, e aqui está a resposta do nosso Senhor: “Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai” – não há necessidade desses lugares estabelecidos; podemos tê-los ou não; não precisam limitar-se a isso – “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adorem o adorem em espírito e em verdade” (João 4:20-24). </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">E se vocês lerem também em Atos, capítulo 7, verão que o mártir Estevão teve que desenvolver precisamente o mesmo argumento quanto se dirigiu àqueles judeus de “dura cerviz” que queriam restringir o culto à forma do Velho Testamento. Vejam depois outro exemplo, pelo qual já passamos em nosso estudo desta Epístola – Romanos 8:26,27 – “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém” – você não pode dizer isso, se confia em orações escritas, pode? Assim, quais são as provisões para nós? Orações preparadas por alguns grandes homens? Não, não – “mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos”. A resposta à nossa incapacidade não são orações adrede preparadas, é o Espírito. Pode ser um gemido, algo quase inarticulado, porém é oração – “com gemidos inexprimíveis”.<br />E há diversas exortações acerca da oração no Novo Testamento. Penso, por exemplo, nas palavras de Paulo no último capítulo da Epístola aos Efésios: “Orando em todo o tempo com toda oração e súplica no Espírito” (versículo 18). É assim que se ora. Não por meio de formas, mas sim “no Espírito”. O Espírito dará a você a oração, e lhe dará facilidade, poder e tudo o que você necessita. Por isso eu sinto que devemos considerar aqueles três textos com muita seriedade, sem aduzir mais nenhum, antes de chegarmos a uma decisão final sobre este assunto.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Mas, a seguir, o meu sexto argumento é que aqui há o perigo muito grave de interferirmos na liberdade que o Espírito tem de dar inspiração repentina, imediata. Posso ilustrar isso com a pregação. É um grande problema, que todo pregador deve ter enfrentado uma vez ou outra. Não somos todos igualmente dotados no que se refere à fala, e há alguns que parecem quase impossibilitados de pregar, se não escreverem cada palavra. O grande Dr. Thomas Chalmers realmente não conseguia pregar sem o seu manuscrito. Entretanto esse, parece-me, é um ponto muito importante. Não chego ao ponto de dizer que nunca se deve escrever sermão, não creio nisso, mas o que, sim, digo é que o pregador sempre deve estar livre. Quantas vezes eu vi pessoalmente que o que foi utilizado por Deus era algo em que eu nunca tinha pensado até o momento em que o proferi. Foi-me dado enquanto eu estava pregando, não quando estava me preparando. A liberdade do Espírito! Devemos ser muito cuidadosos, para não suceder que imponhamos limites à liberdade do Espírito. Se você estiver preso a um particular texto escrito, onde entra o Espírito? </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">São essas as coisas que temos a tendência de esquecer. Lembro que uma vez, há uns vinte anos, conversei com o então Diretor Religioso da BBC. Tivemos uma discussão sobre estas questões, e eu estava tentando explicar-lhe porque eu não pregava em seus programas. Coloquei a explicação na forma de uma pergunta: “Se de repente o Espírito viesse sobre o pregador, que aconteceria com os seus programas?” E ele admitiu que a pergunta era muito justa.<br />Mas, de novo, observem isto: Não correríamos o risco de fazer algo que seja antagônico ao avivamento? No avivamento há um elemento essencial de liberdade. Tem que haver uma oportunidade para o Espírito irromper. Sejamos cautelosos em nosso desejo de termos cultos “dignos” ou “nobres”. Essa tem sido a tragédia dos não conformistas. Em meados do século dezenove começou-se a falar em nobreza e cultura – e o não conformismo decaiu dali em diante. A prova de um culto não é se ele é “nobre” ou não, e sim se o poder do espírito esta nele ou não.<br />Por que será que faz tanto tempo que não há avivamento? Em parte a resposta não seria esta? Não se dá oportunidade ao Espírito Santo. Existe o perigo de extinguir ou apagar Espírito. John Owen, voltando a citá-lo, diz especificamente que, à luz dos versículos 6, 7 e 8 de Romanos, capítulo 12, recai sobre os cultos litúrgicos e as orações lidas a culpa de apagarem o Espírito. Mas, conquanto haja esse perigo, eu pessoalmente penso que o Dr. John Owen foi um pouco longe demais, porque o Espírito Santo é tão poderoso que pode até irromper em meio a um culto religioso lido. Ele fez isso muitas vezes. Um dos maiores pregadores que houve no Despertamento Metodista, em Gales, há mais de duzentos anos, foi um homem chamado Daniel Rowland, e o Espírito veio sobre ele quando ele estava lendo um texto sobre o culto da Ceia do Senhor no Livro de Oração Comum.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Mas há os que dizem: “E então, isso não justificaria o uso do Livro de Oração?” Não. Trata-se ai de uma exceção. O Espírito Santo pode entrar a despeito da nossa ação de apagá-lO, e a despeito das nossas formas que põem limites a Ele, mas isso não justifica a nossa persistência nesse procedimento. Há, pois, o perigo de limitarmos a liberdade do Espírito. Quantas vezes você ouviu falar que um avivamento irrompeu num culto realizado numa catedral? Esse é o teste.<br />E, por último, não seria um fato puro e simples que uma condição de baixa espiritualidade na Igreja Cristã sempre leva ao uso de formas? Quando os homens não conseguem pregar, começam a ler os seus sermões; quando não conseguem orar, começam a ler as suas orações. Baixa espiritualidade na Igreja sempre vai em direção ao tipo católico-romano de culto, com ênfase ao que denominam “a beleza do culto”, expressão com a qual em geral as pessoas se referem a “formas fixas de culto”, e isso vem acontecendo cada vez mais no século vinte. Em contraste, toda vez que há um avivamento, sempre ocorre um avivamento da oração extemporânea e da liberdade na realização do culto. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pois bem, os evangélicos de todas as denominações sempre provaram isso. Os evangélicos que normalmente usam formas fixas de oração, sempre oram livremente e sem preparo prévio nas campanhas evangelísticas. Então, porque não procuram fazer a mesma coisa em todos os cultos realizados nas igrejas? Há uma contradição aí. Quanto mais evangélico o homem é, mais liberdade deseja e mais ele quer introduzir orações extemporâneas em sua tarefa oficial, mesmo que signifique romper a lei. O evangélico que tem em si o Espírito, inevitavelmente será livre e se expressará livremente, com todas as veras do seu espírito.<br />Vou deixá-los neste ponto apenas com uma pergunta que, ao que me parece, é uma extensão do argumento que venho elaborando com vocês. Porventura não entra aqui também a questão geral dos hinos? Há pessoas que dizem que não deve cantar hinos, e sim somente salmos. Haveria salmos adequados a dar expressão à plenitude da experiência do Novo Testamento? Podem os salmistas, que só viram estas coisas “de longe”, expressar plenamente o que sentem, experimentam e pensam aqueles que conhecem a salvação toda na plenitude do Espírito? Sugiro-lhes que devemos reexaminar cuidadosamente e com muita seriedade toda essa área do culto, para que não limitemos a nova dispensação pela velha. Você pode tornar-se legalista e literalista, e isso é sempre errado. Portanto, penso que os princípios que estivemos discutindo aplicam-se também aos hinos.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">E assim, de novo, vocês verão que em todos os grandes períodos de movimentos do Espírito, de marés do Espírito sempre ocorre um irrompimento da composição e do canto de hinos e melodias evangélicos. Cantar sempre foi uma das grandes características de um genuíno movimento do Espírito de Deus. Somos informados de que nos primeiros tempos dos “Separatistas”, no reinado da rainha Elizabete, alguns foram tão longe que chegaram a proibir cantar. Eles diziam que até cantar salmos era um erro. Mas logo se corrigiram a esse respeito. O Velho Testamento nos ensina a cantar, e a cantar salmos. Contudo, obviamente, acima e além disso, no Novo Testamento os crentes começaram a cantar hinos e “cânticos espirituais” (Colossenses 3:16), os quais evidentemente eram dados pela inspiração do Espírito. E esta, reitero, tem sido uma característica da igreja em todos os grandes períodos de avivamento e de vivificação, quando uma nova vida entra nas pessoas mediante as operações do Espírito, em Sua graça. </span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Povo cristão, voltemos a orar abertamente no Espírito, e roguemos a Ele que nos ilumine, nos dirija e nos guie. Examinemos tudo o que somos e tudo o que fazemos, as nossas formas de culto como também a nossa fé e o nosso governo eclesiástico, à luz do ensino das Escrituras. Queira Deus abençoar-nos nesse propósito, abençoar-nos individual e coletivamente.<br /><br /><br />Fonte: Livro O Comportamento Cristão</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Autor: D. Martyn Lloyd-Jones</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Exposição de Romanos Capitulo 12</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Capitulo 23 p. 386-402 / Editora PES</span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-75094169645800069922007-05-26T19:17:00.000-03:002007-12-29T14:15:34.158-03:00Salvador, sim! Mas Senhor...<div align="center"><br /><span style="color:#ffffcc;"><em>“E foi lhe dirigida uma voz (de Jesus): Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor...”</em> Atos 10:13,14<br /><br />Luciano Hérbet<br /><br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Lendo a passagem bíblica em Atos 10 podemos perceber claramente uma contradição nas palavras de Pedro. Ele recebeu uma ordem direta de Jesus: “levanta-te, Pedro, mata e come”. Mas qual foi a atitude de Pedro? “De modo nenhum, Senhor!”. Existe em nós algum conhecimento, experiência ou qualquer outra capacidade que seja suficiente para questionarmos a vontade de Deus?<br /><br />É de fato Jesus o Senhor de nossas vidas?<br /><br />O apóstolo Tiago, irmão do Senhor, no início de sua carta se apresenta como “doulos” de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Essa palavra grega traduzida por “servo” traz o significado de “escravo”. O escravo é aquele servo cuja vontade está submissa à de seu senhor. Sua própria vida, desejos e ambições se encontram nas mãos de seu dono. O Espírito Santo nos ensina através de Paulo que fomos criados para a glória de Jesus (Efésios 1: 3-14). Quando nossas vidas revelam o senhorio de Jesus, então tornamos essa glória manifesta ao mundo.<br /><br />Infelizmente, muitos de nossos irmãos ainda não entregaram suas vidas sem reservas a Jesus Cristo. Alguns retêm suas posses, talentos, tempo e a própria vida. Entregaram-se parcialmente a Jesus. Vontades, ambições e desejos próprios dominam o coração desses crentes. Têm medo do que Cristo pode pedir a eles. Será uma grande decepção para esses crentes quando perceberem que quando Jesus não é Senhor de toda a sua vida, então Ele não é Senhor de nada que temos. Para estes, será uma grande tristeza quando Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores, os envergonhará diante de seu Pai e de seus anjos.<br /><br />É de fato Jesus o Senhor de nossas vidas?<br /><br />Podemos identificar algumas características naqueles que têm amado a Cristo com todo o seu ser (Dt. 6:5):<br /><br />(1) Consagração: é a entrega total e sem reservas de todo o meu ser e de tudo o que possuo nas mãos do Senhor. Tudo o que temos (literalmente família, posses, bens, profissão, salário, objetos) e o que somos (intelecto, dons, talentos, habilidades) pertencem ao Senhor Jesus. Consagração é o compromisso de dedicar a minha vida para a glória de Deus. Isso implica que tudo que envolve a minha vida tem que está direcionado para a Sua glória. O que eu faço glorifica a Deus? É a Sua vontade que eu faça isso ou aquilo? Podemos ver um claro exemplo de consagração a Deus na vida de Daniel e de seus três amigos (Dn. 1).<br /><br />(2) Renúncia: quando já tenho entregado tudo a Cristo, com a convicção de que Ele e o seu reino são as prioridades máximas em minha vida, então quando solicitado pelo Senhor estou prontamente disposto a abandonar qualquer coisa. Pensamos na renúncia apenas no que tange as coisas ilícitas e que nos atraem como os prazeres e as coisas mundanas, mas devemos ter o cuidado das coisas lícitas, que per si não são pecaminosas, mas que podem nos afastar dos propósitos de Deus para as nossas vidas. Alguns têm desobedecido a Cristo porque família, status, profissão e outras coisas têm se tornado mais importante do que a vontade de Deus. Depois de Cristo, o maior exemplo de renúncia nas Escrituras encontro na pessoa de Abraão. Ele foi capaz de renunciar o seu próprio filho, o que ele tinha de mais precioso aqui, por amor e fidelidade ao seu Deus.<br /><br /><br />(3) Temor do Senhor: certa vez ouvi de um colega que ele tinha o desejo de “tomar uma cervejinha”, mas que tinha medo de que seu pastor soubesse. Será que a motivação correta de não nos envolvermos em práticas que consideramos ilícitas é o medo da punição, do castigo? Esse sentimento revela mais uma preocupação consigo mesmo do que com a glória de Deus. A Bíblia diz que devemos andar “com temor e tremor” (Fp. 2:12), isso porque todo o pecado gera conseqüências. Explicando esse versículo, John MacArthur ensina que “essas palavras juntas (phobos e tromos) falam de um saudável temor em ofender a Deus e de um anseio correto para fazermos aquilo que é justo aos olhos dEle”1.<br /><br />Infelizmente, muitos dos que afirmam ter recebido a Cristo como o salvador de suas vidas não têm demonstrado que Ele também é o Senhor. Vivem como se não pertencessem a um Deus que é Santo, e que tem o direito de fazer o que quiser com as nossas vidas. A submissão ao senhorio de Cristo é tão evidente nas Escrituras como algo destinado aos seus discípulos, que autores como John MacArthur chega a defender a “salvação pelo senhorio"2 . Tenhamos em nosso coração a sincera gratidão ao nosso Deus, que nos criou e nos salvou. Santifiquemo- nos totalmente para o nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, com inteira consagração para o Seu serviço.<br /><br />É de fato Jesus o Senhor de nossas vidas?<br />Se sim, poderemos cantar de verdade e alegremente o hino sacro:</span></div><div align="center"><br /><span style="color:#ffffcc;">Não sou meu, Oh, Não sou meu,<br />Bom Jesus sou todo teu.<br />Desde agora e para sempre,<br />Bom Jesus sou todo teu.<br /></span></div><div align="left"><br /><br /><span style="color:#ffffcc;">Luciano Hérbet O. Lima<br /></span><span style="color:#ffffcc;"><span style="font-size:85%;">Membro da Igreja Bíblica Congregacional em Vitória da Conquista - BA<br />Editor da revista Sã Doutrina</span><br /><br /><br />Notas:<br /></span><span style="font-size:85%;color:#ffffcc;">1. MacArthur, John. O Evangelho segundo Jesus (Editora Fiel);<br />2. MacArthur, John. Nossa Suficiência em Cristo (Editora Fiel)</span></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31546423.post-78462687465700111022007-05-22T18:54:00.000-03:002007-12-29T14:16:09.938-03:00Criei meus filhos na igreja<div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;">Pr. João Falcão Sobrinho</span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong> </div><div align="center"><strong><span style="color:#ffffcc;"></span></strong> </div><div align="center"><span style="color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">Maria Amaro era uma piedosa senhora, piedosa e sábia, membro da Igreja Batista de Barão Taquara. Certa vez, conforme testemunho da irmã Josefa Pereira, dona Maria Amaro assim se expressou em um culto de oração:</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">- Eu não quero mais ouvir as irmãs que têm filhos afastados da igreja dizerem: Criei meus filhos na igreja e agora eles estão no mundo. Igreja não é lugar para criar os filhos. Filhos, a gente cria em casa. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">Tinha razão, toda razão, dona Maria Amaro. Muitos crentes acharam que levar seus filhos à igreja era suficiente para que eles se tornassem bons crentes. Terceirizavam a educação cristã das suas crianças entregando-as à responsabilidade da igreja. Não lhes ensinaram a Bíblia em casa, não os iniciaram na fé cristã pelo exemplo e pela oração, antes viviam em casa de modo oposto ao que era ensinado na igreja, não demonstraram, pela sua fidelidade na mordomia, a prioridade do Reino de Deus em suas vidas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">Os filhos se afastaram da igreja por não terem conhecido, pessoalmente, em casa, o Senhor da Igreja. É impressionante o número de filhos de crentes, inclusive de líderes, diáconos e pastores que estão no mundo, não apenas fora da igreja, mas até hostis à igreja e ao próprio Cristo. As causas são sempre as mesmas. Ao contrário, os crentes que procuraram dar bom testemunho dentro do lar, que resistiram às tentações da maledicência e da murmuração, que foram leais em sua mordomia, que oraram e estudaram a Bíblia com seus pequeninos, que confiaram na graça de Jesus, hoje têm a alegria de ver seus filhos não apenas salvos, mas integrados na vida cristã e na igreja. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">As influências negativas do mundo através da mídia, das más companhias e até da escola, tendem a afastar os adolescentes e os jovens da igreja. Por isso a família deve ser um refúgio, uma força moral maior que as influências de fora. É preciso que os pais convivam o máximo que puderem com seus filhos, que tenham diálogo franco e sincero com eles, que os acompanhem com suas mais fervorosas orações, que lhes ensinem a Palavra de Deus em casa desde quando eles são pequeninos. A Bíblia diz que “a oração do justo pode muito em seus efeitos”. Isso é verdade, especialmente em relação às orações dos pais pelos seus filhos. Se você está triste por ver seus filhos fora da igreja, que fazer? Será que não tem mais jeito? Tem jeito sim: </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">1- Dobre seus joelhos, derrame suas lágrimas diante do Trono de Deus, confiando na graça de Deus e não nas orações suas ou de outros. A graça de Deus alcançará seus filhos não importa para que terra distante tenham eles se afastado.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">2- Nas suas orações, indague a Deus que mudanças Deus precisa fazer em você mesmo antes de mudar alguma coisa em seu filho. Provavelmente, haverá alguma coisa que Deus precisará mudar em você antes de ouvir suas orações por uma mudança em seu filho. Se Deus lhe mostrar que você cometeu falhas, peça perdão a Deus. Se suas falhas prejudicaram seus filhos, peça perdão também a eles. Talvez seja esta a parte mais difícil do processo, mas não desanime. Humilhe-se diante de Deus e o Senhor não deixará de responder às suas súplicas.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">3- Não procure culpados pela situação dos seus filhos. Procure e ache a misericórdia de Deus por você mesmo, por seu cônjuge, por seu filho e por aqueles que você considera culpados por estarem seus filhos fora da igreja. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">4- Cultive uma atitude positiva em relação à igreja e ao seu ministério. Não seja um crítico . Seja um intercessor. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">5- Caso o seu cônjuge não seja crente, ou seja um crente fraco, um mau exemplo, nem por isso Deus deixará de ouvir suas súplicas. Você pode neutralizar a influencia negativa desse cônjuge através do poder da sua oração.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;color:#ffffcc;">Tome para si a promessa de 2Crônicas 7.14, entendendo que, onde o texto diz: “sararei a sua terra”, você bem pode colocar “sararei a sua casa”. Cumpra as condições da primeira parte da promessa e Deus fará o que ali lhe promete.</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#ffffcc;">Pr. João Falcão Sobrinho</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">(O Jornal Batista - 18/3/07)</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffcc;">Extraído do site </span><a href="http://www.pibbvc.com.br/"><span style="color:#ffffcc;">www.pibbvc.com.br</span></a></div><div class="blogger-post-footer">Esse artigo trata do tema: Comunhão com Deus.</div>astrosnomundohttp://www.blogger.com/profile/13420709093192698122noreply@blogger.com0