Capítulo 13
ELE NÃO QUER FÃS, MAS DISCÍPULOS!
ELE NÃO QUER FÃS, MAS DISCÍPULOS!
Se nós pudéssemos passar apenas e somente um minuto nas chamas e tormento do inferno, nós veríamos que o chamado evangelho do desamor é o que prevalece em muitas missões hoje.
Teologia, que é apenas uma palavra caprichosa para o que acreditamos, faz toda a diferença no campo missionário. Quando nós vamos para o Livro de Atos, nós encontramos os discípulos totalmente convencidos a respeito da perdição do homem sem Cristo.
Nem mesmo perseguições poderiam fazê-los parar de clamar àquelas pessoas em todo o lugar ao arrependimento, a voltar-se para Cristo.
Paulo clama em Romanos 10:9-15 pela urgência de pregar a Cristo. Em seus dias, os problemas sociais e econômicos em cidades como Corinto e Efésios e outros lugares são os mesmos ou piores do que os que enfrentamos hoje. Ainda, os Apóstolos não estabeleceram nenhum centro de amparo, hospitais ou instituições educacionais. Paulo declarou em 1 Coríntios 2:1-2, “..quando fui ter convosco,... nada me propus a saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” Paulo reconheceu que Jesus Cristo era a resposta final para todos os problemas do homem. Enquanto ele estava preocupado a respeito dos santos pobres, não podemos perder a ênfase primária de sua vida e mensagem.
Eu tenho falado em igrejas que tem milhões de dólares investidos em prédios - igrejas com pastores conhecidos como excelentes professores de Bíblia com um coração de amor pelas pessoas. Ainda descobri que muitas delas não têm absolutamente nenhum programa missionário qualquer que seja.
E pregando em uma dessas igrejas, eu fiz a seguinte declaração. “Enquanto você proclama ser evangélico e gasta tempo e vida em aprender mais e mais as verdades bíblicas, com toda a honestidade, eu acho que você não crê na Bíblia.” Meus ouvintes estavam chocados. Mas continuei. “Se você acredita na Bíblia que você diz crer, lá há um lugar real muito conhecido chamado inferno – aonde milhões irão e passarão a eternidade se eles morrerem sem Cristo – deveria fazer de você a mais desesperada pessoa no mundo para ofertar qualquer coisa que você possua para manter as missões e alcançar os perdidos como a sua mais alta prioridade”. Os problemas com esta congregação, como muitas hoje, é que eles não acreditam no inferno.
C.S. Lewis, grande defensor Britânico da fé, escreveu, “Não há doutrina que eu removeria com a maior boa vontade do Cristianismo do que esta (inferno)”. Pagaria qualquer preço para ser capaz de dizer verdadeiramente, “Todos serão salvos.” Mas C.S. Lewis, como nós, percebeu que isto não era verdadeiro ou que não estava em seu poder mudar.
Jesus ele mesmo freqüentemente falava do inferno e do julgamento vindouro. A Bíblia chama este lugar de fogo inextinguível, onde os vermes que comem carne não morrem – um lugar de profunda escuridão onde há lamento eterno e ranger de dentes. Estes e centenas de outros versos falam de um lugar real onde os homens perdidos passarão a eternidade se eles morrerem sem Jesus Cristo.
Somente uns poucos crentes parecem ter-se integrado à realidade do inferno em seu estilo de vida. De fato, é difícil sentir que nossos amigos que não conhecem a Jesus realmente são destinados ao inferno eterno.
Como enfatizei no último capítulo, muitos Cristãos guardam em seus corações a idéia de que, de uma maneira ou de outra, a redenção virá para aqueles que nunca ouviram. A Bíblia não nos dá nem um fio de esperança de esperança para tal crença. Ela afirma claramente que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo” (Hebreus 9:27). Não existe caminho mesmo na morte, inferno, pecado e sepultura a não ser por Jesus Cristo. Ele disse, “Eu sou o caminho a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
Quão diferente as nossas igrejas deveriam ser se nós começássemos a viver pela revelação da verdade da Palavra de Deus a respeito do inferno. Ao invés disso as igrejas locais e as missões, ambos no Ocidente e Oriente, foram infectados com a morte e continuaram a transmitir a morte para milhões de almas perdidas que nos rodeiam.
A igreja que Jesus chamou deste mundo para ser separada para Si mesmo, numa grande parte, esquecido a razão de sua existência. A perda de seu equilíbrio é percebido na atual ausência de santidade, realidade espiritual e preocupação com os perdidos. Substituíram a vida que ela uma vez conheceu e estão ensinando e alcançando prosperidade, prazer, envolvimento social e político. “Cristianismo Evangélico,” comentou Tozer profeticamente antes de sua morte, “está agora abaixo dos padrões do Novo Testamento. Mundanismo é um fato aceitável do nosso modo de vida. Nosso humor religioso é social ao invés de espiritual”.
Uma igreja em Dallas gastou vários milhões de dólares na construção de ginásio “para manter nossos jovens interessados na igreja”. Muitas igrejas têm se tornado como clubes seculares com times de softbal, lições de golfe, escola e aulas de ginástica para manter as pessoas vindo para seus templos e dando-lhes o dízimo. Algumas igrejas têm se afastado tanto do Senhor que eles patrocinam yoga e cursos de meditação — adaptações Ocidentais das religiões Hindus.
Se isto é considerado trabalho de missões em casa, não é nenhuma surpresa as mesmas igrejas caírem presa da sedutora filosofia do Cristianismo humanista quando planeja o trabalho missionário no estrangeiro? A missão cristã verdadeira está sempre alerta que existe um inferno a evitar e um paraíso a ser ganho. Precisamos restaurar o entendimento da visão que o General William Both teve quando começou o Exército da Salvação. Ele tinha uma incrível compaixão pelas almas perdidas ganhando-as para Cristo. Suas próprias palavras contam a história do lema para o movimento: “Vá pelas almas, e vá para o pior”.
O que Jesus faria se Ele entrasse em nossas igrejas hoje?
Tenho medo que Ele não seria capaz de dizer-nos: “Vocês têm mantido a fé, correram a carreira sem se desviar para a esquerda ou para a direita, obedeceram ao Meu comando para alcançar o mundo.” Acredito Ele iria procurar por um chicote, porque fizemos da Casa de Seu Pai um antro de ladrões. Se é isso, então devemos reconhecer que é muito tarde para nós continuarmos a nos enganar. Nós passamos do ponto para um reavivamento ou reforma. Se este evangelho é para ser pregado em todo o mundo em nossa vida, nós devemos ter uma revolução cristã, enviada dos céus.
Mas antes que a revolução possa vir, nós devemos reconhecer as necessidades de uma. Nós estamos como um homem perdido olhando um mapa de estrada. Antes que possamos escolher a estrada certa que nos levará ao nosso destino, devemos determinar onde nós erramos voltar àquele ponto e começar de novo. Então meu clamor pelo corpo de Cristo é simples: Volte à verdadeira estrada do Evangelho verdadeiro. Precisamos pregar novamente a total vontade de Deus. Nossa prioridade deve ser colocada no chamamento dos homens ao arrependimento e arrebata-los do fogo do inferno.
O tempo é curto. Se não desejamos nos declarar em oração por uma revolução em missões – e deixarmos isso começar em nossa própria vida pessoal, lares e igrejas – nós perderemos esta geração para Satanás. Nós podemos contabilizar as almas pelos corpos, ou podemos fazer a diferença sustentando crentes Bíblicos missionários nativos nos confins da terra. Em 1983, 40 vilas Indianas, uma vez consideradas cristãs, retornaram ao Hinduísmo. Seria possível que todas aquelas vilas tinham experimentado a libertação do Evangelho de Jesus Cristo, voltaria à servidão sob Satanás?
Não. Estas vilas foram chamadas de “Cristãs” somente porque eles tinham sido “convertidos” por missionários que usavam hospitais, bens materiais e outros incentivos para atraí-los ao Cristianismo. Mas quando as recompensas foram reduzidas – ou quando outros movimentos competindo ofereceram benefícios similares – estes convertidos reverteram aos seus velhos ritos culturais. Em termos missionários, eles foram “arroz cristão”. Quando “arroz” foi oferecido, eles mudaram seus nomes e suas religiões, em resposta ao “arroz”. Mas eles nunca entenderam a verdade do Evangelho da Bíblia. Depois de todo o esforço, estas pessoas estavam tão perdidas quanto sempre estiveram. Mas agora eles estão mesmo pior – eles foram apresentados a um quadro completamente errado do significado e o que implica seguir a Cristo.Pode ser o que nós tememos na América do Norte: sem ginásios – sem times de softball – sem convertidos?
As lições do campo missionário é que somente atender as necessidades físicas não leva as pessoas a seguir a Deus. Se faminto ou alimentado, rico ou pobre, os seres humanos permanecem em rebelião contra Deus sem o poder do Evangelho. A menos que retornemos ao equilíbrio bíblico – para o Evangelho de Jesus como Ele proclamou – nós nunca seremos capazes de colocar a prioridade onde pertence de direito no campo missionário da Igreja nos confins da terra.
Jesus era compassivo para com os seres humanos como pessoas. Ele fez tudo que pôde para ajudá-las, mas Ele nunca esqueceu o principal propósito de Sua missão terreal: reconciliar o homem com Deus, morrer pelos pecadores e redimir suas almas do inferno. Jesus cuidou do lado espiritual primeiro, depois do corpo.
Isto está ilustrado claramente em Mateus 9:2-7 quando Ele primeiro perdoou os pecados do paralítico e então curou seu corpo. Em João 6:1-13, Jesus miraculosamente alimentou 5.000 homens mais mulheres e crianças famintas. Ele os alimentou depois de ter pregado, não antes para atrair a atenção deles.
Depois, no verso 26, encontramos aquelas pessoas seguindo a Jesus não por causa dos ensinamentos dEle, ou quem Ele era, mas porque Ele as tinha alimentado. Eles tentaram faze-lo rei pelas razões erradas. Vendo o perigo da incompreensão espiritual, Jesus retirou-se deles. Ele não quer fãs, mas discípulos.
Os apóstolos não temeram em falar para o mendingo que “... Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isto te dou...” (Atos 3:6). Então pregaram o Evangelho.
Eu tenho tido experiências similares através de toda a Índia. Ainda tenho de encontrar uma pessoa que não deseja ouvir as maravilhas das novas de Jesus por causa de sua condição física. Aqueles que afirmam diferente simplesmente não estão falando a verdade. Como Cristãos devemos seguir o exemplo de Jesus. Acredito que devemos fazer tudo o que pudermos para aliviar a dor e o sofrimento em torno de nós. Nós devemos amar nossos vizinhos como a nós mesmos em todas as áreas da nossa vida.. Mas devemos manter suprema a prioridade de compartilhar a mensagem de salvação com elas – e nunca devemos ministrar às suas necessidades físicas em detrimento da pregação de Cristo. Este é o equilíbrio bíblico, o verdadeiro Evangelho de Jesus.
Capítulo 14
Sem Cristo as pessoas servem a espíritos de demônios
Meus anfitriões naquela cidade sulista onde eu estava pregando numa conferência missionária tinham cuidadosamente me hospedado num quarto de motel. Era bom ter alguns minutos sozinho, e procurei ter um tempo para oração e meditação nas Escrituras.
Enquanto me preparava, liguei a grande TV que dominava todo o quarto. O que vi na tela chocou-me mais do que qualquer outra coisa que já tinha visto na América. Lá em belas cores estava uma bela mulher sentada na posição de lótus ensinando ioga. Eu assistia com horror e surpresa enquanto ela falava dos benefícios para a saúde das técnicas de respiração e outros exercícios desta prática religiosa do Oriente. O que seus telespectadores não sabiam é que a yoga é usada com um único propósito – abrir as mentes e o corpo para receber visitações de espíritos demoníacos.
Porque este yogi americano estava trajando um terno chique, brandia seu Ph.D e estava num programa educacional, presumi que muitos dos sua assistência foram enganados em crer que estavam fazendo apenas um exercício de relaxamento. Mas para aqueles que como nós nascemos e crescemos em nações dominadas pelo poder das trevas sabíamos que centenas de religiosos orientais estão se promovendo nos Estados Unidos e Canadá sob o inócuo – mesmo soando como científicos – estigmas.
Poucos ocidentais, quando eles vêm notícias de pobreza sofrimento e violência na Ásia, param e perguntam porque o Oriente está imerso em um ciclo sem fim de sofrimento enquanto as nações do Ocidente são tão abençoadas. Os humanistas seculares são rápidos em arrolar muitas razões históricas e pseudocientíficas para a disparidade, porque eles são incapazes de enfrentar a verdade. Mas a razão rela é simples: A herança judaico-cristã da Europa trouxe o favor de Deus, enquanto as falsas religiões trouxeram a maldição da Babilônia sobre todas as nações da Ásia.
Os Cristãos maduros percebem que a Bíblia ensina que só existem duas religiões neste mundo. Existe a adoração de um Deus verdadeiro, e há um falso sistema de demoníacas alternativas inventadas no antigo Iran. De lá, os exércitos Persas e sacerdotes espalharam sua fé para a Índia onde se enraizou. Missionários hindus por sua vez espalharam-nos através do restante da Ásia. Animismo, Budismo, e todas as outras religiões asiáticas têm em uma herança comum neste sistema religioso.
Por que muitos Ocidentais estão desatentos a este fato, a influência demoníaca é agora capaz de espalhar o misticismo oriental no Ocidente através da cultura pop, bandas de rock, cantores e mesmo professores universitários. A imprensa tornou-se o novo veículo para espalhara adoração de demônios e a idolatria pelos gurus americanos. É duro culpar os cristãos medianos pela falta de entendimento que está acontecendo a eles e a herança judaico-cristã que trouxe tais bênçãos sobre sua terra. A maioria nunca parou para estudar e discernir a real situação no Oriente. Poucos pastores ou profetas estão tocando o alarme. Na Ásia a religião da Babilônia é tramada a cada minuto do novo dia . Sem Cristo, as pessoas vivem para servir a demônios. Religiões envolvem todas as coisas incluindo seu nome, nascimento, educação, casamento, acordos comerciais, contratos, viagens e morte.
Por que a cultura e religião Oriental são um mistério, muitas pessoas no Ocidente estão fascinadas sem saber que o poder destes demônios cega e escraviza seus seguidores. O que rotineiramente se segue ao mistério religioso da Babilônia é a degradação, humilhação, pobreza e sofrimento – até mesmo a morte. Muitos crentes da América, eu acho, estão subjugados pela TV e notícias da Ásia na mídia. Os números reportados estão além da imaginação, e a injustiça, pobreza, sofrimento e a violência parecem ser incontroláveis. Todas as coisas do Oriente parecem misteriosas, e qualquer coisa é avaliada em grande escala ou por uma de tal maneira diferente que não pode ser comparada a nada familiar.
Em todas as minhas viagens, então, tenho descoberto que é extremamente difícil para a maioria das pessoas relatarem as necessidades da Ásia. Algumas vezes eu desejo poder apenas dar uma idéia para minha audiência e leva-los numa viagem por seis meses pela Ásia. Mas desde quando não é possível, eu devo usar palavras, fotos,slides e vídeos para pintar uma imagem mais clara. Desde que duas de cada três pessoas no mundo vivem lá – mais do que as populações combinadas da Europa. África, América do Norte e América do Sul, é importante que levemos um tempo para entender as reais necessidades.
Do ponto de vista das missões Cristãs, esses são mais do que grandes números. Ásia é composta na vasta maioria de seus 3.8 bilhões de pessoas não alcançadas que estão sendo perdidas pelos esforços missionários tradicionais e pelo evangelismo de massa. Eles são os mais perdidos dos perdidos – envolvidos em profundas trevas espirituais.
Quais são os desafios que os nativos missionários enfrentam hoje? Quais são suas reais necessidades? Como os Cristãos podem ajudar melhor a igreja da Ásia e seus esforços missionários?
Eu não estou tentando minimizar as necessidades sociais e materiais das nações Asiáticas, mas é importante reenfatizar que o problema básico da Ásia é um problema espiritual. Quando a mídia Ocidental foca quase inteiramente os nossos problemas da fome, por exemplo, mostrando todas essas fotografias de crianças famintas na TV, é difícil para os americanos não ter a falsa impressão que a fome é o maior problema.
Mas o que causa a fome? Cristãos Asiáticos sabem que as horríveis condições são apenas sintomas do problema real – escravidão espiritual sob filosofias satânicas. O fator chave – e o mais negligenciado – em entender o problema da fome na Índia é o sistema religioso Hindu e o seu efeito sobre a produção de alimentos. A maioria das pessoas sabe das “vacas sagradas” que vagam livres, comendo toneladas de grãos enquanto pessoas perto dali morrem de fome. Mas um menos conhecido e mais sinistro culpado é outro animal protegido pela crença religiosa – o rato.
De acordo com aqueles que crêem na reencarnação, o rato deve ser protegido como um provável recipiente para a reencarnação de uma alma em sua ascensão de evolução espiritual para o Nirvana.
Embora muitos rejeitem isto e procuram envenenar os ratos, os esforços de exterminação foram contrariados pelo clamor religioso.
Como um dos estadistas da Índia disse, “os problemas da Índia nunca cessará até a mudança de sua religião.”
Ratos comem ou destroem 20 % dos grãos de comida a cada ano.
Um trabalho recente de pesquisa no próspero município do trigo de Hapur no norte da Índia revelou uma média de dez ratos por casa.
Da colheita de cereais de 1982 na Índia, incluindo milho, trigo, arroz, milheto e assim outros – de um total de 134 milhões de toneladas métricas – os 20 % de perdas pelos ratos atingem 26.8 milhões de toneladas métricas. A imagem se torna mais compreensíveis se imaginam um trem com vagões carregando tal quantidade de grãos. Com cada carro contendo cerca de 82 toneladas, o trem teria 327.000 vagões e mediria 3.097 milhas. A perda anual de grãos na Índia encheria um trem maior do que a distância entre Nova Iorque e Los Angeles. Os devastadores efeitos do rato na Índia deveriam fazer dele um objeto de desprezo. Ao invés, por causa da cegueira espiritual das pessoas, o rato é protegido e em alguns lugares, como um templo trinta milhas ao sul de Bikaner no norte da Índia, até mesmo adorado.
De acordo com um artigo do Índia Express, “Centenas de ratos, chamados `kabas´ pelos devotos, correm alegremente pelo grande plenário do templo e às vezes mesmo em torno da imagem da deusa Karni Devi posicionada em uma caverna”. Os ratos são alimentados sobre prasad oferecido pelos devotos ou pela administração do templo. Tem uma lenda que liga a riqueza da comunidade com a presença daqueles ratos.
“Qualquer um que ande através do templo deve fazê-lo cuidadosamente; pois se um rato é esmagado e morrer, não só é considerado um mau presságio, mas também pode ser um convite a severas punições. Alguém é considerado sortudo se um rato subir até os seus ombros. Melhor ainda se ver um rato branco”.
Claramente a agonia que os vemos nas faces daquelas crianças e mendigos famintos é realmente caudado por séculos de escravidão religiosa; Em minha própria e amada pátria a Índia, milhares de vidas e bilhões de dólares são destinados a programas sociais, educação e esforços para atendimento médico a cada ano. É fascinante para mim assistir a seriedade com que os políticos dos USA dramaticamente declaram certas partes da nação como áreas de desastre em tempos de calamidade natural. Muitos dos problemas que são considerados desastres nos EUA seriam apenas condições do dia-a-dia normal na maior parte da Ásia. Quando nós temos desastres no Oriente, a morte funciona como na contagem de corpos na guerra do Vietnã. Os governos da Ásia lutam com estes tremendo problemas sociais com recursos limitados. Ainda a despeito destes massivos programas sociais, o problema da fome, população e pobreza continuam a crescer. O verdadeiro culpado não é uma pessoa, falta de recursos naturais ou um sistema de governo. É escuridão espiritual. Contraria cada esforço para o desenvolvimento. Sentencia nosso povo à miséria – ambos neste mundo e no porvir. A mais importante reforma social que pode ser trazida para a Ásia é o Evangelho de Jesus Cristo. Mais de 300 milhões do meu povo nunca ouviram o nome de Jesus Cristo. Eles precisam de esperança e verdade que somente o Senhor Jesus pode prover.
Recentemente, por exemplo, um nativo missionário que serve ao Senhor em Jammu, perguntou a um logista no mercado se ele conhecia a Jesus. Após pensar um pouco, ele disse, “Senhor, eu conheço todo mundo em nossa vila. Não há ninguém com esse nome vivendo aqui. Por que você não vai até a próxima vila? Pode ser que viva lá”.
Freqüentemente os missionários nativos evangelistas encontram pessoas que perguntam se Jesus é o nome de uma marca de um novo sabão ou remédio.
De fato, na Índia propriamente há próximo de um bilhão de pessoas – três vezes a população dos Estados Unidos. Somente 3.5 por cento deste se denominam Cristãos. Apesar destes dados refletir o censo oficial do governo, uns números de líderes Cristãos que entendem a situação acreditam que o número de Cristãos é realmente muito maior do que o reportado. Ainda a Índia, com aproximadamente 500.000 vilas ainda não evangelizadas, é hoje indubitavelmente um dos maiores desafios evangelísticos para a comunidade Cristã mundial. Se a tendência continuar, rapidamente será a nação mais populosa do mundo. Muitos dos 25 estados da Índia têm população maior do que nações na Europa e outras partes do mundo. Não somente suas populações são enormes, mas cada estado é geralmente tão distinto como se fosse de um outro mundo. Muitos têm cultura, roupas, comida e línguas completamente diferentes. Mas poucas nações na Ásia são homogêneas. Muitas são como a Índia de algum modo, nações que são uma colcha de retalhos de muitas línguas, pessoas, e tribos. Esta diversidade, em verdade, é o que faz da Ásia um tremendo desafio ao trabalho missionário.
Parte III
O MODO
Capítulo 16
Oferecendo a Água da Vida num Copo Estrangeiro
Quando pensamos a respeito dos temíveis desafios da Ásia, não é bastante pedir por um novo exército de missionários para alcançar estas nações para Cristo. E dezenas de milhares de missionários nativos estão sendo agora chamados pelo Senhor em todas esta nações do Terceiro Mundo. Eles são Asiáticos, muitos dos quais já vivem nas nações que eles devem atingir, ou de culturas parecidas a apenas algumas centenas de milhas dos vilarejos não evangelizados aos quais eles serão enviados pelo Senhor.
O momento em missões mundiais é depressivo apenas quando você pensa em termos do colonialismo Ocidental do século 19. Se a atual tarefa de evangelização depende de “enviar missionários brancos”, obedecendo à Grande Comissão verdadeiramente tornar-se cada vez mais impossível a cada dia. Mas, louve ao Senhor, o movimento dos missionários nativos está crescendo, e está pronto hoje a completar a obra.
A mensagem primária que eu tenho para cada Cristão, pastor e líder de missões é que nós estamos testemunhando um novo dia em missões. A poucos anos atrás, ninguém imaginava que a igreja da Ásia estaria pronta para liderar a ofensiva final. Mas evangelistas nativos dedicados estão começando a ir e a alcançar por si mesmos.
Ainda mais excitante: Você tem um papel. Deus está chamando todos nós para fazer parte do que ele está fazendo.
Nós podemos fazer o possível para que milhões de pés negros e amarelos se movam com a pregação do Evangelho de Jesus. Com a oração e suporte financeiro da Igreja do Ocidente eles podem pregar a Palavra para multidões de perdidos. Toda a família de Deus é necessária. Milhares de nativos missionários irão aos perdidos se Cristãos no Ocidente ajudarem compartilhando seus recursos com eles.
Eis porque eu acredito que o Senhor chamou-me aos Estados Unidos. A única razão para eu estar aqui é ajudar a servir a nossos irmãos trazendo suas necessidades ante o povo de Deus no Ocidente.
Toda uma geração de Cristãos necessita saber desta profunda mudança que aconteceu na obra de missões.
Os crentes norte-americanos precisam saber que eles são necessários como “aqueles que enviam” para orar e para ajudar os irmãos nativos a ir.
As águas de missões têm sido turvadas. Hoje muitos Cristãos são incapazes de pensar claramente a respeito deste assunto porque Satanás enviou um espírito de engano para cegar os olhos. Eu não faço essa afirmação superficialmente. Satanás sabe que para barrar o evangelismo mundial ele deve confundir as mentes do Crentes Ocidentais. Isto ele tem feito com sucesso. Os fatos falam por si mesmos. O cristão médio norte-americano doa somente um centavo por dia para missões globais. Imagine o que isto significa. Missões são a tarefa primária da igreja, o último mandamento do Senhor para nós antes de sua ascensão. Jesus morreu numa cruz para começar um movimento missionário. Ele veio para mostrar o amor de Deus, e nós fomos deixados aqui para continuar esta missão. Ainda esta importante tarefa da igreja está recebendo menos de um por cento de todas as nossas finanças.
E lembre:
- Dos missionários Ocidentais que estão sendo enviados ao exterior, muitos estão envolvidos em esforços de trabalho social no Terceiro Mundo e não na tarefa primária de pregar o Evangelho e plantar igrejas.
- Aproximadamente 85 por cento de todas as finanças missionárias estão sendo usadas por missionários Ocidentais que estão trabalhando entre as igrejas estabelecidas no campo – não evangelismo pioneiro para os perdidos.
Conseqüentemente, a maior parte daquele único centavo ao dia que o Cristão americano tem ofertado para missões realmente foi gasto em projetos ou programas outros que não a proclamação do Evangelho de Cristo.
Mas a mudança começou nos últimos 53 turbulentos anos.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, apenas a cinco curtas décadas atrás, quase toda a obra da Grande Comissão estava sendo feita por um punhado de estrangeiros brancos. Para estes líderes cristãos, era impossível, mesmo imaginar alcançar todos os milhares de grupos culturais distintos nas colônias. Então eles focaram sua atenção nos principais grupos culturais mais fáceis de atingir nos centros de comércio e administração. Na maioria das nações Asiáticas, perto de 200 anos de trabalho missionário foi feito sob o olhar atento de governos coloniais até quando finalmente terminaram em 1945.
Durante aquele tempo, missionários Ocidentais pareciam ser uma parte vital do tecido governamental da colonização Ocidental. Mesmo as poucas igrejas que foram estabelecidas entre os grupos culturais dominantes pareceram enfraquecer. Como o governo e economia local, eles também eram controlados por estrangeiros. Poucos eram nativos ou independentes dos missionários Ocidentais.
Não surpreendentemente, as massas evitaram esses estranhos centros de religião alienígena, assim como a maioria dos Americanos evitam hoje “As missões Krishna” nos Estados Unidos.
Nesta atmosfera, a idéia de ir além dos maiores grupos culturais – avançar através da obra não concluída – foi naturalmente colocado de lado. Aquelas multidões nas áreas rurais, sub-culturas étnicas, grupos tribais e minorias tiveram que esperar. Ensina-las estava gerações à frente – a menos, naturalmente, mais missionários estrangeiros pudesse, ser recrutados para ir até eles.
Mas isto não era mais possível. Quando os missionários da era colonial retornaram para assumir o controle de “suas” igrejas, hospitais e escolas, eles perceberam que o clima político tinha mudado radicalmente. Eles encontraram hostilidade dos governos Asiáticos. Algo radical tinha acontecido durante a Segunda Grande Guerra. Os nacionalistas tinham se organizado e estavam em marcha.
Uma rápida revolução política estava varrendo o Terceiro Mundo. Com a independência de uma nação após outra, os missionários perderam suas posições de poder e privilégios. Nos 25 anos seguintes à Segunda Grande Guerra, 71 nações tornaram-se livres da dominação Ocidental. E com sua nova liberdade, a maioria decidiu que os missionários Ocidentais deveriam estar entre os primeiros símbolos do Ocidente a sair. Agora 119 nações – com mais da metade da população mundial – proibiu ou restringiu seriamente os missionários estrangeiros.
Mas existe um lado brilhante na história. O efeito de tudo isto nas igrejas emergentes da Ásia foi eletrizante. Longe de desacelerar a divulgação do Evangelho, a retirada dos missionários estrangeiros livrou o Evangelho das tradições Ocidentais que os missionários estrangeiros tinham inconscientemente adicionado.
Sadhu Sunder Singh, um evangelista pioneiro missionário nativo, costuma contar uma história que ilustra a importância de se apresentar o Evangelho na forma cultural aceitável.
Um Hindu de alta casta, ele conta, tinha desfalecido num dia de calor no verão enquanto sentado num trem numa estação. Um dos tripulantes do trem correu a uma torneira, encheu uma xícara com água e a trouxe ao homem numa tentativa de reanima-lo. Mas a despeito de sua condição, o Hindu se recusou a tomar a água. Ele preferia morrer a aceitar água num copo de alguém de outra casta.
Então alguém percebeu que o passageiro de uma alta casta tinha deixado sua própria xícara no assento ao seu lado. Então ele a tomou, a encheu com água e retornou para oferecer à vítima ofegante e acalorada que imediatamente aceitou a água com grande gratidão.
Então Sunder Singh poderia dizer aos seus ouvintes, “ Eis o que eu tenho tentado dizer aos missionários estrangeiros. Vocês têm oferecido a água da vida ao povo da Índia em uma xícara estranha, e temos sido relutantes em recebe-la. Se você a oferecer em nossa própria xícara – numa forma nativa – então nós estaremos muito mais propensos a aceita-la.
Hoje, toda uma geração de jovens líderes nativos, conduzidos pelo Espírito está traçando estratégias para completar a evangelização de nossas pátrias na Ásia. Em quase todos os países da Ásia, eu pessoalmente conheço missionários locais que estão efetivamente ganhando sua gente para Cristo usando métodos e estilos culturais adequados.
Enquanto a perseguição de uma forma ou de outra ainda existe na maioria das nações Asiáticas, os governos pós era colonial têm garantido liberdade quase ilimitada aos nativos missionários. Apenas porque os Ocidentais foram proibidos, a expansão da igreja não tem de cessar.
Por razões diabólicas, novas desta mudança dramática não tem alcançado os ouvidos da maioria dos crentes de nossas igrejas.
Enquanto Deus por seu Espírito Santo tem levantado um novo exército de missionários para continuar o trabalho da Grande Comissão, a maioria dos crentes Norte-americanos se sentaram impassíveis. Isto eu percebi, não é porque os Cristãos estão falhando em generosidade. Quando eles são informados das necessidades, eles respondem rapidamente. Eles não estão envolvidos somente porque eles não conhecem a verdade real a respeito do que está acontecendo na Ásia hoje.
Eu creio que nós estamos sendo chamados para estar envolvidos dividindo em oração e financeiramente na grande obra que jaz à nossa frente. E como faremos isto, talvez veremos juntos o cumprimento da temível profecia em Apocalipse 7:9-10:
“... e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos; e clamavam com grande voz: Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro.”
Esta profecia está a ponto de se tornar realidade. Agora, pela primeira vez na história, podemos ver a arrancada final quando o povo de Deus em todo o lugar unidos para torna-la possível.
O que nos intriga – especialmente aqui no Ocidente – é a forma como o movimento nativo missionário está florescendo sem a ajuda e genialidade dos planejadores do Ocidente. O Espírito Santo, quando nós damos liberdade para Ele, a obra, pronta e espontaneamente cresce e se expande. Até reconhecermos o movimento nativo missionário como um plano de Deus para este período da história, e até nós desejarmos nos tornar servos participantes no que Ele está fazendo, nós estamos em perigo de frustrar a vontade de Deus.
Capítulo 17
Nossa Política é os Nativos
Deveriam os missionários Ocidentais saírem da Ásia para sempre?
Naturalmente não. Deus soberanamente chama missionários ocidentais para fazer uma única e especial tarefa na Ásia. Mas devemos entender que o papel primário para Ocidentais agora deverá ser o de sustentar os esforços da obra missionária nativa através de ajuda financeira e oração intercessória.
Da forma mais gentil possível, eu digo aos Norte americanos que um anti-americanismo prejudicial ainda está em alta na maior parte da Ásia. De fato, esta é um capítulo o qual eu escrevo com grande temor e tremor – mas estas verdades devem ser ditas se nós estamos cumprindo a vontade de Deus nos campos missionários da Ásia hoje.
“Há momentos na história,” escreve Dennis E. Clark em O Terceiro Mundo e as Missões, “quando ainda que por mais talentosa uma pessoa possa ser, ela não conseguirá efetivamente proclamar o Evangelho para aquelas de outras culturas. Um alemão não o teria feito na Inglaterra em 1941, ou um Indiano no Paquistão durante a guerra de 1967, e seria extremamente difícil aos americanos faze-lo no Terceiro Mundo entre os anos 80 e 90.”
Pelo amor de Cristo – porque o amor de Jesus nos constrange – precisamos rever as políticas financeiras e de missões das nossas igrejas e agências missionárias Norte Americanas. Cada crente deveria reconsiderar seu ou sua própria prática de mordomia e submeter-se à orientação do Espírito Santo em como sustentar mais e melhor missões estrangeiras da igreja.
Eu não estou pedindo pelo fim dos programas missionários denominacionais ou pelo fechamento de centenas de missões aqui na América do Norte – mas estou pedindo para reconsiderarmos as nossas políticas e práticas missionárias que tem nos guiado nos últimos duzentos anos. É tempo de fazer algumas mudanças básicas e lançarmos o maior movimento missionário da história – um que primariamente ajude os missionários evangelistas nativos ao invés do grupo Ocidental.
Um dos princípios que argumento para isto é: Nós cremos que a mais efetiva maneira de ganharmos a Ásia para Cristo é através da oração e suporte financeiro para exército de missionários nativos que Deus está levantando no Terceiro Mundo. Como regra geral, e pelas razões seguintes eu creio que é mais inteligente sustentar missionários nativos em seus próprios países do que enviar missionários Ocidentais.
• Primeiro, é uma mordomia sábia. De acordo com Bob Granholm, Diretor Executivo de Frontiers no Canadá, custa entre $25,000 a $30,000 por ano sustentar um missionário no campo de missões. Enquanto isso pode ser verdade para ministérios como Frontiers, OM, YWAM e poucas outras organizações, em minhas pesquisas com agências mais tradicionais, o custo pode ser muito mais alto. De acordo com um executivo de uma das maiores comitês de missões da América do Norte, custa hoje entre $50,000 e 80,000 em média por ano para manter uma família de missionários Americanos nos campos. Mesmo com uma modesta inflação de 7% este custo poderá atingir US $ 100.000, em poucos anos.
Durante uma recente consultoria sobre evangelismo mundial, líderes missionários Ocidentais clamaram por 200.000 novos missionários para o ano 2000, a fim de enfrentar as estimativas de crescimento populacional. O custo de tão modesta força missionária poderia atingir a insuficiente quantia de $ 20 bilhões ao ano.Quando você imagina que em 1996 Cristãos Norte americanos contribuíram com mais de $ 2.5 bilhões para missões, nós nos deparamos com um esforço astronômico para levantamento de fundos. Deve haver uma segunda alternativa.
Na Índia, apenas com o custo de um vôo de Americano entre Nova Iorque e Mumbai (Bombaim), um missionário nativo formado pode ser mantido no campo para ministrar durante anos! A menos que levemos estes fatos em conta, nós perderemos a oportunidade de em nossa era de alcançar incontáveis milhões com o Evangelho.Hoje é ultrajantemente extravagante enviar missionários Norte Americanos ao exterior a menos que hajam razões prementes para faze-lo. A partir de um ponto de vista estritamente financeiro, enviar missionários Americanos ao exterior é um dos piores investimentos que podemos fazer hoje.
• Segundo, em muitos lugares a presença de missionários Ocidentais perpetuam o mito de que o Cristianismo é uma religião do Ocidente. Bob Granholm afirma, “Enquanto aatual internacionalização da força tarefa missionária é um empreendimento muito corajoso, é naturalmente sábio não ter uma face ocidentalizada nos seus esforços de expansão do Reino.”Roland Allen diz melhor do que eu em seu clássico livro The
Spontaneous Expansion of the Church (O Crescimento Espontâneo da Igreja):
Mesmo se supríssemos de homens e recursos se as fontes
do Ocidente fossem ilimitadas, e pudéssemos cobrir todo
o mundo com um exército de milhões de missionários
estrangeiros e estabelecêssemos congregações próximas
uma das outras , o método rapidamente se revelaria sua
fraqueza, como desde o começo.
O mero fato de que o Cristianismo foi propagado por tal
exército, estabelecido em congregações estrangeiras sobre
todo o mundo, inevitavelmente alienaria as populações
nativas, que poderiam ver ameaças no crescimento da
denominação de um povo estrangeiro. Eles poderiam se
sentir roubados em sua independência religiosa, e mais e
temeriam a perda de sua independência social.
Estrangeiros nunca terão sucesso diretamente na propagação de qualquer fé através de todo o país. Se a fé não começar naturalizada e a expandir entre as pessoas pelo seu poder vital, ela exerce uma alarmante e odiosa influência, e os homens a temem e a rejeitam, como uma coisa estrangeira. É óbvio que nenhuma política saudável pode ser baseada sobre a multiplicação de issionários e de agências missionárias. Mil podem não ser suficientes, uma dúzia pode ser demais.
Um amigo que lidera uma organização missionária similar à nossa recentemente contou-me a história de uma conversa sua com alguns líderes da igreja na África.
“Nós queremos evangelizar nosso povo,” eles disseram, “ mas nós não conseguiremos enquanto os missionários brancos permanecerem. Nosso povo não nos ouvirá. Os comunista e Muçulmanos ensinam pra eles que todos os missionários brancos são espiões enviados pelos seus países como agentes do imperialismo capitalista. Nós sabemos que não é verdade, mas reportes nos jornais afirmam que alguns missionários são financiados pela CIA. Nós amamos os missionários Americanos no Senhor. Nós desejamos que eles permaneçam aqui, mas nossa única esperança para podermos evangelizar nosso povo é que todos os missionários brancos saiam.”
Incontáveis milhões de dólares estão sendo gastos hoje por nossas denominações e missões quando eles erigem e protegem estruturas organizacionais no exterior. Houve um tempo quando foi necessária a ida de missionários Ocidentais para aqueles países onde o Evangelho não era pregado. Mas agora uma nova era se inicia, e é importante que nós reconheçamos isso oficialmente. Deus tem convocado líderes nativos que estão mais habilitados para completar a obra do que os estrangeiros.
Agora nós devíamos enviar a maior parte dos nossos recursos para os nativos missionários e igrejas em expansão. Mas isto não significa que não agradecemos o legado deixado para nós pelos missionários Ocidentais. Enquanto eu creio que mudanças devem ser feitas em nossos métodos missionários, nós louvamos a deus pela tremenda contribuição que missionários Ocidentais têm feito a muitos países do Terceiro Mundo onde Cristo nunca antes tinha sido anunciado. Através de sua fé muitos foram ganhos para Jesus, igrejas foram fundadas e as Escrituras foram traduzidas. Estes convertidos são hoje os missionários nativos.
Silas Fox, um Canadense que serviu no sul da Índia, aprendeu a falar Telugu, a língua nativa local e pregou a Palavra com tal unção que centenas dos líderes Cristãos atuais locais podem traçar sua iniciação espiritual a partir deste ministro.
Eu louvo a Deus por missionários com Hudson Taylor, que contra todos os desejos de seu comitê de missões estrangeiras tornou-se um Chinês em seu estilo de vida e ganhou muitos para Cristo. Eu não sou digno de soprar a poeira dos pés de milhares dos fervorosos homens e mulheres de fé que em seu tempo foram além dos mares em obediência ao nosso Senhor Jesus.
Jesus estabeleceu o exemplo para o trabalho missionário nativo. “...assim como o Pai me enviou,” Ele disse, “também eu vos envio a vós” (João 20:21). O senhor tornou-se um de nós para nos ganhar pelo amor de Deus. Ele sabia que ele não poderia ser um estranho vindo do espaço então ele tornou-se encarnado em nossos corpos.
Para qualquer missionário ser bem sucedido ele deve se identificar com as pessoas que ele planeja atingir. Porque os Ocidentais geralmente não o conseguem, eles se tornam não efetivos. Qualquer –Asiático ou americano – que insista em sua aparência como um representante de missões e organizações Ocidentais será não efetivo hoje. Nós não podemos manter uma aparência ou estilo de vida Ocidental e trabalhar entre os pobres da Ásia.
• Terceiro, os missionários Ocidentais, e o dinheiro que eles trazem, comprometem o crescimento natural e independência da igreja nacional. O poder econômico do dólar Norte Americano distorce o quadro quando os missionários Norte americanos recrutam líderes nacionais para administrar suas organizações.
Recentemente encontrei-me com um missionário executivo de uma das maiores denominações dos U.S. A. Ele é um homem adorável a quem respeito profundamente como um irmão em Cristo, mas ele lidera uma extensão no estilo colonial de sua denominação na Ásia.
Nós conversamos a respeito sobre amigos mútuos e sobre o excitante crescimento que está ocorrendo nas igrejas nacionais da Índia. Nós compartilhamos muito no Senhor. Eu rapidamente descobri que ele tinha tanto respeito quanto eu pelos irmãos Indianos que Deus estava usando para mudar a Índia na atualidade. Contudo ele não poderia sustentar aqueles homens que estava tão obviamente sendo ungidos por Deus.
Eu perguntei-lhe por quê? Sua denominação está gastando milhões de dólares anualmente para abrir suas igrejas na Ásia – dinheiro eu senti poderia ser melhor utilizado apoiando missionários nativos em cujas igrejas o Espírito Santo está espontaneamente fazendo nascer.
Sua resposta chocou-me e me entristeceu.
“Nossa política,” ele admitiu sem vergonha nenhuma, “ é a utilização somente dos nacionais para expandir igrejas com nossos distintivos denominacionais.”
As palavras trovejaram em minha cabeça, “o uso de nacionais.”
Eis o que é o colonialismo era, e há ainda o neo-colonialismo de muitas missões Ocidentais. Com seu dinheiro e tecnologias, muitas organizações estão simplesmente comprando pessoas para perpetuar suas denominações, modos e crenças estrangeiras.
Na Tailândia um grupo de missionários nativos foi “comprado” por uma poderosa organização clerical Americana. Uma vez efetivamente ganhando seu próprio povo para Cristo e plantando igrejas pelo jeito Tailandês, seus líderes foram levados a treinar nos Estados Unidos. A organização Americana lhes forneceu conta corrente, veículos e agências em Bangkok.
Qual o preço que a liderança missionária nativa tinha que pagar? Eles deveriam usar literatura estrangeira, filmes e métodos de sua altamente tecnificada organização Americana. Nenhuma consideração está sendo feita sobre quão efetivos esses aparelhos e métodos serão na edificação da igreja na Tailândia. Eles serão usados se são efetivos ou não porque eles estão escritos nos manuais de treinamento e livros desta organização.
De qualquer maneira, as razões para isto, é que estes programas funcionam em Los Angeles e Dallas – eles devem funcionar na Tailândia também!
Esse tipo de pensamento é o pior neo-colonialismo. Usar o dinheiro dado por Deus para empregar pessoas para perpetuarem nossos princípios e teorias é um método moderno de um imperialismo fora de moda. Nenhum outro método poderia ser mais não bíblico.
O triste fato é: Deus já estava fazendo uma obra maravilhosa na Tailândia pelo Seu Santo Espírito por vias culturais aceitáveis. Por quê este grupo americano não teve a humildade para render-se ao Espírito Santo e dizer, “Seja feita a Tua vontade, Senhor?”
Se eles queriam ajudar, acho que a melhor maneira seria apoiando o que Deus já estava fazendo pelo Seu Santo Espírito. No momento em que este grupo descobrir que cometeu um erro, os missionários que messed up a igreja local retornarão para casa de licença – provavelmente nunca retornarão. Nas suas conferências contarão histórias de vitórias na Tailândia enquanto evangelizavam o país ao estilo Americano; mas ninguém estará perguntando sobre a questão mais importante, “Onde está o fruto que permanece?”
Freqüentemente nos tornamos tão preocupados com a expansão de nossas organizações que não compreendemos the great sweep do Espírito Santo de Deus quando Ele se move sobre as pessoas do mundo. Preferindo edificar “nossas” igrejas, nós falhamos em ver como Cristo está edificando a Igreja “dEle” em cada nação. Devemos parar de olhar os perdidos do mundo através dos olhos de nossa denominação particular. Então estaremos habilitados a ganhar as almas perdidas para Jesus ao invés de tentar adicionar números às nossas organizações humanas para agradar os administradores que controlam os recursos.
• Quarto, missionários Ocidentais ao podem ir facilmente a países onde a maioria dos chamados “não-alcançados” vivem.
Cerca 3.8 bilhões destas pessoas existem em nosso mundo hoje. Milhões e milhões de almas perdidas nunca ouviram o Evangelho. Nós ouvimos muitos clamores que deveríamos ir até eles, mas quem irá? Os povos perdidos quase todos vivem em países fechados ou severamente restritos aos missionários Americanos e Europeus.
Os mais de 70.000 missionários Norte Americanos atualmente comissionados, somente 5.000 estão trabalhando com povos ainda não alcançados que se constituem hoje em 70% de todos os povos não evangelizados do mundo.
Ralph Winter, diretor geral do Centro dos Estados Unidos para Missões Mundiais, estima que 95 por cento de todos os missionários estão trabalhando entre as igrejas existentes ou onde o Evangelho já é pregado.
Apesar de metade dos países no mundo hoje proibirem os missionários Ocidentais, agora s nativos missionários podem ir ao mais próximo grupo de pessoas não alcançadas. Por exemplo, um Indiano pode ir para o Nepal com o Evangelho; Norte Americanos não podem.
• Quinto, missionários Ocidentais raramente são eficientes hoje em atingir Asiáticos e estabelecerem igrejas locais nas vilas da Ásia. Diferentemente dos missionários Ocidentais, os nativos missionários podem pregar, ensinar e evangelizar sem serem bloqueados pelas muitas barreiras que confrontam os Ocidentais. Como um nativo do país ou região, nós sabemos dos tabus culturais instintivamente. Freqüentemente, ele já domina a língua ou um dialeto relacionado. Ele se move livremente e é aceito em bons e maus momentos como um deles. Ele não tem de ser transportado milhares de milhas nem requer treinamento especial e escola de idiomas.
Recordo-me de um incidente – um entre muitos – que ilustram este triste fato. Durante meus dias de pregação no Noroeste da Índia, encontrei um missionário da Nova Zelândia que tinha estado envolvido no ministério Cristão na Índia por 25 anos. Durante seus últimos tempos, ela foi designada para uma livraria Cristã.
Um dia quando minha equipe e eu fomos à loja dela para comprar alguns livros, encontramos a loja fechada. Quando fomos ao alojamento dos missionários – que era uma mansão murada - perguntamos a ela o que estava acontecendo. Ela replicou, “Estou indo embora para sempre.”
Perguntei a ela o que aconteceria ao ministério da livraria. Ela respondeu, “Vendi todos os livros, e encerrei o negócio.” Com profunda dor, perguntei a ela se ela teria preparado alguém para continuar a obra.”
“Não, não encontrei ninguém,” replicou ela. Eu me admirei por quê, após 25 anos na Ìndia, ela estava saindo sem uma única pessoa ganha Cristo, nenhum discípulo para continuar seu trabalho. Ela, assim como seus colegas missionários, viveram em condomínios murados com três ou quatro servos. each to look after their lifestyle
Ela gastou uma vida inteira e incontável quantia do precioso dinheiro de Deus que poderia ser usado para pregar o evangelho. Eu não poderia ajudar exceto pensar que Jesus nos tinha chamado para nos tornarmos servos – não mestres. Tivesse ela feito assim, teria realizado o chamado de Deus para sua vida e cumprido a Grande Comissão.
Infelizmente, esta triste verdade está se repetindo em todo o mundo por missões estrangeiras em estilo colonial. Lamentavelmente, raramente os missionários tradicionais são questionados a respeito da atual falta de resultados, nem esta falha sendo divulgada nas suas pátrias no Ocidente.
Ao mesmo tempo, missionários nativos estão vendo milhares voltarem se para Cristo em movimentos de reavivamento em cada continente. Centenas de novas igrejas sendo formadas a cada semana pelos nativos missionários no Terceiro Mundo!
Capítulo 18
Não um Problema Missionário mas um Teológico
Deus obviamente está se movendo poderosamente entre os crentes nativos.Estes são os maravilhosos dias finais da história do Cristianismo. Agora é tempo de toda a família de Deus se unir e compartilhar um com o outro, como a igreja do Novo testamento fez, as igrejas ricas doando às mais pobres.
O corpo de Cristo no Oriente está olhando para o Ocidente estendendo as mãos para com elas neste tempo de colheita para sustentar o trabalho com as bênçãos materiais que Deus tem feito chover sobre eles. Com o amor e apoio dos crentes Norte Americanos, podemos ajudar os nativos evangelistas e suas famílias marcharem avante e completar a tarefa de evangelização do mundo neste século.
Quando me apresento em púlpitos através da América do Norte, falo em favor dos irmãos nativos. Deus me chamou para ser servo dos irmãos necessitados que não podem falar por si mesmos na América do Norte. Freqüentemente oro por algum dos missionários pelo nome. Geralmente oro alguma coisa como: “Senhor Jesus, estou em pé aqui em favor de Thomas John e P.T Steven hoje. Que eu os possa representar fielmente. Ajude nos a atender suas necessidade através deste encontro.”
Naturalmente, os nomes dos nativos missionários mudam a cada vez. Mas eu creio que a vontade de Deus não será completada em nossa geração a menos que esta audiência e muitas outras como ela atendam ao clamor do perdido. Cada um de nós deve seguir o Senhor no lugar em que Ele nos chamou – os nativos evangelistas em suas terras e os mantenedores aqui em sua terra. Alguém obedece indo; outros obedecem sustentando. Mesmo se você não vai para a Ásia, você pode cumprir a Grande Comissão ajudando a enviar irmãos nativos aos campos pioneiros.
Este – e muitos outras verdades similares a respeito de missões – não são compreendidas no Ocidente. A pregação e ensino a respeito de missões têm sido abandonados na maioria das nossas igrejas. O triste resultado é visto em todo lugar. Muitos crentes não mais podem definir o que um missionário é, o que ele ou ela faz, ou qual é o trabalho da igreja e como está relacionado com a Grande Comissão.
Um interesse em declínio em missões é o sinal seguro de que uma igreja e seus membros deixaram seu primeiro amor. Nada é mais indicativo do declínio moral de Ocidente do que Cristãos que perderam a paixão de Cristo por um mundo perdido e moribundo.
Quanto mais velho me torno, mais entendo a real razão de milhões irem para o inferno sem ouvir o Evangelho.
Hoje, este não é um problema de missões. Como disse mais cedo, é um problema teológico – um problema de falta de entendimento e incredulidade. Muitas igrejas têm se desviado para tão longe dos ensinamentos bíblicos que Cristãos não podem explicar por quê o Senhor nos deixou aqui na terra.
Todos nós fomos chamados para um propósito. Alguns anos atrás quando eu estava no norte da Índia, um pequeno garoto com cerca de 8 anos me olhava enquanto me preparava para minha meditação matinal. Comecei a falar para ele a respeito de Jesus e fiz a ele várias perguntas.
“O que você está fazendo?” Perguntei ao menino
“Estou indo pra escola,” replicou ele.
“Por quê você vai à escola?”.
“Para estudar,” ele disse.
“Por quê você estuda?”
“Para ficar inteligente.”
“Por quê você quer ficar inteligente?”
“Porque quero conseguir um bom emprego.”
“Por quê você quer um bom emprego?”
“Para ganhar uma porção de dinheiro.”
“Por quê você quer ganhar uma porção de dinheiro?”
“Para comprar comida.”
“Por quê você quer comprar comida?”
“Para poder comer.”
“Por quê você quer comer?”
“Para viver.”
“Por quê você vive?”
Nesse momento, o pequeno garoto pensou por um minuto,
coçou sua cabeça, olhou-me no rosto e disse, “Senhor, por quê eu vivo?”
Ele pausou por um instante em meio aos pensamentos, então deu sua própria e triste resposta, “para morrer!”
A questão é a mesma para todos nós: Por quê vivemos?
Qual é o propósito básico de nós vivermos neste mundo, enquanto você proclama ser um discípulo do Senhor Jesus Cristo? É para acumular riqueza? Fama? Popularidade? Para satisfazer os desejos da carne e da mente? E como sobreviver e, ao final, morrer e ainda esperar ir para o paraíso?
Não, o propósito de nossas vidas como crentes deve ser obedecer a Jesus quando Ele disse, “ Ide a todo o mundo, e pregai o evangelho... “ Eis o que Paulo fez quando ele baixou seus braços e disse, “Senhor, o que queres que eu faça?”
Se todas a sua preocupação é acerca da sua própria vida, seu trabalho, suas roupas, boas roupas para seus filhos, corpos saudáveis, uma boa educação, um bom emprego e casamento, então suas preocupações não são diferentes dos perdidos em Bhutan, Myanmar (antigo Burma), ou Índia.
Em meses recentes tenho procurado rever aqueles sete anos de evangelismo nas vilas como um dos grandes experimentos de minha vida. Nós andamos nos passos de Jesus, O encarnando e O representado para as massas de pessoas que nunca tinham ouvido o Evangelho.
Quando Jesus estava na terra, seu objetivo era não fazer nada além do que a vontade de Seu Pai. Nosso comprometimento deve ser somente com Sua vontade. Jesus não mais está andando sobre a terra. Nós somos Seu corpo, Ele é a nossa cabeça. O que significa que nossos lábios são os lábios de Jesus. Nossas mãos são as mãos dEle; nossos olhos, dEle; nossa esperança, Sua esperança. Minha esposa e filhos pertencem a Jesus. Meu dinheiro, meus talentos, minha educação – tudo pertence a Jesus.
Então qual é a Sua vontade? O que estamos fazendo neste mundo com todas estas dádivas que Ele nos tem dado?
“Como o Pai me enviou, eu os envio a vós,” são as instruções dEle. “ Ide e ensinai a todas as nações, batizando as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo: ensinando os a observar todas as coisas que eu vos tenho ordenado; e Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
Cada Cristão deveria saber as respostas para as três questões seguintes, básicas a respeito de missões a fim de completar o chamado de nosso Senhor para alcançar o mundo perdido para o Seu Nome.
• Qual é a tarefa primária da igreja? Cada um dos quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – nos dá um grito de guerra do nosso Senhor Jesus, o mandato de missões da Igreja conhecido como a Grande Comissão. Veja Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-16; Lucas 24:47; João 20:21.
A Grande Comissão revela a razão de Deus ter-nos deixado aqui neste mundo, a principal atividade da igreja até Jesus voltar como Rei dos Reis para nos levar para si mesmo. Seu desejo é o de irmos a todos os lugares proclamando o amor de Deus pelo mundo perdido. Exercitando a autoridade dEle e demonstrando seu poder, nós estamos pregando o Evangelho, fazendo discípulos, batizando e ensinando s pessoas a obedecer a todos os mandamentos de Cristo.
Esta tarefa envolve mais do que distribuir folhetos, cultos nas ruas ou mostrar compaixão ao doente e faminto, apesar destes mesmos podem estar envolvidos. Mas o Senhor nos quer continuando como Seus agentes para redenção e transformação da vida das pessoas. Fazer discípulo, como Jesus definiu, obviamente envolve um processo de longo tempo no plantio local de igrejas.
Observe também que as referências à Grande Comissão estão acompanhadas de promessas do poder divino. A expansão global da Igreja obviamente é tarefa para um povo especial que está vivendo intimamente com Deus para discernir e exercitar Sua autoridade.
• Quem é missionário? Um missionário é alguém enviado pelo Senhor para estabelecer o testemunho Cristão onde tal testemunho é desconhecido. Tradicionalmente definia-se atividade missionária geralmente envolvendo sair do seu próprio meio imediatamente para outro, levando o Evangelho para pessoas que diferem em ao menos um aspecto – tais como linguagem, nacionalidade, raça ou tribo – de nossa próprio grupo étnico.
Por algumas razões, muitos Norte americanos têm acreditado que um missionário é apenas alguém do Ocidente que vai para a Ásia, África ou alguma terra estrangeira. Não apenas. Quando um Brahmin Hindu cruza a fronteira sutís entre as castas da Índia e trabalha entre castas mais baixas, ele deve ser reconhecido como um missionário tanto quanto uma pessoa que vai de Detroit para Calcutá.
Cristãos no Ocidente devem abandonar a idéia totalmente anti-bíblica que eles devem sustentar somente os missionários brancos da América. Hoje é essencial que nós sustentemos missionários indo do sul da Índia, de uma ilha das Filipinas para outra, ou da Coréia para a China.
A menos que abandonemos o racismo implícito em nossa definição não-oficial de um missionário, nunca veremos mundo alcançado para Cristo. Enquanto governos podem fechar as fronteiras de seus países para missionários Ocidentais, eles não podem fecha-las para o seu próprio povo. O Senhor está levantando um exército de missionários nacionais neste momento, mas eles não podem ir a menos que os Norte Americanos continuem sustentando a obra como eles fazem quando os missionários Ocidentais estão no campo.
•Onde é o campo missionário? Um dos maiores enganos que cometemos é definir campo missionário em termos de nações estados. Estas são apenas fronteiras políticas ao longo de linhas arbitrárias através de guerras ou fronteiras naturais tais como montanhas e rios.
A definição bíblica envolve agrupamentos de linguagem e tribos. Então, um campo missionário é definido como qualquer grupo cultural onde não tem ainda estabelecido um grupo de discípulos.
Os Árabes de Nova Iorque, por exemplo, ou as pessoas de uma tribo dos Índios Hopi em Dallas, são grupos ainda não alcançados nos Estados Unidos. Mais de 16.000 de tais agrupamentos através do mundo representam um real campo missionário pioneiro no nosso tempo.
Eles serão alcançados somente se alguém de fora de sua cultura está desejoso de sacrificar o conforto de sua própria comunidade par alcança-los com o Evangelho de Cristo. E para ir e fazer o trabalho, aquela pessoa precisa de crentes em casa que permaneceram atrás sustentando com orações e financeiramente. O movimento nativo missionário na Ásia – porque está fechada a entrada na maioria dos povos não alcançados do mundo – pode mais facilmente enviar evangelistas. Mas eles não podem levantar o apoio necessário dentre suas populações empobrecidas. É onde os Cristãos no Ocidente podem tomar a frente, compartilhando sua abundância com os servos de Deus na Ásia.
O missionário George Verwer acredita que a maioria dos Cristãos Norte Americanos estão ainda brincando de soldados. Mas ele também crê, como eu, que através da América indivíduos e grupos querem acordar um gigante adormecido em nossa nação para sustentar as necessidades dos missionários para evangelização da Ásia. Não devemos descansar até a conclusão da tarefa.
Você pode nunca ser chamado pessoalmente para atingir os povos perdidos da Ásia, mas como um soldado sofrendo em seu lar, você pode tornar possível para milhões ouvir o Evangelho nos confins da terra.
Hoje estou chamando Cristãos para renunciarem a seu Cristianismo envelhecido, usar as armas do arsenal espiritual e avançar sobre o inimigo. Devemos parar de saltar sobre os versos que dizem, “ Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me,” e “ Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo” (Mateus 16:24; Lucas 14:33).
Foram estes versos escritos somente para os nativos missionários que estão nas linhas de frente sendo apedrejados e espancados e indo famintos pela sua fé? Ou eles foram escritos para os crentes Norte Americanos confortavelmente indo através de eventos nas igrejas, em conferências e concertos?
Naturalmente não. Estes versos se aplicam igualmente a Cristãos em Bangkok, Boston e Bombaim.
Diz Verwer, “Algumas revistas missionárias e livros nos deixam com a impressão que a evangelização do mundo é apenas questão de tempo”. Mais cuidadosa pesquisa mostrará que em áreas densamente povoadas a obra de evangelização está recuando mais do que avançando.
“Em vista disto, nossas táticas são simplesmente loucas. Talvez 80 por cento dos nossos esforços para Cristo — fracos como eles freqüentemente são — ainda apontam a somente20 por cento da população mundial.
Literalmente centenas de milhões de dólares são vertidos em cada tipo de projeto Cristão em casa, especialmente edifícios, enquanto somente uma parte magra vai para regiões alhures. Indiferente os santos acreditam que dando umas poucas centenas de dólares eles fizeram a sua parte. Nós temos medido a nós mesmos por aqueles que nos estão próximos nós pouco podemos ver o padrão de homens como Paulo ou mesmo pelo próprio Jesus.
“Durante a Segunda Grande Guerra, os Britânicos mostraram-se capazes de sacrifícios impressionantes ( como outras nações ). Eles viveram em escassez, magras rações, eles cortaram suas grades e as enviaram às fábricas de armas. Ainda hoje, e o que é mais uma verdadeira (espiritual) Guerra Mundial, Cristãos vivem como soldados em tempo de paz. Veja as injunções de Paulo a Timóteo em 2Timóteo 2:3-4: “Sofre comigo como um bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.”
Nós pareemos ter uma estranha idéia do serviço Cristão. Nós compraremos livros, viajaremos milhas para ouvir um orador sobre bênçãos, pagamos grande somas para ouvir um grupo cantando as últimas canções Cristãs – mas nos esquecemos que somos “soldados”.
Dia após dia eu continuo com esta única mensagem: Famintos e feridos os nativos missionários estão esperando para ir até a próxima vila com o Evangelho, mas eles necessitam de suas orações e suporte financeiro. Nós estamos enfrentando um novo dia em missões, mas isto requer a cooperação de Cristãos em ambos Oriente e Ocidente.
.
World!
Capítulo 19
Senhor. Ajuda nos a Permanecer Fiéis a Ti
Sim, hoje Deus está operando de maneira miraculosa. Sem as armadilhas da auto promoção high-tech (high-powered promotion), um crescente número de crentes estão captando a visão de Deus para a terceira onda em missões. Nós temos visto milhares de indivíduos se levantarem para participar na obra. Mas eu acredito que este é somente um pouco dos milhões mais que deverão responder nos dias vindouros. Muitos pastores, lídres de igrejas, missionários aposentados, e radiodifusores Cristãos na América do Norte estão também generosamente emprestando seu apoio.
Além disso, estes mantenedores e doadores voluntários, estão organizando grupos de oração locais e unificando esforços coordenados básicos através do Canadá e nos Estados Unidos. Sem esta rede de trabalhadores locais para ajudar a prover o suporte necessário, não há forma humana de completar a tarefa missionária da Igreja.
Coordenadores locais do GFA, que trabalham sem remuneração, ajudam a representar o trabalho de Gospel for Ásia pela distribuição da revista SEND!® gratuitamente através de livrarias Cristãs, igrejas, associação de mulheres e reuniões de oração. Eles ajudam a organizar encontro nos lares, falam a igrejas ou a pequenos grupos, e explicam o programa de patrocínio. Estes mantenedores, como a pobre viúva apontada por Jesus por dar tudo o que tinha, fazem grandes sacrifícios.
Eu nunca esquecerei uma querida viúva aposentada a quem encontrei durante uma viagem de conferências. Excitada a respeito em quanto ela poderia fazer mesmo pensando que ela não estava trabalhando, ela assumiu o compromisso de sustentar um missionário a partir dos proventos de sua aposentadoria. Após seis meses recebi dela uma carta muito triste. “Irmão K.P.,” escreveu, “ Eu sou privilegiada em estar sustentando um missionário. Estou vivendo sozinha e agora somente com uma pequena renda. Eu sei que quando chegar aos céus vou encontrar muitas pessoas que tem vindo para Cristo através da minha participação, mas eu devo reduzir minha oferta porque minhas despesas aumentaram. Por favor ore para que eu encontre uma maneira de manter minha contribuição integral novamente.”
Quando minha esposa, Gisela, mostrou-me a carta, eu fui tocado profundamente. Liguei para ela e falei-lhe que não precisava sentir-se culpada – ela estava fazendo tudo o que podia. Aconselhei mesmo ela a não contribuir se isto se tornasse difícil.
Duas semanas depois, outra carta chegou. “Cada dia,” ela escreveu, “tenho orado por uma forma de ganhar mais dinheiro para o meu missionário. Quando eu orei o Senhor mostrou-me um jeito – desliguei meu telefone.”
Olhei para o cheque. Lágrimas vieram aos meus olhos enquanto pensava o quanto esta mulher estava sacrificando. Ela deve ser solitária, pensei. O que aconteceria se ela adoecesse? Sem um telefone, ela não poderia pedir ajuda.
“Senhor,” orei, enquanto segurava o cheque em ambas as mãos, “ajude-nos a permanecer fiéis a Ti e a honrar este grande sacrifício.”
Outra dádiva desta vez veio de um garoto de 13 anos chamado Tommy, mostra o mesmo espírito de sacrifício. Durante um ano inteiro Tommy tinha economizado para comprar uma nova bicicleta para ir à escola. Então ele ouviu sobre a importância de uma bicicleta para os missionários nativos como Mohan Ram e sua esposa do Estado de Tamil Nadu. Desde 1977, Ram tem andado sob um sol escaldante entre vilas, engajado com sua esposa em plantar igrejas, através de aulas de Bíblia, evangelismo ao ar livre, distribuição de panfletos, ministério de crianças e tradução da Bíblia. Ele e sua família moravam em um quarto alugado e tinham que andar por milhas, ou em ônibus para a obra do Evangelho. Uma bicicleta seria o meio mais adequado para ele do que um carro para alguém num subúrbio Americano.
Mas uma bicicleta nova fabricada na Índia que custa somente $92 dólares, estava totalmente fora do alcance da renda familiar. O que me impressionou quando eu vim para a América é que bicicletas aqui são consideradas brinquedos de crianças, ou meio para perda de peso. Para os nativos missionários elas representam um meio de e
xpandir grandemente o ministério e redução de sofrimento.
Quando Tommy ouviu que os missionários nativos usam suas bikes para percorrer 17-20 milhas (27 a 32 quilômetros) num dia ele tomou uma grande decisão. Ele decidiu dar a Gospel for Ásia o dinheiro que economizou para a bicicleta nova.
“ Eu posso usar a velha bicicleta do meu irmão,” ele escreveu. “ Meu pai me deu permissão para enviar para vocês o dinheiro da bicicleta nova para os missionários nativos.”
Algumas pessoas encontram maneiras incomuns para levanta um sustento extra para os missionários nativos. Um operário de uma fábrica, recolheu todas as latinhas de bebida nas lixeiras do seu local de trabalho. A cada mês recebemos um cheque dele – geralmente o bastante para sustentar dois ou mais missionários.
O Pastor Skip Heitzig, cuja congregação ultrapassa 9.000 membros, pessoalmente sustenta vários nativos missionários. Como outros pastores, ele tem viajado ao exterior para conhecer o trabalho dos nativos missionários. Alem, disso a sua congregação tem aumentado a contribuição mensal, ele tem promovido várias apresentações dos representantes do GFA em sua igreja. Como resultado, várias centenas de famílias também têm assumido este patrocínio. Através da influência de Skip, um número de outros pastores também começaram a incluir a GFA em seu programa de contribuição para missões.
Missionários e missionários aposentados estão entre alguns dos nossos mais ardorosos contribuintes. Nina Drew, uma missionária aposentada que passou 30 anos como voluntária médico entre os muçulmanos em uma difícil área do Norte da Índia, está tão animada a respeito do movimento nativo missionário que ela afirmou jamais voltar à Índia como missionária novamente. Em seus 30 anos de trabalho na Índia, ela viu somente uma família convertida. E ela disse que mesmo agora eles não estão vivendo abertamente para o Senhor.
“Eu acredito nesta obra,” ela falou-me. “ Vocês estão colhendo mais resultados do que nós o fizemos ao longo de todos esses anos. Eu não retornaria sob os mesmos critérios novamente... Nativos missionários são a única maneira. Eu acho que Deus nos levantou como algo transitório somente. O que está acontecendo agora é uma realidade permanente.”
Hoje a Senhorita Drew trabalha em sua nativa Nova Zelândia, levantando dinheiro para o movimento nativo missionário na Índia. Quando perguntamos qual estratégia possível para a igreja do Ocidente evangelizar a Índia, a Senhorita Drew tem somente uma mensagem: “Fale ao povo de Deus na América para sustentar os obreiros nativos. É a única maneira.... o único jeito.”
Outra jovem mulher, cujos pais missionários serviram na Índia por 30 anos disse: “Eu sempre me perguntei por quê meus pais não viam as pessoas vindo a Jesus em seu trabalho? Agora estou feliz em poder sustentar um nativo missionário que é frutífero.”
O patrocínio para a obra de Gospel for Ásia tem vindo de outras organizações Cristãs nos Estados Unidos de modos sem igual. Por exemplo, fomos convidados a participar no Keith Green Memorial Concert Tour, como representantes oficiais das Missões no Terceiro Mundo. Melody Green Sievright, a viúva do artista Keith Green, pessoalmente sustenta dois nativos missionários.
Um dos mais queridos amigos do GFA, é David Mains da Chapel of the Air em Wheaton, Illinois. Através de minhas visitas como convidado na Rádio Chapel, patrocinadores se uniram à nossa família e ajudou-nos em um sem
número de necessidades nossas – incluindo a publicação deste livro.
Enquanto David e Karen nunca disseram nada a respeito de sacrifícios em doar, sei que eles nos ajudaram mesmo durante períodos em que seu próprio ministério estava experimentando dificuldades financeiras. Mas a Escritura é verdadeira quando diz,” Daí, e ser-vos-á dado...” (Lucas 6:38). Uma das imutáveis leis do reino é que nós sempre devemos estar dando de nós mesmos – em ambos bons tempos e maus. Quantas igrejas Norte-Americanas, ministérios Cristãos e indivíduos estão experimentando dificuldades financeiras porque t~em desobedecido este claro comando de Deus para compartilhar?
Eu poderia listar muitos outros que tem nos ajudado, mas um mais a quem devo mencionar é Bob Walker, antigo publicador e editor da Christian Life Magazine ( Revista Vida Cristã). Sensível ao Espírito santo, Bob orou a nosso respeito e disse ter sentido a orientação de Deus em redigir artigos e reportes em seu trabalho; Ele também compartilhou sua lista de endereços conosco, endossando nosso ministério e exortando seus leitores a sustentar o movimento nativo missionário, quando muitos outros adotaram a atitude de esperar-para-ver o futuro do nosso ministério.
Esta atitude de mãos abertas para compartilhar ajudou-nos a lançar Gospel for Ásia no começo e nos mantém em crescimento até agora. Nas nossas noites semanais de oração e em cultos regulares de oração, nós constantemente nos lembramos de agradecer a Deus estes tipos de favores – e oramos que mais líderes sejam tocados pela necessidade de compartilhar seus recursos com o Terceiro Mundo.
Talvez a mais animadora evolução de longo alcance, seja uma lenta mas constante mudança na atitude das agências de missões Norte Americanas e denominações em relação ao movimento nativo missionário.
Um após outros, velhas missões e denominações tem mudado políticas anti-nativas e estão começando a apoiar o movimento nativo missionário como parceiros iguais na obra do Evangelho. O velho racismo e atitude mental colonial estão lentamente mas certamente desaparecendo.
Isto, eu creio, poderia ter um impacto de longo alcance. Se denominações Norte Americanas e velhas sociedade missionárias usassem seus volumosos sistemas de levantamento de fundos para apoiar as missões nativas, seria possível para nós e ministérios missionários nativos similares sustentar várias centenas de milhares mais de nativos missionários no Terceiro Mundo.
Pergunte a John Haggai, “ Num dia quando três quartos das pessoas do Terceiro Mundo vivem em países que desencorajam ou simplesmente proíbem esforços missionários estrangeiros, que outra maneira existe para obedecer a diretiva de Jesus Cristo para evangelizar todo o mundo?” Para muitos Cristãos pensativos a resposta torna-se cada vez mais e mais evidente. Naqueles países fechados, a evangelização através de líderes Cristãos nacionais
REVOLUTION IN WORLD MISSIONS 168
É o modo lógico... Alguns observadores tem ido tão longe ao dizer que pode ser
o único caminho.”
O dia do movimento nativo missionário chegou. As sementes foram
Plantadas. À nossa frente espera muito cultivo e nutrição, mas pode acontecer se nós compartilharmos nossas fontes com o Apóstolo Paulo esboçou em 2 Coríntios 8 e 9. Lá ele exorta aos Cristãos ricos coletar dinheiro e enviar em apoio às igrejas pobres a fim de que a igualdade possa abundar em todo o corpo de Cristo. Aqueles que tem são obrigados a dividir com aqueles que não tem, ele argumenta, por causa do exemplo de Cristo.
“...pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos.” ( 2 Coríntios 8:9) Este é o Novo Testamento clamando o que eu estou repetindo para os ricos e influentes Cristãos do Ocidente. Muitos estão se tornando mais desejosos de seguir o exemplo de nosso Senhor Jesus, que a Si mesmo se fez pobre para salvação de outros.
Quantos estão prontos a viver para a eternidade e seguir Seu exemplo em um estilo de vida sacrificial? Quantos se juntarão em espírito ao sofrimento dos irmãos nativos? Eles estão famintos, nus, e sem casa suas casa por amor a Cristo. Eu não peço aos Norte Americanos para juntar-se a eles – dormindo ao longo das estradas e indo para as prisões por seu testemunho. Mas peço a crentes para compartilhar das maneiras mais práticas possíveis – através da doação financeira e oração intercessória.
Um casal captou a mensagem, e demonstrou real entendimento espiritual. Recentemente eles escreveram, “ Enquanto estávamos lendo a sua revista SEND, o Senhor começou a nos falar a respeito de ir para Índia. Quando ponderamos isto e pedimos ao Senhor a respeito, Ele falou novamente e disse, “ Vocês não precisam ir fisicamente, mas podem ir espiritualmente e financeiramente.”
“ Bem, oramos ao Senhor – aqui está nossa “primeira viagem” à Índia. Por favor use este dinheiro onde o Senhor vê a maior necessidade. Possam as mais ricas bênçãos de Deus estar sobre você e seu ministério.”
Estes missionários de Gospel for AsiaThese Gospel for Asia estão envolvidos em atingir as regiões montanhosas não alcançadas do Nepal. Eles freqüentemente sobem perigosas trilhas nas montanhas, arriscando suas vidas para atingir os não alcançados.
A cada ano Gospel for Ásia produz de 60 a 70 milhões de partes de literatura em 18 diferentes idiomas para alcançar multidões que estão desesperadamente famintas pelo Evangelho.
A cada ano, dúzias de nativos missionários são espancados pela pregação do Evangelho. Alguns devem ser hospitalizados, e uns poucos são mesmo martirizados pelo amor de Cristo. Mas eles continuam a ir, conhecendo os riscos, seus corações ardem para levar a mensagem de Jesus Cristo às áreas perdidas da Ásia.
Missionários nativos freqüentemente devem andar de 10 a 15 milhas (16 a 24 quilômetros) para alcançar ma simples vila. Bicicletas permitem a eles atingir dúzias delas. A cada ano Gospel for ásia compra vários milhares de bicicletas, capacitando a eles ir mais longe, e mais rápido.
As Equipes das Vans do GFA são um dos mais poderosos instrumentos de evangelização. Equipados com literatura Cristã, o filme A Vida de Jesus, um gerador, e um megafone, eles viajam de vila a vila, pregando o Evangelho e plantando igrejas.
Com 60 a 80 por cento a taxa de analfabetismo em muitas partes do subcontinente, quadros como este comunicam claramente o Evangelho. Estes aldeões ouvem avidamente enquanto os missionários falam a respeito do Senhor Jesus Cristo. Freqüentemente, lá mesmo na rua, eles recebem Jesus em seus corações.
O Rádio é um meio extremamente efetivo para atingir os não alcançados. Em cooperação com radiodifusores internacionais, Gospel for Ásia produz diariamente transmissões em nove diferentes idiomas. Mais de 22.000 pessoas escrevem a cada mês, pedindo mais informações a respeito do Senhor.
Uma família ouve uma transmissão em Nepalês da rádio Gospel for Ásia. A cada ano, em áreas remotas através do campo missionário, igrejas são plantadas através das transmissões da rádio GFA. Milhões de pessoas ouvem o nome de Jesus através deste meio.
173 Lord, Help Us Remain True to You
Dentro estava um cheque de $ 1.000. Estava assinado, “ Companheiros trabalhadores em Cristo, Jim e Betty.”
Minha oração? Por vários milhares mais como Jim e Betty com sensibilidade espiritual para ouvir o que o Senhor está falando hoje para a Igreja Norte Americana.
Capítulo 20
Nós estamos Andando no Caminho Estreito
Ele sorriu gentilmente para mim atrás da sua grande e polida escrivaninha. Eu estava realmente impressionado. Este homem liderava um dos grandes ministérios na América, alguém a quem tinha admirado por anos. Um grande pregador, autor e líder, que tinha um grande número de seguidores, entre o clero e pessoas de posição na sociedade.*
Ele tinha me enviado uma passagem aérea e me convidado para voar através do país para um encontro com ele visando aconselhamento para expandir seu trabalho na Índia. Eu estava lisonjeado. Seu interesse na GFA e no movimento nativo missionário agradaram-me muito mais do que eu podia acreditar. A partir do primeiro instante em que ele me falou, senti que este homem poderia ser um valioso amigo para nós de muitas maneiras. Talvez ele pudesse abrir portas e ajudar-nos a conseguir mantenedores para algumas das centenas dos nativos missionários esperando por nosso apoio.
Mas eu não estava pronto para a generosa oferta que ele fez – uma que se que tornaria a primeira das muitas provas para mim e para nossa missão.
“ Irmão K.P.,” ele disse lentamente, “ poderia considerar a idéia de abrir mão do que está fazendo aqui nos Estados Unidos e voltar para a Índia como nosso representante especial? Nós cremos que Deus está chamando você para trabalhar conosco – levar a mensagem de nossa igreja de volta para o povo da Índia. Nós o apoiaremos em 100 por cento.”
“ Em todas as suas necessidades,” ele continuou sem pausa para respirar. “ Nós lhe daremos uma gráfica, peruas e literatura. Estamos preparados para fornecer a você todos os recursos, muitas vezes mais do que o que consegue levantar por si mesmo.”
Era uma oferta excitante. Então ele se fez ouvir mais doce ainda. “ Você pode se desfazer de todas essas viagens, e levantamento de dinheiro. Não terá necessidade de um escritório e funcionários nos Estados Unidos. Nós faremos tudo por você. Você quer estar na Ásia, não quer? Que é onde o trabalho está – então nós estamos deixando você livre para voltar e desenvolver a obra lá.”
Debilitado pelo pensamento de ter tantas das minhas orações atendidas de uma só vez deixei minha mente jogar com as possibilidades. Esta poderia se a maior resposta a oração que já tivemos, pensei. Enquanto falávamos, meus olhos inconscientemente vagar através da escrivaninha para um álbum de seus best-sellers, tapes de ensino. Eles eram bem feitos, uma série de algumas edições polêmicas que estavam sendo divulgados por todo o Estados Unidos naquela época. Eles eram, contudo, irrelevantes às nossas necessidades e problemas na Ásia.
Vendo o que parecia ser meu interesse nas fitas cassetes ele falou com um rompante de autoconfiança. “Nós começaremos com estes tapes,” disse, dando-os a mim. “ Eu darei o suporte que você precisa para produzi-los na Índia. Nós podemos mesmo traduzi-los para os idiomas mais importantes. Nós produziremos milhões de cópias e colocaremos esta mensagem nas mãos de cada crente Indiano.”
* O nome deste cavalheiro e alguns detalhes deste incidente que aconteceu no começo do ministério de GFA foram mudados para proteger a sua identidade.
Eu já ouvira outros homens com a mesma idéia selvagem. Os tapes seriam inúteis para nós na Índia. Milhões estavam indo para o inferno lá; eles não precisavam da mensagem deste homem na Índia. Apesar de achar a idéia dele uma insanidade, tentei ser cortês.
“ Bem,” tentei acanhadamente, “ deve haver algum material aqui que poderíamos adaptar para a Índia e imprimi-lo como folheto.”
Subitamente sua face gelou. Senti que eu tinha dito alguma coisa errada.
“Oh, não,” disse ele com um ar de teimosia, “ Eu não posso mudar uma palavra. Esta é a mensagem de Deus me deu. É parte do que somos. Se não é um problema na Índia agora, brevemente será. Nós precisamos que você nos ajude a proclamar esta palavra em toda a Ásia.”
Em um momento, este basicamente um homem de Deus tinha se mostrado em suas cores reais. Seu coração não estava queimando de paixão pelos perdidos – ou pelas igrejas da Ásia. Ele tinha um machado para cortar, e achava que tinha dinheiro para me contratar para brandi-lo por ele além dos mares. Era a mesma velha história – um caso de neo-colonialismo religioso.
Aqui estava eu, face a face com orgulho e carne em todo o seu horror. Eu admirava e gostava deste homem e seu ministério, mas tinha somente um problema. Ele acreditava, como muitos antes dele que, se Deus estava fazendo alguma coisa no mundo, Ele o faria através dele.
O mais rápido que pude, me desculpei educadamente e nunca mais voltamos a falar. Ele estava vivendo em um mundo do passado, nos dias das missões coloniais quando denominações Ocidentais podiam exportar e vender suas doutrinas e programas para as igrejas emergentes da Ásia.
O corpo de Cristo na Ásia possui um enorme débito para com os maravilhosos missionários que vieram no 19º e 20º séculos. Eles trouxeram o Evangelho para nós e plantaram a Igreja. Mas a Igreja agora precisa ser livre da dominação Ocidental.
Minha mensagem para o Ocidente é simples: Deus está chamando Cristãos em todo o lugar para reconhecer que Ele está construindo sua Igreja na Ásia. Nosso suporte é necessário para os nativos missionários a quem Deus está levantando para expandir a igreja dEle – mas não para impor controle e ensinamentos humanos às igrejas do Oriente.
Gospel for Ásia enfrentou outros testes. Talvez o maior deles veio de um outro grupo que também permanecerá não identificado. Este momento envolvia a maior doação jamais oferecida a nós.
Nossa amizade e amor pelos membros deste grupo tinham se desenvolvido através dos últimos anos. Vimos Deus fazer nascer em seus corações um anseio de ver o Evangelho do Senhor Jesus pregado em uma demonstração do poder de Deus através do mundo. Deus deu-lhes o desejo de estar envolvidos equipando pastores e evangelistas nativos, e eles tinham ajudado GFA financeiramente com projetos nos últimos anos.
Uma vez, numa oportunidade, leve uma delegação de quatro daqueles irmãos Americanos numa viagem pela Índia. Eles encontraram alguns dos nossos nativos missionários, e pude constatar que eles foram significativamente desafiados e profundamente tocados pelas vidas dos evangelistas Indianos. Quando retornamos, cartas de agradecimento aguardavam por mim, e dois homens se ofereceram para o sustento de um nativo missionário. Este gesto me surpreendeu porque estes mesmo homens também estavam votando para dar-nos verbas financeiras para outros projetos. Isto convenceu-me de que eles realmente creram na obra dos irmãos nativos – o bastante para estar pessoalmente envolvidos além dos deveres oficiais como administradores. Imaginem como gritei e dancei no meu escritório quando recebi outro telefonem do presidente deste comitê duas semanas depois. Eles decidiram, disse ele, nos dar uma grande soma de sua verba missionária! Eu mal podia imaginar uma doação daquele tamanho. Quando desliguei o telefone, os funcionários no nosso escritório achavam que eu tinha enlouquecido. De fato, em minha mente eu já tinha gasto aquele dinheiro. A primeira parte iria, pensava, para começar um instituto de treinamento intensivo missionário para novos missionários.
Talvez porque o próximo projeto fosse apenas uma idéia. Enquanto os membros do comitê discutiam o projeto entre eles, surgiram questões a respeito de auditoria e controle. Eles me ligaram, expressando que a única maneira do comitê concordar em sustentar o projeto seria por um representante de sua organização no comitê de administração do instituto na Índia. De qualquer maneira, disseram eles, a grande quantia de dinheiro não seria liberada “sem garantias”(no string attached).
Esta restrição penetrou meu coração como uma faca. Foi uma grande surpresa. Através de todos aqueles anos, pessoalmente sempre tinha me recusado a compor qualquer comitê de missões nativas que sustentamos na Ásia. Nós sempre damos a nossa ajuda sem demandar o controle de um ministério local. Para sugerir que um estrangeiro se sente no comitê deste novo trabalho nativo seria trair meus irmãos e coloca-los novamente sob a opressão de homens.
Respirando fundo e pedindo pela ajuda do Senhor, eu tentei explicar a filosofia do nosso GFA.
“ Nossos líderes além-mar jejuam e oram a respeito de cada decisão,” eu disse. “ Nós não nos sentamos em suas reuniões para proteger o nosso dinheiro. Não é nosso dinheiro, de qualquer maneira, pertence a Deus. Ele é maior do que GFA e sua organização. Deixe Deus proteger seus próprios interesses. Os irmãos nativos não precisam nem de você ou de mim para lidera-los. Jesus é o Senhor deles, e Ele os guiará no uso correto do dinheiro.”
O silêncio no outro lado da linha foi longo.
“Sinto muito, Irmão K.P.,” disse o diretor finalmente. “ I não acho que consigo passar esta idéia para o nosso comitê de diretores. Eles querem responsabilidade pelo dinheiro. Como eles podem eles se responsabilizarem sem colocar um homem na administração? Seja razoável. Você está tornando isto difícil para nós podermos ajudar. Esta é a política padronizada para uma doação deste tamanho.”
Minha mente acelerou. Uma pequena voz me disse, “Vá em frente, Tudo o que eles querem é um inútil pedaço de papel. Não faça disso um cavalo de batalha . Afinal, esta é a maior verba que você já recebeu. Ninguém dá tanto dinheiro sem qualquer controle. Deixe de ser tolo”.
Mas eu sabia que eu não podia consentir com tal proposta. Eu não poderia encarar meus irmãos Asiáticos e dizer que a fim de conseguir este dinheiro, eles teriam um Americano voando através de meio caminho através do mundo para aprovar como gasta-lo.
“Não,” disse, “nós não podemos aceitar seu dinheiro se isto significa comprometer a pureza de nosso ministério. Nós temos plena responsabilidade através de verdadeiros homens santos que tem sido ungidos para os comitês nativos. Depois, você pode ver o edifício por si mesmo quando for à Ásia. Não posso comprometer a autonomia do trabalho colocando um Americano na diretoria. O que você está sugestionando é que você quer “segurar a arca” como Uzá o fez no Velho Testamento. Deus o matou porque presumiu controlar o trabalho de Deus. Quando o Espírito Santo se move e faz a obra dEle, nós nos tornamos inquietos porque queremos controla-lo. É uma fraqueza inerente da carne. O final de sua oferta é controlar o trabalho na Ásia com rédeas curtas presas à sua doação. Você tem de aprender a deixar o seu dinheiro ir, porque não é seu dinheiro mas de Deus.”
Então, com o coração em minha boca, dei-lhe um último argumento, esperando poder salvar a oferta – mas disposto a perder tudo se eu fosse incapaz de convence-los.
“Irmão,” disse baixinho, “Eu assino centenas de cheques de milhares de dólares e os envio para o campo a cada mês. Muitas vezes quando seguro aqueles grandes cheques em minha mão, eu oro, “ Senhor, este é o Seu dinheiro. Sou apenas um mordomo enviando onde o Senhor disse que deveria ir. Ajude os líderes no campo a usar este dinheiro para ganhar os milhões de perdidos e glorificar o nome de Jesus.” Todos devemos nos preocupar a respeito da nossa parte. Eu obedeço ao Espírito Santo em distribuir o dinheiro do Senhor. Não me peça para pedir aos irmãos nativos a fazer algo que eu não faria.”
Fiz uma pausa. O que mais poderia dizer?
“Bem,” a voz do outro lado repetiu, “realmente queremos ajudar. Farei uma apresentação, mas você está tornando isto muito difícil para mim.”
“Estou certo,” afirmei com convicção, “existem outras organizações que cumpririam suas exigências. Sei apenas que não podemos aceita-las. Camaradagem no Evangelho é uma coisa – mas controle externo é não-bíblico e ao final causa mais prejuízo ao trabalho do que o ajuda.”
Eu disse com convicção, mas por dentro eu estava certo de ter perdido a verba. Nada mais havia a dizer exceto adeus.
Duas semanas se passaram sem um telefonema. Cada dia eu orava a Deus para ajudar a todo o comitê de diretores a entender. Em nosso círculo interno – pessoas que sabiam a respeito da doação esperada – perguntavam-me freqüentemente se tinha alguma novidade. Todo o nosso grupo de funcionários estava orando.
“Estávamos andando no caminho estreito,” eu disse corajosamente para o nosso grupo, “fazendo o que Deus nos mandou.” Dentro de mim, desejava
REVOLUTION IN WORLD MISSIONS 180 181 We Are Walking in the Narrow Way
que Deus me deixasse quebrar um pouco as regras desta vez.
Mas Deus honrou nossa fidelidade. Um dia o telefone tocou, e era o diretor novamente. O comitê tinha se reunido na noite anterior, e ele tinha apresentado minha posição para eles.
“Irmão K>P>,” disse ele com um sorriso em sua voz, “nós nos reunimos e discutimos o projeto exaustivamente. Compartilhei a importância da autonomia dos irmãos nacionais. Eles votaram unanimamente para ir em frente e patrocinar o projeto sem qualquer intervenção.”
Não há garantias que você terá sempre um tipo de final feliz quando você toma a atitude correta. Mas não importa. Deus nos chamou para estar aqui no Ocidente, desafiando as pessoas ricas deste mundo para dividir com aqueles mais desesperadamente necessitados de tudo.
Deus está chamando Cristãos no Ocidente para reconhecer que ele está edificando Sua Igreja cuidadosamente, compartilhando e salvando no confins do mundo almas agonizantes. Ele está usando muitos Norte americanos que se preocupam com os perdidos compartilhando neste novo movimento pelo patrocínio dos líderes nativos missionários. Ele nos chamou para dirigir isto.
Deus está chamando o Corpo de Cristo no rico Ocidente para renunciar seu orgulho, a arrogante atitude de “nosso modo é o único jeito” e compartilhar com aqueles que morrerão em pecado a menos que ajuda seja enviada agora das nações mais ricas. O Ocidente deve dividir com o Oriente, conhecendo o que Jesus disse, “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40).
Tem os missionários nativos cometido erros? Sim, e seria uma mordomia pouco inteligente enviar nosso dinheiro livremente alhures sem conhecimento da honestidade e integridade de qualquer ministério. Mas o que não significa que não devemos ajudar o movimento nativo missionário.
A América do Norte está numa encruzilhada. Podemos endurecer os nossos corações às necessidades do Terceiro Mundo – continuando na arrogância, orgulho e egoísmo – ou podemos nos arrepender e nos mover com o Espírito de Deus. Qualquer que seja o nosso caminho, as leis de Deus continuarão atuando. Se nós fecharmos nossos corações para os perdidos do mundo que estão morrendo e indo para o inferno, nós convidamos o julgamento de Deus e a mais certa ruína de nossa abundancia. Mas, se nós abrirmos nossos corações e dividirmos, será o começo de novas bênçãos e restauração.
Eis porque eu creio que a resposta para os crentes Norte Americanos para o grito do meu coração é mais do que uma questão de missões que pode ser desprezada como qualquer apelo ou convite para um banquete. Resposta para as necessidades dos perdidos no mundo está diretamente ligada a crenças espirituais e bem-estar de cada crente. Enquanto isso, os desconhecidos irmãos da Ásia continuam levantando suas mãos a Deus em oração, pedindo a Ele para suprir suas necessidades.. Eles são homens e mulheres do mais alto calibre. Eles não podem ser comprados. Muitos têm desenvolvido uma devoção a Deus que os faz odiar a idéia de tornar-se servos de homens e instituições religiosas por lucro.
Eles são os verdadeiros irmãos de Cristo a respeito dos quais a Bíblia fala, andando de aldeia em aldeia enfrentando espancamentos e perseguições para levar Cristo para animistas, Budistas, comunistas, Hindus, Muçulmanos e muitos outros povos que ainda não receberam as boas novas de Seu amor.
Sem medo de homens eles estão dispostos, como seu Senhor, a viver como ele viveu – dormindo à beira das estradas, andando famintos e mesmo morrendo a fim de compartilhar sua fé. Eles vão mesmo achando que o recurso previsto para sua missão acabou (used up?).Eles estão determinados a pregar mesmo sabendo que isto significará sofrimento. Por quê? Porque eles amam as almas perdidas que estão morrendo diariamente sem Cristo. Eles estão ocupados demais em fazer a vontade de Deus para envolver-se em política de igrejas, em reunião de comitês, campanhas para levantamento de recursos, e esforços de relações públicas.
É o mais alto privilégio dos ricos Cristãos do Ocidente compartilhar em seus ministérios enviando ajuda financeira. Se nós não cuidarmos o bastante para patrocina-los – se nós não obedecemos ao amor de Cristo e enviar-lhes o sustento – nós estamos dividindo a responsabilidade por aqueles que vão para as chamas eternas sem jamais ter ouvido do amor de deus. Se evangelistas nativos não podem ir porque ninguém os enviou, a vergonha pertence ao
REVOLUTION IN WORLD MISSIONS 182
Corpo de Cristo aqui porque tem os recursos para ajuda-los. E se aqueles recursos não são dados ao Senhor, eles rapidamente desaparecerão. Se a igreja do Ocidente não for uma luz para o mundo, o Senhor tomará o seu castiçal.
Negar que o pobre e o perdido não existem pode ser uma alternativa. Mas desviar os nossos olhos da verdade não eliminará nossa culpa. Gospel for Asia existe para relembrar aos Cristãos ricos e prósperos, que existe um faminto, necessitado, mundo de pessoas perdidas lá fora a quem Jesus ama, e pelo qual Ele morreu. Você quer juntar-se a nós em nosso ministério por eles?
Capítulo 21
Uma Resposta do Terceiro Mundo
Muitos Ocidentais preocupados com missões têm crescido ouvindo um refrão clássico: “Envie Americanos.”
Eles nunca têm sido questionados para considerar alternativas melhores, mais adequadas às mudanças geo-políticas. É duro para alguém me ouvir reinterpretando as histórias contadas pelos missionários Ocidentais das dificuldades e de ministérios infrutíferos como indicadores de métodos antiquados e não apropriados
Mas a maior barreira para a maioria dos Norte Americanos é idéia que alguém de algum lugar pode fazer melhor. Questões a respeito de nossos métodos e garantias para administração financeira, enquanto freqüentemente sinceras e bem intencionadas, as vezes emanam de um profundo poço de desconfiança e preconceito.
Em uma de minhas viagens para a Costa Oeste, fui convidado para me reunir com um comitê de uma igreja que sustentava 75 missionários americanos. Após compartilhar nossa visão para o apoio aos missionários nativos, o presidente do comitê disse, “Temos sido questionados para o sustento de missionários nacionais antes, mas não temos encontrado uma maneira satisfatória de manter esses nacionais sob controle seja para o dinheiro que enviamos seja para o trabalho que fazem.” Eu senti que ele falou por todo o comitê.
Foi difícil esperar para responder. Esta polêmica sobre auditagem, responsabilidade é uma das objeções mais freqüentemente levantadas a respeito do patrocínio dos nativos missionários no Terceiro Mundo, e eu posso entender por que. Realmente, eu concordo é extremamente importante que haja responsabilidade e transparência em cada área do ministério. A excelência na mordomia demanda isto.
Então eu detalhei como nós lidamos com a matéria.
“A fim de tornar a pessoa responsável nós precisamos de alguma norma pela qual possamos medir seu desempenho,” eu disse. “Mas que critério deveríamos usar? Submeter nossos missionários a uma auditoria anual independente poderia ser adequada para verificar se eles utilizaram sabiamente o dinheiro?”
Eu levantei outras questões. “Quais critérios a respeito das igrejas que eles construíram ou sobre os projetos que eles empreenderam? Deveriam eles se avaliados de acordo com padrões e metas de alguma agência de missões ou prescritas por denominações? O que a respeito das almas que eles ganharam e sobre os discípulos que fizeram? Teria qualquer denominação critérios para avaliar aqueles? Qual o critério para avaliar seu estilo de vida no campo missionário ou os frutos que eles produziram? Qual destas categorias deveria ser usada para fazer destes nativos, missionários confiáveis?”
Aqueles que tinham se reclinado nas poltronas agora estavam inclinados sobre a mesa. Eu tinha lançado o fundamento de uma idéia que eu estava certo eles nunca tinham levado em consideração antes. Eu continuei: “Vocês cobram responsabilidade dos missionários americanos que vocês enviam para o exterior? Qual o critério que vocês usaram no passado para auditar as centenas de milhares de dólares investidos através dos missionários que vocês têm mantido até agora?”
Olhei para o presidente por uma resposta. Ele balbuciou algumas poucas frases antes de admitir que eles nunca tinham pensado em cobrar responsabilidades dos missionários Americanos, isto nunca foi uma preocupação entre eles.
“O problema.” Expliquei, “não é uma questão de confiabilidade mas de preconceito, desconfiança e sentimentos de superioridade. Estas são as razões que postergam o amor e sustento para nossos irmãos no Terceiro Mundo que estão trabalhando para ganhar seu próprio povo para Cristo.” Continuei com esta ilustração: “Três meses atrás viajei para a Ásia para visitar alguns dos irmãos que nós apoiamos. Em um país encontrei um missionário Americano que por quatorze anos desenvolve alguns programas sociais para sua denominação. Ele veio para este país esperando estabelecer o centro de sua missão, e ele foi bem sucedido. Enquanto eu andava dentro do perímetro da missão passei por um homem com uma arma, sentado no portão. O conjunto era cercado por um certo número de edifícios com pelo menos meia dúzia de carros importados. Os funcionários estavam usando roupas Ocidentais, e uma criada estava cuidando de um dos filhos do missionário. A cena lembrava-me de um rei vivendo em um palácio com sua corte de vassalos cuidando de cada uma de suas necessidades. Eu tenho, em 18 anos de viagens, e tenho visto esta cena repetida muitas vezes.”
De conversas com alguns dos missionários nativos,” continuei, “vim a saber que este Americano e seus colegas viveram parecendo reis com seus servos e carros. Eles não tinham contato com o pobre nas vilas circunvizinhas. O dinheiro de Deus está investido em missionários como este que gozam um estilo de vida que eles não poderiam manter nos Estados Unidos – um estilo de vida de um homem rico, separado pela economia e distancia dos missionários nativos que andam de pé descalço, pobremente vestidos mesmo para os nossos padrões Asiáticos e algumas vezes por dias sem comer. Estes nacionais, em minha opinião, são verdadeiros soldados da cruz. Cada um dos irmãos que nós sustentamos têm estabelecido uma igreja em menos de doze meses, e alguns tem começado mais de vinte igrejas em três anos.”
Eu contei de outro incidente em meu próprio país a Índia. Apesar da Índia estar fechada para novos missionários, alguns missionários Ocidentais ainda vivem lá desde a muito tempo, e algumas denominações conseguem a entrada de uns poucos profissionais novos, tais como médicos e professores. Visitei um dos hospitais missionários na Índia onde alguns destes médicos missionários e seus colegas trabalhavam. Todos vivem em mansões ricamente mobiliadas.Um tem 12 servos para cuidar dele e de sua família: um para cuidar do jardim, outro para cuidar do carro, outro para cuidar da criança, dois para cozinhar em sua cozinha, um para cuidar das roupas da família, e assim por diante. E em oito anos este missionário não ganhou ninguém para Jesus nem estabeleceu uma única igreja.
“Qual o critério?” eu ousei perguntar, “foi usado pelas duas denominações que enviaram estes homens para avaliação de seus resultados? Por outro lado,” continuei, “existe um hospital custando milhões para construir e mais milhões para manter o grupo de funcionários com Europeus e Americanos. Em 75 anos, ninguém viu, uma igreja do Novo Testamento foi estabelecida lá. Alguém já pediu por uma auditoria em tão infrutífero trabalho?
Estas ilustrações não são exemplos isolados,”assegurei para minha audiência. “Durante meus 18 anos de viagens através da Ásia tenho visto missionários Ocidentais vivendo consistentemente num nível econômico muitas vezes acima do povo entre os quais eles trabalham. E os nacionais trabalhando com eles são tratados como servos e vivem em pobreza enquanto estes missionários aproveitam a luxúria da vida.”
Eu contrastei estes exemplos com aqueles que os nacionais estão fazendo.
“Lembram-se da ilustração de um hospital multimilionário em dólar e nenhuma igreja? Eu perguntei. “Bem, quatro anos atrás nós começamos apoiando um missionário nativo e 30 colaboradores que tinha começado uma missão somente a poucas milhas do hospital. Seu grupo cresceu e atinge 349 colaboradores, e centenas de igrejas têm sido plantadas. Outro nativo missionário, um de seus colaboradores, estabeleceu mais de 30 igrejas em três anos. Onde vivem estes irmãos? Em cabanas exatamente como o povo com quem eles trabalham. Eu poderia dar a vocês centenas de histórias que ilustram o fruto de vidas dedicadas. É como o Livro de Atos sendo escrito uma vez mais.
“Vocês estão vendo a auditoria dos nativos missionários, que responsabilidade é requerida por vocês para dar recursos para eles?
Lembrem-se do que Jesus disse, “Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.” (Mateus 11:18-19).
O fruto, apontei, é o teste real. “... pelos seus frutos os conhecereis,” disse Jesus (Mateus 7:20). Pulo falou a Timóteo que considerasse duas coisas em sua vida. E estas duas coisas, acredito, são o critério Bíblico para responsabilidade. Ele falou a Timóteo para olhar pela sua própria vida e cuidar do ministério com o qual estava comprometido. A vida do missionário é o meio de sua mensagem.”
Três horas tinham se passado, e ainda a sala permanecia silenciosa. Eu senti que tinha permissão para continuar.
“Você pediu-me para lhe dar m método de manter nosso missionário nativo confiável. Além dos temas que tenho levantado, Gospel for Ásia tem procedimentos definidos para assegurar que sejamos bons mordomos do dinheiro e oportunidades que o Senhor nos apresenta. Mas nossos métodos e condições refletem uma perspectiva diferente no modo de fazer missões.
“Primeiro, Gospel for Ásia, assume que nós os que somos chamados, somos chamados para servir e não para ser servidos. Nós andamos diante de milhões de pobres e destituídos na Ásia como nossas vidas como um testemunho aberto e um exemplo. Eu respiro, durmo e me alimento consciente de milhões perecendo aos quais o Senhor me manda amar e resgatar.”
Então explanei como Deus está alcançando o perdido, não através de programas mas através de indivíduos cujas vidas são tão comprometidas com Ele que Ele as usa como vasos para ungir o mundo perdido. Então nós damos total prioridade em saber como os missionários vivem. Quando nós começamos a sustentar um irmão, ele morava e dois pequenos quartos com piso de cimento. Ele sua esposa e quatro crianças dormiam sobre um tapete no chão.
Isto foi a quatro anos atrás. Numa recente visita a Índia eu o vi vivendo no mesmo lugar, dormindo sobre o mesmo tapete mesmo após seu grupo ter crescido de 30 para 349 membros. Ele lida com centenas de milhares de dólares para manter este enorme ministério funcionando, contudo seu estilo de vida não mudou. Os irmãos que ele trouxe para o ministério estão dispostos a morrer por amor a Cristo porque eles viram seu líder viver para Cristo justamente como o apóstolo Paulo fez.
“No Ocidente, as pessoas olham para homens com poder e riqueza. Na Ásia nosso povo olha para homens como Gandhi que, para inspirar um seguidor, estava disposto a renunciar a tudo para tornar-se como o último dos pobres. Responsabilidade começa com a vida do missionário.”
O segundo critério que nós consideramos,” expliquei, é a fertilidade daquela vida. Nosso investimento de dinheiro mostra resultados em vidas transformadas e igrejas estabelecidas. Que maior confiabilidade podemos requerer?”
Quando missionários vão para os países do Terceiro Mundo, eles são capazes de encontrar nacionais para segui-los. Mas esses nacionais com demasiada freqüência são enquadrados em distintivos denominacionais. Igual produz igual. Líderes missionários de denominações que voam para estes países e vivem em hotéis cinco estrelas atrairão para si mesmos os então chamados líderes nacionais que são iguais a eles. Então, infelizmente, estes chamados líderes nacionais que são acusados de gastar ou de mau utilizar grandes quantidades de dinheiro, em verdade eles freqüentemente somente seguiram o exemplo dados pelos seus semelhantes do Ocidente.”
Novamente me dirigi ao presidente: “Você tem estudado a vida e o ministério dos missionários Americanos que você sustenta? Eu acredito que você descobrirá que muitos poucos deles estão diretamente envolvidos em pregar a Cristo mas estão fazendo algum tipo de trabalho social. Se você aplicar os princípios Bíblicos que tenho esboçado, duvido que você sustentaria mais do que um punhado deles.”
Então voltei-me e pedi ao comitê de membros que avaliassem a si mesmos. “Se sua vida não está totalmente comprometida com Cristo, você não está qualificado para fazer parte deste comitê. O que significa que você não pode usar seu tempo, seus talentos ou seu dinheiro da maneira que você quer. Se você faz e ainda pensa que pode ajudar a dirigir o povo de Deus a alcançar os perdidos do mundo, você está escarnecendo de Deus em si mesmo. Você tem de avaliar como gasta cada dólar e tudo o mais que você faz à luz da eternidade. O modo de cada um de vocês viver a sua vida é onde nós começamos nossa cruzada para alcançar os perdidos deste mundo.”
Fiquei grato a Deus por ver que o Senhor falou a muitos deles. Houve lágrimas e a consciência da presença de Cristo entre nós. Este foi um momento de dor para mim, e eu estava contente quando a reunião se encerrou. Mas eu necessitava ser fiel ao chamado de Deus para a minha vida para compartilhar a visão das almas perdidas da Ásia com a riqueza dos Cristãos Ocidentais irmãos e irmãs que têm consigo o poder de ajuda-los